Realizou-se ontem (dia 12 de Abril), uma iniciativa da CDU de esclarecimento e protesto contra a intenção de encerramento da estação dos CTT de Santo Ovídeo.
Nesta acção, que contou com a participação de Jorge Sarabando e Paula Batista, candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, ficou patente o profundo descontentamento popular que tal decisão acarreta e os transtornos que trará para os habitantes e comerciantes desta zona. Acresce que esta estação está posicionada junto à mais movimentada estação de metro de Vila Nova de Gaia.
A CDU rejeita ainda a privatização desta Estação dos CTT ou a sua passagem para a Junta de Freguesia. A experiência mostra que nenhuma destas soluções em anteriores encerramentos serve as populações.
Está em curso um processo de passagem do serviço público postal e dos serviços dos CTT para a esfera privada, ou seja, a transformação de mais um serviço público em chorudo negócio para o capital.
A CDU repudia e lamenta o silêncio da Câmara Municipal neste processo, silêncio que se compreende no quadro de compromisso e apoio dos responsáveis autárquicos de Vila Nova de Gaia para com esta e outras opções de destruição de serviços públicos em Vila Nova de Gaia.
A CDU repudia igualmente a atitude dos responsáveis dos CTT que encerraram (por supostos motivos de segurança), a estação de Santo Ovídeo esta tarde, por causa do protesto da CDU. Tal atitude, que procurava culpabilizar os organizadores desta acção pela ausência de serviço neste dia, apenas colocou a nu a falta que esta estação fará se for encerrada, facto aliás bem compreendido pelos utentes.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 13 de Abril de 2013
CDU/GAIA
Realizou-se no dia 12 de Abril, uma iniciativa da CDU de esclarecimento e protesto contra a intenção de encerramento da estação dos CTT de Santo Ovídeo. Nesta acção, que contou com a participação de Jorge Sarabando e Paula Batista, candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, ficou patente o profundo descontentamento popular que tal decisão acarreta e os transtornos que trará para os habitantes e comerciantes desta zona. Acresce que esta estação está posicionada junto à mais movimentada estação de metro de Vila Nova de Gaia.
Jorge Sarabando e Paula Batista, primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Gaia, estiveram hoje de manhã no Centro Hospitalar de Gaia Espinho, prestando a solidariedade da CDU à luta dos enfermeiros em defesa do Sistema Nacional de Saúde, dos direitos dos utentes e profissionais.
Para a CDU, a linha de contenção e esmagamento da saúde pública é um caminho perigoso que põe em causa os direitos básicos e conquistas civilizacionais e que deve ser repudiado, quer pelos profissionais da saúde, quer pelos cidadãos.
A CDU relembra ainda que as condições deste Centro Hospitalar se degradam, com sérios prejuízos para a população de Gaia.
PS, PSD e CDS vão assumindo, no Governo e na oposição (consoante rodam nas cadeiras do poder), posições contraditórias face à necessidade da construção de um novo Hospital, num jogo perigoso de combate político partidário e eleitoral.
Da mesma forma, partilham responsabilidades no processo de sub-financiamento e desinvestimento na saúde, encerramentos de urgências, maternidades, valências hospitalares, encerramento e privatização das unidades de saúde primárias.
Os partidos da política de direita têm pautado a sua acção política por uma deterioração evidente da saúde pública, ao mesmo tempo que incentivam e defendem a penetração e ampliação de importância dos privados e dos grandes grupos económicos neste sector.
A CDU reafirma que existe outro caminho e outras alternativas. Os cortes cegos na despesa pública, o empobrecimento e a degradação das condições de vida das populações, conduzem o país ao abismo.
A CDU considera esta luta dos enfermeiros portugueses como mais um contributo para derrotar esta política e este governo, uma luta que põe a nu a degradação do sistema nacional de saúde, afirmando a convicção e empenhamento destes profissionais na sua defesa, enquanto garante da igualdade de oportunidades a todos os cidadãos de acesso a este direito fundamental e básico, consagrado na Constituição da República Portuguesa.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 12 de Abril de 2013
CDU/GAIA
Jorge Sarabando e Paula Batista, primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Gaia, estiveram hoje de manhã no Centro Hospitalar de Gaia Espinho, prestando a solidariedade da CDU à luta dos enfermeiros em defesa do Sistema Nacional de Saúde, dos direitos dos utentes e profissionais. Para a CDU, a linha de contenção e esmagamento da saúde pública é um caminho perigoso que põe em causa os direitos básicos e conquistas civilizacionais e que deve ser repudiado, quer pelos profissionais da saúde, quer pelos cidadãos.A CDU relembra ainda que as condições deste Centro Hospitalar se degradam, com sérios prejuízos para a população de Gaia.
Decorreu na passada quarta-feira, dia 3 de Abril, um Debate promovido pela CDU/Gaia, cuja actualidade e pertinência do tema, A Crise e a Produção Nacional, traduziu-o numa iniciativa participada, e com troca de ideias entre os participantes – militantes do PCP, amigos e simpatizantes da CDU.
O debate contou com a presença de Jorge Sarabando, actual eleito na Assembleia Municipal e primeiro candidato à Câmara Municipal pela CDU, e João Ferreira, Eurodeputado pelo PCP.
Num momento em que a alarmante taxa de desemprego do concelho coloca Vila Nova de Gaia no topo do desemprego nacional, é incontornável a responsabilidade de PSD e CDS que, na Câmara e no Governo, têm aplicado políticas que conduzem ao desastre social.
Quando uma Câmara Municipal decide em favor das grandes superfícies, liberalizando os seus horários ao domingo e licenciando arbitrariamente a abertura destes estabelecimentos, condena, inevitavelmente, o comércio tradicional ao desaparecimento e promove desemprego. Quando uma Câmara Municipal sobreavalia terrenos fabris, transformando-os em terrenos viáveis para construção; quando permanece inerte perante o encerramento de unidades industriais do concelho (Brax, Molin, Valsan, Valadares); quando nada faz perante sucessivos despedimentos em várias empresas ou constantes pedidos de lay-off; quando escolhe a política da cosmética e da propaganda; quando mente aos gaienses, fazendo promessas que não cumpre; quando extingue freguesias, dando assim um contributo decisivo para o fim de muitos serviços públicos e de proximidade; quando escolhe fazer obras de visibilidade, mas que pouco ou nada responde às necessidades efectivas da população; quando aprova a implementação de Mega-Agrupamentos escolares, não restam dúvidas em afirmar que a agenda política deste Executivo Camarário anda em linha com a do Governo. Partilham a cor política e a escolha de classe. Colocam-se ao lado do grande capital e da banca, e com as suas opções políticas atacam os direitos, a qualidade de vida e a dignidade dos gaienses. Esta foi uma das muitas ideias partilhadas no debate, cuja discussão foi alargada para uma escala europeia.
É inegável a influência das directivas comunitárias na situação actual do país. Portugal é um estado submisso, dependente, com políticas são decididas contra os seus interesses e contra os interesses do seu povo, por instâncias supranacionais, essencialmente dirigidas pelo grande capital transnacional e por um conjunto de estados mais fortes e mais ricos, o que ameaça seriamente a soberania e independência nacionais. E de futuro, no Conselho da União Europeia, 6 Estados-membro deterão 70% dos votos.
Portugal é hoje um país que foi empobrecido, não por via de ter perdido riqueza, mas porque as imposições externas da União Europeia e as políticas internas de PSD, CDS e PS foram destruindo a capacidade produtiva existente.
Hoje, Portugal tem uma agricultura que sofreu alterações profundas e cuja produção é bastante menor que as necessidades de consumo. Desde a adesão de Portugal à então CEE, perderam-se 41 explorações agrícolas por dia, nos primeiros dez anos desta adesão foi abatida 36% da frota pesqueira e reduzida 40% da captura de pescado. Ignorando o facto de Portugal ser o país da Europa com maior zona de mar para pesca, PSD, CDS e PS acenaram afirmativamente a estas políticas. Aceitaram e contribuíram também para arruinar a indústria do país, cujo contributo para o PIB é actualmente de 15% quando antes da adesão à União Europeia era de 30%. As políticas europeístas, conforme o PCP afirmou na altura, só fragilizaram Portugal - sendo políticas capitalistas, estão orientadas para a sobreposição dos países mais desenvolvidos e economicamente mais fortes, sobre os restantes.
O debate abordou também a questão da moeda única, tendo sido reconhecido que a adesão ao Euro, conforme o PCP previu, só veio destruir a economia nacional: o desemprego mais que duplicou, o poder de compra caiu a pique, o país está há uma década sem crescimento económico, o endividamento externo disparou, a produção industrial caiu 14%. Acontecimentos semelhantes aos da Grécia e Espanha. A União Europeia está cada vez mais carregada de desigualdades. Actualmente Portugal é consumidor dos países do centro e fornecedor de mão-de-obra barata.
No debate foram também faladas e analisados caminhos para o futuro. Caminhos que defendam os interesses nacionais, que rompam com estas políticas. Foi mencionada a necessidade de recuperar instrumentos de política económica e cambial, recuperar sectores estratégicos da economia para o Estado. Foi afirmada também a importância da soberania e independência nacionais, rejeitando firmemente imposições externas e federalismos.
A saída para a crise passa por colocar Portugal a produzir, de uma forma planificada, utilizando os recursos e as capacidades existentes orientadas para servir as necessidades do povo. Passa também por uma distribuição social e mais justa da riqueza criada, melhorando a qualidade de vida dos portugueses.
Só é possível defender os interesses de um país quando se defende afincadamente os interesses do Povo. E só se defende os interesses do Povo quando se defende os interesses dos trabalhadores.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 06 de Abril de 2013
CDU/GAIA
Decorreu na passada quarta-feira, dia 3 de Abril, um Debate promovido pela CDU/Gaia, cuja actualidade e pertinência do tema, A Crise e a Produção Nacional, traduziu-o numa iniciativa participada, e com troca de ideias entre os participantes – militantes do PCP, amigos e simpatizantes da CDU. O debate contou com a presença de Jorge Sarabando, actual eleito na Assembleia Municipal e primeiro candidato à Câmara Municipal pela CDU, e João Ferreira, Eurodeputado pelo PCP.
Decorreu no passado sábado, dia 16 de Março, a Marcha promovida pela CDU/Gaia, afirmação inequívoca de uma alternativa para o concelho, um projecto de ruptura com as actuais políticas, transparente e ao serviço da população de Gaia.
A marcha contou com centenas de pessoas que, desfilando da Rotunda de Sto. Ovídeo até à Câmara Municipal, deram voz a uma vontade de mudança, exigindo a construção efectiva do novo Centro Hospitalar de Gaia (prometido há mais de dez anos), o prolongamento da linha do metro até à Vila D’Este, mais emprego e emprego com direitos, mais apoio a associações culturais e desportivas. Foi uma marcha que defendeu os serviços públicos e de proximidade, as 24 freguesias, uma acção social que chegue, de facto, às famílias carenciadas, não se ficando só pela propaganda de tarifários sociais. Uma Marcha que denuncia uma taxa de desemprego superior a 22% e que identifica os responsáveis pela gravidade da actual situação social em Gaia.
Uma Marcha que deu corpo também a uma clara recusa das políticas seguidas por este Executivo Camarário, em tudo semelhantes às escolhas de classe de um Governo que está destruir o povo e o país, e com quem partilham a cor política e as práticas governativas – iguais em Gaia e no país.
Este é um Executivo que se demite das suas responsabilidades de governar para a população de Gaia quando vota favoravelmente à extinção das freguesias, quando concorda com o fim de serviços públicos e de proximidade, quando fica calado e inactivo perante os sucessivos despedimentos e encerramentos de empresas no concelho, quando dá o aval à implementação de mega-agrupamentos escolares, mesmo sabendo que tal significará mais desemprego e menos ensino.
É um Executivo que defende interesses opostos aos dos Gaienses quando escolhe construir teleféricos, marinas e parcometrar ruas e ruas pelo concelho, sem que invista esse mesmo esforço no melhoramento da rede escolar, no apoio a colectividades, na recuperação e melhoria da rede viária, na promoção da mobilidade.
É um Executivo que se mostra cego aos alarmes sociais quando negligencia as urbanizações camarárias e os seus moradores, quando implementa sucessivas taxas municipais, quando renega as suas responsabilidades e ignora o desemprego e pobreza alastrantes, quando continua subserviente às grandes cadeias de distribuição, pouco se importando que tal arruíne o comércio tradicional.
Este não é um Executivo que sirva Gaia, que sirva a Gaia, nem à sua população.
Chegou ao fim o tempo do ilusionismo, da cosmética e dos compadrios. É altura de dizer basta a um Governo e Executivo Camarário PSD/CDS e a um PS cúmplice e conivente em manobras de faz-de-conta.
É urgente romper com todas políticas que têm conduzido Gaia e o país a uma situação ruinosa.
No dia 16 de Março, a confiança desfilou pelas ruas de Gaia, com a força, a determinação e a vontade de construir uma alternativa. Uma alternativa fundamentada num projecto comprometido com a luta e a defesa dos direitos dos trabalhadores e da população, com a satisfação das suas necessidades e aspirações.
Um projecto de confiança, ao serviço do povo de Gaia, conduzido com honestidade e competência.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 18 de Março de 2013
CDU/GAIA
Decorreu no passado sábado, dia 16 de Março, a Marcha promovida pela CDU/Gaia, afirmação inequívoca de uma alternativa para o concelho, um projecto de ruptura com as actuais políticas, transparente e ao serviço da população de Gaia. A marcha contou com centenas de pessoas que, desfilando da Rotunda de Sto. Ovídeo até à Câmara Municipal, deram voz a uma vontade de mudança, exigindo a construção efectiva do novo Centro Hospitalar de Gaia (prometido há mais de dez anos), o prolongamento da linha do metro até à Vila D’Este, mais emprego e emprego com direitos, mais apoio a associações culturais e desportivas. Foi uma marcha que defendeu os serviços públicos e de proximidade, as 24 freguesias, uma acção social que chegue, de facto, às famílias carenciadas, não se ficando só pela propaganda de tarifários sociais. Uma Marcha que denuncia uma taxa de desemprego superior a 22% e que identifica os responsáveis pela gravidade da actual situação social em Gaia.