A PROSEGUR, empresa da área da vigilância, anunciou a intenção de nos próximos dias de proceder a um despedimento colectivo de cerca de 60 trabalhadores.
Este despedimento, a juntar aos milhares que têm produzido o desemprego de 1,5 milhões de portugueses, é a consequência mais geral das políticas conduzidas pelos sucessivos governos. Estas politicas brutalmente agravadas pelo “memorando de entendimento”, um autêntico pacto de agressão, subscrito pelos partidos da troika nacional (PS, PSD e CDS) e pela troika internacional (FMI, BCE e UE), tem constituído um pretexto para a condução de um brutal ataque aos direitos e remunerações de todos os trabalhadores.
No entanto, esta decisão é da responsabilidade da PROSEGUR que tem declarado milhões de euros de lucros anuais e que, com a cobertura das injustas decisões do governo PSD/CDS, reduziu para metade o pagamento das horas extraordinárias, reduziu o trabalho suplementar, folgas e feriados e retirou os respectivos dias compensatórios, quando não era obrigada a fazê-lo.
No sentido de aumentar os lucros à custa duma maior intensificação dos ritmos de trabalho e do agravamento das condições de trabalho, a PROSEGUR, e o patronato em geral, sentem as “costas quentes”, com os seus interesses protegidos pelo governo dos seus interesses, tratando injustamente os trabalhadores como responsáveis pela crise que vivemos.
Mas não são. Hoje os trabalhadores trabalham mais e recebem menos e vêm agravadas as suas condições de vida, enquanto as grandes fortunas aumentam cada vez mais.
Neste quadro, o anunciado despedimento colectivo de cerca de 60 trabalhadores da PROSEGUR vai traduzir-se em mais dificuldades e empobrecimento para dezenas de trabalhadores e suas famílias.
O PCP denúncia esta decisão, condena este despedimento colectivo e manifesta a sua solidariedade para com os trabalhadores atingidos, que devem manter-se unidos e informados no decorrer de todo o processo.
O PCP apela a todos os trabalhadores para que resistam e lutem, participando na Greve Geral do próximo dia 27 de Junho e na concentração que nesse dia se realiza na Av. dos Aliados no Porto, pelas 15 h30m.
Esta situação não constitui uma fatalidade. Com a luta é possível abrir caminho a outro governo e outra política.
Porto, 19 de Junho de 2012
A Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP
A PROSEGUR, empresa da área da vigilância, anunciou a intenção de nos próximos dias de proceder a um despedimento colectivo de cerca de 60 trabalhadores.Este despedimento, a juntar aos milhares que têm produzido o desemprego de 1,5 milhões de portugueses, é a consequência mais geral das políticas conduzidas pelos sucessivos governos. Estas politicas brutalmente agravadas pelo “memorando de entendimento”, um autêntico pacto de agressão, subscrito pelos partidos da troika nacional (PS, PSD e CDS) e pela troika internacional (FMI, BCE e UE), tem constituído um pretexto para a condução de um brutal ataque aos direitos e remunerações de todos os trabalhadores.


Uma delegação da CDU, acompanhada por Pedro Carvalho – Vereador e candidato a Presidente da Câmara do Porto – visitou hoje a zona da Ribeira-Barredo na freguesia de S. Nicolau. A Visita teve a intenção de fazer um balanço de dois mandatos de coligação PSD/CDS para esta Zona. O resultado é visível, abandono total das intervenções camarárias e da SRU.
A candidatura da CDU foi recebida na Reitoria da Universidade do Porto na manhã de 13 de Junho, para uma reunião com o Reitor Prof. Dr. José Carlos Diogo Marques dos Santos. A delegação da CDU, constituída por Pedro Carvalho, Vereador e candidato à Câmara do Porto e pelo escritor e professor do ensino superior, José António Gomes, apresentou o projecto de desenvolvimento da CDU para o Porto no âmbito estratégico de uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e a Universidade, focalizando sinergias que favoreçam as duas Instituições.
No quadro das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, a Organização da Cidade do Porto do PCP tem vindo a promover diversas iniciativas próprias com o intuito de abordar obras teóricas e literárias de Álvaro Cunhal, sublinhando a sua actualidade para a luta presente que os comunistas e outros democratas travam por um país mais justo.


