Sábado | 2 Dezembro | 11h | Hospital
O Governo PS e a Comissão Executiva do SNS decidiram encerrar temporariamente o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital da Póvoa, no dia 2 de Dezembro.
Não é novo este ataque ao Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde e não aceitamos o encerramento rotativo da urgência. Depois de já ter encerrado serviços por diversas ocasiões, o caminho para um encerramento definitivo de valências continua e tem de ser travado.
Trata-se de uma opção do Governo do PS de prosseguir uma política de destruição do SNS e outros serviços públicos em claro favor dos interesses privados no negócio da doença e o Hospital da Póvoa não fica de fora dessas intenções.
À semelhança de opções anteriores, o Governo PS terá do PCP e da população dos concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde forte oposição.
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A nova rede metropolitana de transporte rodoviário está anunciada para o dia 1 de Dezembro, após meses de sucessivos adiamentos.
A poucas horas da entrada em funcionamento, apesar de muita propaganda e diversas entrevistas de responsáveis políticos metropolitanos, continuam por disponibilizar aos utentes a maioria dos horários (em 12 dos 16 concelhos) e os poucos que já são públicos não estão suficientemente divulgados.
Acresce ainda um outro problema que decorre de atrasos na efectivação do sistema de controlo do serviço prestado pelos operadores, deixando os municípios e a Área Metropolitana do Porto sem reais condições de fiscalizar se os horários e carreiras estão efectivamente a ser cumpridos.
Estamos perante um processo que tem um problema de raiz, decorrente da opção errada de reduzir a STCP ao concelho do Porto e entregar a privados a operação nos restantes concelhos. A forma técnica e politicamente incapaz e incompetente como as Câmaras e a Área Metropolitana do Porto estão a conduzir o processo agrava tudo e acrescenta instabilidade à vida das pessoas.
A DORP do PCP reclama medidas urgentes para divulgação da informação em falta e exige que, perante a confusão a que a AMP nos conduziu, durante o mês de Dezembro coexistam o serviço actual e o novo serviço, permitindo um período de adaptação dos utentes à nova rede.
É com profundo pesar que o Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português informa do falecimento de Jorge Araújo.
Nascido a 26 de Setembro de 1936 em Vila Nova de Famalicão, Joaquim Jorge Alves de Araújo era membro do Partido desde 1957. Preso pela primeira vez ainda enquanto estudante da Faculdade de Direito de Coimbra em 1958, passou 12 anos da sua vida nas cadeias fascistas.
Na sequência de uma terceira prisão em 1962, da qual se evadiu três meses passados, passou à vida clandestina nesse mesmo ano. Já nessa condição em 1963 foi preso e condenado tendo cumprido dez anos de prisão. Assumindo tarefas diversas no período anterior à Revolução de Abril, Jorge Araújo foi membro da Direcção da Organização Regional do Norte do PCP de Abril de 1974 a 1976, ano em que é eleito para o Comité Central do PCP, órgão que integrou até 1996 e de cujos organismos executivos fez parte, do Secretariado de 1976 a 1990 e da Comissão Política de 1983 a 1992.
À família, o Secretariado do Comité Central do PCP endereça as suas sentidas condolências invocando o seu percurso de luta pela liberdade e a democracia.
o Secretariado do Comité Central do PCP
«É verdade que vamos ter eleições marcadas pela bipolarização.
Mas uma bipolarização, isso sim, entre a política ao serviço dos grupos económicos e a alternativa pelos trabalhadores, pelo povo e o País.
O que se vai confrontar é a política que abre as portas aos 25 milhões por dia de lucros dos grupos económicos e a alternativa pelo aumento dos salários para todos os trabalhadores e em particular para os 3 milhões que ganham até mil euros por mês. »
Paulo Raimundo no Comício «É hora de mudar de política» em Gondomar
Vê aqui a intervenção completa
Uma delegação da Direcção Regional do Porto do PCP esteve, hoje de manhã, presente na concentração de médicos em frente ao Centro Hospitalar São João que inaugurou o primeiro de dois dias de greve daqueles trabalhadores.
Num quadro em que a proposta de Orçamento de Estado agudiza a situação no SNS - ao mesmo tempo que canaliza cerca de 8 mil milhões de euros para o sector privado da doença - foi transmitida a solidariedade do PCP aos trabalhadores em luta por direitos, por melhores condições de trabalho, e pelo Serviço Nacional de Saúde.
Também na saúde é hora de mudar de política, atraindo e fixando milhares de trabalhadores que fazem falta nos serviços públicos, e reforçando o SNS.
Pelo aumento de salários
Contra o aumento do custo de vida
As ruas do Porto acolheram hoje muitos milhares de trabalhadores na manifestação convocada pela CGTP pelo aumento de salários e contra o aumento do custo de vida.
Uma delegação do PCP, integrando Alfredo Maia, deputado na Assembleia República, participou a manifestação valorizando a mobilização dos trabalhadores na exigência de respostas e soluções para os seus problemas, só possível com a mudança de políticas.