A convicta resistência dos trabalhadores da Cerâmica de Valadares continua, na defesa dos postos de trabalho e na luta pelos dois salários em atraso de meses já trabalhados, mas não remunerados. Há já muito tempo que dura esta luta, mas a força da união e da razão que está do lado dos trabalhadores desta empresa tem alimentado a firmeza da mesma, não desmobilizando.
Sem holofotes ou qualquer câmara televisiva ou fotográfica, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, veio manifestar o apoio e a solidariedade do Partido Comunista a esta justa luta. Apelou à união dos trabalhadores, salientando que quem não luta está já derrotado. Jerónimo de Sousa afirmou também que o PCP tudo fará para que os trabalhadores saiam vitoriosos nesta batalha; utilizando todos os meios disponíveis, desde a Assembleia da República, questionando o Governo e obrigando-o a tomar posição, na Assembleia Municipal, questionando a Câmara Municipal e chamando-a à sua responsabilidade neste processo, até à solidariedade activa e diária que tem feito parte da rotina destes últimos tempos, Jerónimo de Sousa comprometeu-se a defender a causa de luta destes trabalhadores, apelando ao mesmo tempo para que não desistam.
O que exigem não é nada que não lhes seja devido. É um direito! O direito ao trabalho e à remuneração. O direito a poderem pagar as suas contas, organizarem a sua vida, sem dependerem de caridadezinhas ou esmolas oferecidas esporadicamente e que não resolvem o problema de fundo.
Muitas são as promessas não cumpridas da Administração da empresa, que insiste em querer que os seus trabalhadores regressem aos seus postos de trabalho sem lhes colocar o salário nas contas bancárias. Uma Administração que permite que a cantina da empresa deixe de funcionar, não fornecendo refeições aos mesmos trabalhadores que não recebem há dois meses e que sucessivamente foram concedendo, durante muito tempo, o benefício da dúvida, acreditando que iriam receber o que lhes é devido. Uma Administração que retira o relógio de ponto, numa clara tentativa de intimidação e desmobilização destes trabalhadores. Uma administração que não dá sinais de pretender resolver a situação ou de querer esta fábrica, que conta com 90 anos de produção, a laborar.
Mas estes trabalhadores não abdicam do que é seu, sabendo que do seu lado reside a razão. Hoje, e como desde o primeiro minuto, o PCP estará ao lado dos trabalhadores da Cerâmica, sem qualquer oportunismo, demagogia ou aproveitamento político, ou sem intenção de transformar esta grave e preocupante situação num momento de promoção pessoal.
Não são necessárias as luzes da comunicação social para que os trabalhadores saibam que o PCP esteve, está e estará inquestionavelmente a defender os seus postos de trabalho, salários dignos e o fim da exploração. Porque é o PCP que os trabalhadores da Cerâmica de Valadares vêem todos os dias junto dos portões nos quais fazem piquete.
E foi esta sentida e verdadeira solidariedade que ficou patente na presença e nas palavras de Jerónimo de Sousa, no passado sábado, nos portões desta mesma empresa.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 07 de Fevereiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A convicta resistência dos trabalhadores da Cerâmica de Valadares continua, na defesa dos postos de trabalho e na luta pelos dois salários em atraso de meses já trabalhados, mas não remunerados. Há já muito tempo que dura esta luta, mas a força da união e da razão que está do lado dos trabalhadores desta empresa tem alimentado a firmeza da mesma, não desmobilizando.
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O vereador da CDU da Câmara do Porto, Pedro Carvalho, acusa a autarquia de nada fazer para melhorar as condições dos moradores que vivem sob a ponte Luís I, apesar de os alertas terem quase um ano.
Estas declarações foram feitas na sequência duma visita que no dia 5 de Fevereiro fez, acompanhado de outros eleitos da CDU na Assembleia Municipal e na Freguesia da Sé, à zona das escadas do Codeçal no Bairro da Sé. Em causa está o ruído e trepidação que, segundo Pedro Carvalho, aumentou “com a alteração do perfil da ponte para receber o metro e consequente alargamento”, há mais de 5 anos.
Esta situação tem trazido em permanente desassossego os moradores das escadas do Codeçal e da rua da Senhora das Verdades, que têm algumas casas que distam menos de meio metro da estrutura da ponte. No local o Vereador pode constatr a vibração e o barulho que ocorre sempre que uma composição do Metro passa no tabuleiro superior da Ponte de D. Luís. Uma moradora mostrou mesmo um pinaculo, com cerca de 30 kilos de peso, que se desprendeu da ponte e caiu no quintal, por sorte sem apanhar ninguém.
“Em Abril do ano passado fizemos um conjunto de requerimentos à câmara não só a apresentar as queixas dos moradores, mas para haver medições acústicas que foram efectuadas, e cujos resultados ainda não sabemos, nem por parte da câmara nem do metro do Porto”, afirmou o vereador da CDU.
A CDU voltou a pedir explicações em Setembro de 2011 e já em Janeiro deste ano, depois de novas queixas dos moradores, e agora vai voltar ao assunto em reunião de vereação “para reafirmar que os problemas não estão resolvidos”, que aquela é “uma zona de alguma carência social e que aquelas famílias tem o direito de ter garantida a sua qualidade de vida”.
Pedro Carvalho chama à atenção para o facto de “para além das 30 famílias que são afectadas fica ali o Centro Social da Sé com um infantário com cerca 90 crianças”. Segundo o vereador, “apesar dos vidros duplos e das crianças irem para a cave na altura da dormida, a verdade é que aquilo cria um desassossego muito grande”.
“Queremos que a câmara tome medidas junto da Metro do Porto e que se estude uma solução técnica para minimizar este problema”, afirmou ainda Pedro Carvalho.
O vereador da CDU da Câmara do Porto, Pedro Carvalho, acusa a autarquia de nada fazer para melhorar as condições dos moradores que vivem sob a ponte Luís I, apesar de os alertas terem quase um ano.
Estas declarações foram feitas na sequência duma visita que no dia 5 de Fevereiro fez, acompanhado de outros eleitos da CDU na Assembleia Municipal e na Freguesia da Sé, à zona das escadas do Codeçal no Bairro da Sé. Em causa está o ruído e trepidação que, segundo Pedro Carvalho, aumentou “com a alteração do perfil da ponte para receber o metro e consequente alargamento”, há mais de 5 anos.
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Militantes da organização do Sector Profissional do Mobiliário do PCP visitaram a empresa Persantos, Industria de Mobiliário, Lda, em Vilela, Concelho de Paredes, ontem, às 17:30 horas.
Foi dado a conhecer aos trabalhadores que através do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, foi solicitada a intervenção urgente das entidades competentes no sentido de repor a legalidade e salvaguardar os direitos dos cerca de 40 trabalhadores que se encontram com salários em atraso naquela empresa.
Pergunta feita pelo Grupo Parlamentar do PCP:
Destinatário:
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
A empresa Persantos, Indústria de Mobiliário, Lda., com sede em Vilela, concelho de Paredes, está sem pagar salários devidos aos seus trabalhadores.
São cerca de 35 a 40 os trabalhadores desta empresa da indústria do mobiliário que, de acordo com informações que nos foram transmitidas, não receberam o salário do mês de Dezembro, nem receberam o salário do mês de Janeiro.
Esta é uma situação inaceitável que se torna ainda mais grave e escandalosa pelo facto da administração da empresa ter colocado nas instalações da empresa um aviso ofensivo e indigno para com os trabalhadores através do qual pretendia comunicar o não pagamento dos salários e informava de que tal pagamento não tinha data prevista para se concretizar.
Pela sua natureza indigna, reproduz-se a seguir o teor deste ofensivo aviso, de que aliás existem fotografias:
“DADO A SITUAÇÃO ECONÓMICA GRAVE DO NOSSO PAÍS E EUROPA A NOSSA EMPRESA NÃO FUGIU À REGRA. PAGAREMOS LOGO QUE POSSÍVEL”.
Por outro lado, e de acordo com informações que também nos foram remetidas, a empresa não estará a cumprir o horário de trabalho (das 8:00 às 12:00 horas e das13:30 às 17:30 horas), já que os trabalhadores continuam a trabalhar até ás 18:30 horas – isto é, mais uma hora e meia diária do que o horário previsto – sem que este trabalho suplementar seja pago ou/e incluído nos recibos normais de pagamento.
Face ao descrito e ao teor totalmente inaceitável daquele insólito “aviso”, solicita-se ao Governo que, ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, e por intermédio do Ministério da Economia e Emprego, responda com muita urgência às seguintes perguntas:
1.Que medidas vai tomar esse Ministério, e a ACT, para que os trabalhadores da Persantos, Indústria de Mobiliário, Lda. possam receber os salários em dívida, relativos aos meses de Dezembro e de Janeiro?
2. Que medidas vão tomar, esse Ministério e a ACT, para que a lei e o pagamento devido pela prestação de horas extraordinárias seja também efectivamente liquidado aos trabalhadores desta empresa?
3. Que comentários faz o Ministério sobre o teor do “aviso” que a empresa usa para comunicar aos trabalhadores o não pagamento dos salários de Dezembro e de Janeiro?
Palácio de São Bento, sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2012
Deputado(a)s
HONÓRIO NOVO(PCP)
Militantes da organização do Sector Profissional do Mobiliário do PCP visitaram a empresa Persantos, Industria de Mobiliário, Lda, em Vilela, Concelho de Paredes, ontem, às 17:30 horas.
Foi dado a conhecer aos trabalhadores que através do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, foi solicitada a intervenção urgente das entidades competentes no sentido de repor a legalidade e salvaguardar os direitos dos cerca de 40 trabalhadores que se encontram com salários em atraso naquela empresa.
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Face ao agendamento, para a próxima reunião da Câmara Municipal do Porto, de um ponto
para votação do pedido de suspensão do mandato do Vereador Manuel Gonçalves, “ por um
período de 30 dias, renováveis por idênticos períodos até que a reabilitação esteja
comprovada”, a CDU – Coligação Democrática Unitária entende tornar pública a seguinte
posição:
1. O clima de instabilidade que se vive na Câmara Municipal do Porto deve-se à existência
de um clima de “fim de festa” (tal como a CDU denunciou aquando da passagem do
segundo ano do actual mandato) inerente à impossibilidade de recandidatura de Rui Rio
e à tentativa de salvaguarda da ocupação pública por parte de muitos daqueles que o
acompanharam durante estes anos.
2. Efectivamente, e para além da saída de diversos dirigentes municipais, a opção dos
dois Vereadores eleitos do CDS de trocarem o seu cargo por outros cargos públicos
melhor remunerados e com um período de vigência para além de Outubro de 2013 é
demonstrativa do estado de espírito que se vive no seio da coligação PSD/CDS. Sendo
de salientar que no caso do ex-Vice Presidente da Câmara Municipal do Porto, Álvaro
Castello-Branco, ter sido apresentado também um pedido de suspensão, neste caso
por um ano.
3. A recente denúncia pública de que Vereador Manuel Gonçalves, substituto do Vereador
Manuel Sampaio Pimentel, tinha sido considerado, em 2008, insolvente – o que o
impedia, legalmente, de se ter candidatado à Câmara Municipal do Porto em 2009, veio
ainda agravar a situação que se vive na Câmara Municipal do Porto.
4. A CDU sempre se recusou a comentar a situação de insolvência do Vereador Manuel
Gonçalves, na medida em que considera que, esse, é um assunto da sua esfera
privada e que apenas tem relevância política pelo facto de pôr em causa a credibilidade
e o funcionamento da Câmara Municipal do Porto.
5. Deste modo, e fiel a este princípio, a CDU considera inadmissível a proposta que Rui
Rio agora apresenta à Câmara Municipal do Porto e o seu silêncio em torno desta
questão. O Presidente da Câmara não pode «lavar as mãos como Pilatos», tinha a
obrigação de se pronunciar sobre esta questão, acautelar que esta situação não trará
prejuízos para o município e solicitar a intervenção dos poderes públicos competentes
para dirimir esta situação
6. A proposta apresentada é Inadmissível não só porque há duvidas fundados da sua
legalidade (pois a existência de reabilitação no futuro não retira a ilegalidade da
candidatura no passado) mas também porque a proposta apresentada de suspensão do
mandato por 30 dias, prorrogáveis por iguais períodos, até que a reabilitação do
Vereador Manuel Gonçalves esteja comprovada, significa, objectivamente, a tomada de
posse de um vereador substituto precário, com contratos mensais, renováveis ou não.
7. Esta situação não é admissível para qualquer Vereador, tornando-se impraticável no
caso de um Vereador com responsabilidades atribuídas (ainda por cima num quadro em
que há uma nítida fragilização da maioria, com a tomada de posse de Vereadores que
para isso não estavam preparados – como se demonstra pela mudança de pelouros
que Rui Rio se viu obrigado a fazer, dois meses depois da última remodelação,
aquando da deserção do seu então Vice-Presidente).
8. Efectivamente, um Vereador com competências delegadas, com a responsabilidade por
serviços municipais, não pode ser um Vereador cujo mandato é renovado, ou não,
mensalmente. Um Vereador nessas condições nunca será um Vereador de corpo
inteiro, com capacidade para coordenar um pelouro e/ou dirigir serviços municipais,
nem para corporizar políticas municipais.
9. Esta situação é demasiado clara para que Rui Rio se aperceba da mesma, pelo que a
sua defesa apenas pode ser compreendida à luz do desespero que este tem quando
constata que, pela primeira vez na história do Poder Local Democrático no Porto, a
maioria que governa a cidade pode chegar incompleta ao fim do seu mandato – de
acordo com a lei, o CDS, depois de Manuel Gonçalves apenas tem uma candidata na
lista da coligação PSD/CDS (precisamente a última suplente!) que, se não assumir as
suas funções, provocará uma situação de vazio na Câmara, reduzindo a coligação
PSD/CDS a apenas 6 Vereadores.
10. De igual modo, a CDU não pode aceitar que, suspendendo o seu mandato, o Vereador
Manuel Gonçalves mantenha funções como as de Presidente do Conselho de
Administração da Águas do Porto – situação que, a verificar-se, constituiria (mais) um
atentado à ética e uma tentativa de contornar a lei.
11. Assim, a CDU – Coligação Democrática Unitária não pode concordar com a solução
preconizada por Rui Rio para resolver um problema da coligação PSD/CDS,
considerando que a mesma põe em causa a credibilidade e a operacionalidade da
Câmara Municipal do Porto e fere, irreversivelmente, o Vereador que venha a substituir
o Vereador Manuel Gonçalves durante o seu período de suspensão.
Porto, 3 de Fevereiro de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Face ao agendamento, para a próxima reunião da Câmara Municipal do Porto, de um pontopara votação do pedido de suspensão do mandato do Vereador Manuel Gonçalves, “ por um período de 30 dias, renováveis por idênticos períodos até que a reabilitação esteja comprovada”, a CDU – Coligação Democrática Unitária entende tornar pública a seguinte posição:
1. O clima de instabilidade que se vive na Câmara Municipal do Porto deve-se à existência de um clima de “fim de festa” (tal como a CDU denunciou aquando da passagem do segundo ano do actual mandato) inerente à impossibilidade de recandidatura de Rui Rio e à tentativa de salvaguarda da ocupação pública por parte de muitos daqueles que o acompanharam durante estes anos.
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