Pedro Carvalho vereador e candidato à Câmara Municipal do Porto, visitou no passado domingo o Cais do Ouro na sequência dos recentes acontecimentos ocorridos entre novos proprietários da embarcação Flor do Gás, que efectua a travessia entre Lordelo do Ouro e a Afurada, e os pescadores que atracam os barcos neste embarcadouro. Na sequência desta visita, a CDU sublinha as seguintes considerações:
Atracagem dos pescadores profissionais
Segundo foi relatado à CDU, os pescadores foram impedidos de atracar na noite de S. João, quando voltavam do trabalho, tendo-lhes sido comunicado que apenas estavam permitidas a atracagem de embarcações de luxo. Reportaram que acrescentando a este incidente, outros se foram repetindo, como ameaças diárias, generalizadas num sentido autoritário dos proprietários da lancha para com os pescadores, que há mais de meio século utilizam, juntamente com a lancha, este embarcadouro.
Os pescadores lesados com estes incidentes pediram esclarecimentos à APDL, cuja resposta foi de que o uso do embarcadouro seria da exclusividade dos proprietários da lancha. Em declarações aos órgãos de comunicação social, uma fonte da APDL referiu que o embarcadouro não é de utilização exclusiva da lancha, apenas esta tem uso prioritário e que as plataformas são da APDL e de uso público, pelo que não têm uso privativo atribuído.
Casa dos Pescadores
Outro incidente que pela proximidade e pela ligação a esta comunidade merece atenção é a colocação à venda pela Segurança Social de um edifício, apelidado por “Casa dos Pescadores. Este edifício, comprado há mais de 60 anos pelos pescadores, que se quotizaram e criaram uma associação mutualista, servia a grande comunidade piscatória de então e também a população de Lordelo do Ouro. Tinha, dizem os relatos, barbearia, enfermaria, médico, e um local onde as meninas poderiam aprender “Lavores”. O edifício foi expropriado durante a ditadura fascista e era o elemento primário de base territorial da organização do trabalho marítimo. O edifício, hoje na tutela do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, está desocupado há cerca de uma dezena de anos.
Na Assembleia de Freguesia de Lordelo do Ouro, a CDU levantou já há 3 anos a hipótese de o edifício voltar a conter um programa de usufruto para a população. Quando a Junta de Freguesia o colocou o problema obteve a recusa da Segurança Social.
O assunto foi levado à Assembleia Municipal do Porto no dia 17 de Setembro de 2012, com uma proposta da CDU, aprovada por unanimidade (em anexo), e foi mantido em cima da mesa na Assembleia de Freguesia de Lordelo do Ouro. Além de a proposta não ter sido executada, apesar da aprovação, o edifício encontra-se à venda, na iminência de passar para mãos de privados, impossibilitando o usufruto público das instalações.
Pedro Carvalho irá levantar estas questões na próxima reunião do Executivo Municipal e exigir que sejam feitas as diligências necessárias para o esclarecimento e resolução das situações anteriormente referidas.
Estas matérias serão também colocadas na Assembleia da República por Honório Novo, Deputado e 1º candidato à Assembleia Municipal do Porto. Atentamente O Gabinete de Imprensa da CDU- Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto Porto, 2 de Julho de 2013
Pedro Carvalho vereador e candidato à Câmara Municipal do Porto, visitou no passado domingo o Cais do Ouro na sequência dos recentes acontecimentos ocorridos entre novos proprietários da embarcação Flor do Gás, que efectua a travessia entre Lordelo do Ouro e a Afurada, e os pescadores que atracam os barcos neste embarcadouro. Na sequência desta visita, a CDU sublinha as seguintes considerações:
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Hoje é o último dia que o comboio parte do Porto para Vigo mantendo as
paragens em Ermesinde, Trofa, Famalicão, Nine, Barcelos, Barroselas, Viana do
Castelo, Âncora-Praia, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Tui, Porriño e
Redondela de Galícia.
De imediato, haverá uma redução do tempo de percurso já que a ligação
Porto-Vigo será directa, mas isto também quer dizer que importantes centros
populacionais e económicos serão excluídos da utilização deste meio de
transporte.
A linha Porto-Vigo chegou a ser considerada uma das prioridades no projecto
europeu da rede de alta velocidade tendo garantido um importante financiamento
comunitário no âmbito dos fundos de coesão e da linha específica de financiamento
às redes transeuropeias.
Apesar disso trata-se de uma linha obsoleta graças a um tempo de percurso
com duração de cerca de três horas e meia, carruagens com dezenas de anos e sem
condições para o transporte de passageiros. Mas as medidas anunciadas para
“melhorar” a linha estão a ajudar a acabar definitivamente com ela.
Para além disso, segundo as notícias vindas a público, o objectivo do governo
é alcançar – apenas em 2016 - uma ligação tipo Intercidades entre Porto e
Vigo. Trata-se de um objectivo de muito pouca ambição e visão, incapaz de
rentabilizar todas as potencialidades e de servir as reais necessidades da região e
do país.
A linha Porto-Vigo, além da sua modernização e electrificação e da sua
dotação com carruagens atractivas e confortáveis, precisa imperiosamente de
integrar a rede de bitola europeia, sob pena de correr o sério risco de ficar isolada
em termos de ligações ferroviárias ao resto da Europa.
É por isso que esta alteração não dá resposta às necessidades dos
utentes, que na passada sexta-feira ainda nem sequer dispunham de informação
sobre quais as alternativas de que podiam dispor para viajar até aos destinos
que agora são “riscados” da linha Porto-Vigo.
É inadmissível que o governo e a CP façam uma alteração desta dimensão
mantendo os utentes no escuro.
A DORP do PCP denuncia esta menorização da importância da ligação Porto-
Vigo para o desenvolvimento da região e para a dinamização da sua economia,
protesta contra o tratamento desrespeitoso dos utentes e reclama a revisão da
decisão tomada.
01.07.2013
A DORP do PCP
Hoje é o último dia que o comboio parte do Porto para Vigo mantendo asparagens em Ermesinde, Trofa, Famalicão, Nine, Barcelos, Barroselas, Viana do Castelo, Âncora-Praia, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Tui, Porriño e Redondela de Galícia.
De imediato, haverá uma redução do tempo de percurso já que a ligação Porto-Vigo será directa, mas isto também quer dizer que importantes centros populacionais e económicos serão excluídos da utilização deste meio de transporte.
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