Da Cordoaria à Ribeira foram muito aqueles que quiseram juntar-se ao desfile da CDU e afirmar nas ruas da cidade do Porto um valor essencial desta candidatura: a soberania nacional.
Mas este não é apenas um pilar do compromisso e postura da CDU ("cá dentro e lá fora") é também um pilar fundamental de qualquer projecto que defenda o desenvolvimento do país e de construção de uma outra Europa, de paz e democrática, de relações entre povos e estados iguais em direitos e deveres.
Sustentada numa crítica radical "ao que existe", a CDU aponta a defesa dos interesses nacionais em confronto dos interesses e regras - não "da Europa" como gostam de afirmar os responsáveis e a propaganda da UE e os partido servis aos seus ditames - mas das multinacionais das potências da União Europeia, como único caminho não apenas para libertar o país de amarras externas mas para defender o próprio direito democrático do povo português em decidir do seu futuro.
A mobilidade é estratégica na AMP, seja para as questões da qualidade de vida das populações, seja para o desenvolvimento da própria Área metropolitana.
Durante anos, mais de 20, batalhamos sozinhos para a implementação do passe único. Felizmente foi possível concretizar, com grandes poupanças para os utentes e crescimento muito significativo do uso de transportes públicos.
A DORP do PCP denunciou no passado dia 3 de Maio que o distrito do Porto seria o único a manter portagens nas ex-SCUT, fruto do chumbo da proposta do PCP e da exclusão das ex-SCUT do distrito da proposta do PS.
Após a denúncia do PCP, vem agora a distrital do Porto do PSD reagir à discriminação do distrito do Porto que é a única região do país que passará a ter portagens nas ex-SCUT, considerando que se trata de uma medida discriminatória que ignora o distrito, adiantando ainda que vai reunir com o governo e os deputados do seu partido.
Face aos acontecimentos registados na madrugada de sábado, na cidade do Porto, em que vários imigrantes foram objecto de agressões, o Secretariado da DORP do PCP manifesta a sua solidariedade para com estas pessoas e o seu veemente repúdio e condenação, exigindo o apoio às vítimas e o célere apuramento do que aconteceu e punição dos responsáveis.
A Assembleia da República rejeitou, ontem, um projecto de lei do PCP para a eliminação de um conjunto de portagens em ex-SCUT, incluindo na região do Porto, e a consequente reversão das concessões a privados.
Apesar de ter sido aprovado um projecto de eliminação apresentado pelo Partido Socialista, que ao longo dos anos chumbou sistematicamente iniciativas do PCP, a solução é incompleta, porque não abrange nenhuma ex-SCUT do distrito do Porto (A41, a A42 e a A29, bem como os pórticos da A4 e da A28 existentes no distrito) e porque não reverte as concessões.
A existência de taxas de portagens nas antigas autoestradas SCUT constituiu um rude golpe no tecido económico da região e agravou as já difíceis condições de vida de todos aqueles que, sem alternativas, circulam nestas vias estruturantes.