1. A Câmara Municipal aprovou – com o voto contra do PCP – um concurso público para a contratação de uma empresa de trabalho temporário.
É conhecido que a precariedade laboral em Portugal – seja qual for o ramo ou sector de actividade – atinge os seus níveis mais aviltantes e indignos na forma como homens e mulheres são colocados a trabalhar “à hora”, “às noites ou às manhãs”, “à semana ou à quinzena” através da intervenção e intermediação deste tipo de empresas de “trabalho temporário”, conhecidas na gíria como empresas de “aluguer de mão de obra” (as mais das vezes de mão de obra quase escrava).
Decorridos cerca de 3 quartos do mandato autárquico, há condições para interpretar as principais linhas de orientação política das diferentes forças presentes nos órgãos municipais. A concretização de opções tão negativas para a cidade como aquelas que a Coligação PSD/CDS tem imposto, obriga à reflexão sobre as alternativas disponíveis e à avaliação das forças de oposição.
A Comissão Concelhia de Santo Tirso do PCP fez uma primeira análise ao novo mapa judiciário, sobre a qual entende tornar público o seguinte:
1.Preocupação quanto à redução de 230 comarcas judiciais (tribunais de 1ª instancia) para as integrar nas futuras 35 novas comarcas, passando Santo Tirso a deixar julgar determinados processos que julga actualmente;