A DORP do PCP, reunida no passado fim-de-semana procedeu à análise da situação política e social e do desenvolvimento da luta no distrito do Porto, designadamente dos trabalhadores e das populações de que o 25 de Abril e o 1º de Maio foram expoentes maiores. A DORP do PCP definiu ainda aspectos fundamentais da actividade e da intervenção do Partido no distrito do Porto, com o agendamento de mais de 100 acções em todo o distrito, destacando-se a convocação de um desfile de protesto sob o lema “Basta de retrocesso. Com o PCP: Emprego, Produção, Justiça social”.
Ontem, Rui Rio apresentou a sua demissão da administração da Metro do Porto, numa atitude demagógica e de vitimização de quem defende o olha para o que eu digo (cortou a totalidade do subsidio aos cantoneiros da Câmara do Porto em 2006) mas não olhes para o que eu faço (manteve parte do seu vencimento na Metro do Porto).
A vitimização, os dois pesos e duas medidas A decisão agora anunciada por Rui Rio, de demissão da Metro do Porto, não pode deixar de ser vista como mais uma operação de vitimização, que deve ser interpretada à luz de uma gestão metropolitana, sob sua presidência, de clara submissão às pretensões do governo. Rui Rio é responsável pela entrega ao governo da maioria no Conselho de Administração e cúmplice nos longos atrasos no desenvolvimento do projecto Metro do Porto.