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27 março 2012

CDU questiona Câmara Municipal sobre a Esquadra de Canidelo e rede de Ensino Pré-Escolar

Após anos de espera, finalmente em Setembro de 2011 tem início a construção da Esquadra de Canidelo, com o objectivo de servir as populações de Canidelo, Madalena e Valadares. Uma das muitas obras anunciadas por Luis Filipe Menezes como uma “realidade porque fizemos o trabalho de casa e obtivemos co-financiamento de fundos comunitários, da administração central e de privados.”
Uma afirmação que cai no vazio, juntando-se a outras tantas, já que as obras em questão pararam em Dezembro de 2011.
É neste contexto que a CDU coloca a seguinte pergunta na Assembleia Municipal:
Oportunamente a Câmara anunciou, de forma destacada, um conjunto de obras na freguesia de Canidelo, nomeadamente uma Esquadra, cuja construção efetivamente se viria a iniciar.
Contudo, tais obras foram suspensas em Dezembro passado e assim se mantêm.
Ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicito receber as seguintes informações:
1. quais foram os motivos da paragem da obra?
2. que diligências já foram, ou vão ser, efetuadas pela Câmara para que a obra possa prosseguir rapidamente?
Ainda no que respeita à freguesia de Canidelo, e sabendo a CDU da premente situação na área da Educação, forma levantadas questões referentes à construção de salas para o Ensino Pré-Escolar, que transcrevemos:
No âmbito das competências que, na área da Educação, estão cometidas à Câmara Municipal, o pré-escolar é ainda o ciclo que mais problemas apresenta no Concelho, e com a construção dos “centros escolares” apenas serão resolvidos, e parcialmente, problemas das freguesias urbanas.
Considerando a baixíssima cobertura da rede concelhia neste nível de ensino, em particular na Freguesia de Canidelo, e ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicito ser informada sobre para quando prevê a câmara a construção de salas para pré-escolar na freguesia de Canidelo, e quantas.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 26 de Março de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
esquadraApós anos de espera, finalmente em Setembro de 2011 tem início a construção da Esquadra de Canidelo, com o objectivo de servir as populações de Canidelo, Madalena e Valadares. Uma das muitas obras anunciadas por Luis Filipe Menezes como uma “realidade porque fizemos o trabalho de casa e obtivemos co-financiamento de fundos comunitários, da administração central e de privados.”
Uma afirmação que cai no vazio, juntando-se a outras tantas, já que as obras em questão pararam em Dezembro de 2011.

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27 março 2012

Propostas relativas à "Movida" são insuficientes e omissas

CDU propõe alternativas em relação aos horários de funcionamento, à venda de
bebidas alcoólicas em garrafas de vidro e de aumento do valor das coimas em
caso de infracção
Na próxima reunião de Câmara Municipal do Porto, que terá lugar amanhã, será discutida e
votada uma proposta com um conjunto de medidas para disciplinar o denominado fenómeno da
"Movida", apresentada pelo Vereador do Pelouro da Proteção Civil, Fiscalização e Juventude,
no seguimento das discussões do Grupo de Trabalho criado em Janeiro do ano passado (há 15
meses !!!) e no qual os vereadores da CDU e PS foram convidados a integrar em Outubro
passado.
Para a CDU o documento apresentado é insuficiente, é omisso e algumas das propostas
que apresenta são intenções que já há muito podiam ter sido concretizadas pela
coligação PSD/CDS que governa a cidade se esta tivesse vontade política para tal.
A verdade é que a coligação PSD/CDS apenas se moveu face ao crescente movimento de
protesto dos moradores, à intervenção de várias forças vivas e à insistência da CDU
neste assunto, que resultou do facto do direito ao descanso estar posto em causa por
níveis incomportáveis de ruído, para além dos problemas relacionados com a limpeza,
estacionamento e segurança. O fenómeno da animação nocturna no centro do Porto cresceu
de forma concentrada e anárquica devido ao laxismo da Câmara Municipal do Porto, que tem
particulares responsabilidades em matérias de licenciamento e fiscalização.
Aliás, importa recordar as declarações de Rui Rio que por várias vezes qualificou o fenómeno
da “movida” como a “galinha dos ovos de ouro” do Porto, numa clara demonstração que
naquilo que dependesse do Município não iriam ser colocadas limitações e regras ao
funcionamento dos estabelecimentos de animação nocturna.
Existe uma confusão ao pensar-se que a revitalização da noite no centro do Porto se
traduz numa revitalização da cidade. De facto, o Porto continua a perder habitantes (7
habitantes por dia nos últimos anos), postos de trabalho, a assistir ao encerramento de
actividades do pequeno comércio e serviços, a par do crescimento do número de fogos
devolutos, sobretudo na baixa do Porto. Aliás, estes fenómenos podem mesmo contribuir para
reduzir a instalação de novos moradores, pois ninguém quer viver onde não tem assegurado o
direito ao descanso e se não há habitantes, também não existirão pequenos comerciantes e
serviços de proximidade. Um deserto de dia a contrastar com os fluxos da noite.
A proposta em apreço no fundamental mantém os horários de encerramento actualmente
estabelecidos no código regulamentar para os estabelecimentos do Grupo II (bares, cafés e
restaurantes) e do Grupo II (discotecas e similares), respectivamente 2h e 4h. A única novidade
neste domínio prende-se com a revisão dos alargamentos horários concedidos e a sua
limitação às 4h, quando hoje podem ir até às 6h.
Para a CDU esta proposta é manifestamente insuficiente. Se não houver uma
uniformização dos horários de funcionamento dos diversos estabelecimentos e uma
restrição dos horários, designadamente durante a semana, não se conseguirá reduzir o
fenómeno de rua e os fluxos de saída que sejam compatíveis com o direito ao descanso
dos atuais moradores.
Mesmo a introdução de limitadores de potência sonora, proposta que a CDU considera
positiva, não só para minimizar os níveis de incomodidade sonora, com também para
controlar os horários de encerramentos dos estabelecimentos de animação nocturna,
não resolve os problemas decorrentes do ruído provocada pelo fenómeno de rua quer
caracteriza a "movida", se não forem tomadas outras medidas complementares.
As restantes propostas, objectivamente, não passam de declarações de intenções quanto
ao reforço da fiscalização, nomeadamente no que diz respeito ao licenciamento, horários de
funcionamento e estacionamento e ao reforço das acções de limpeza. Estas medidas já
podiam estar a ser aplicadas e só não foram porque não houve vontade política. Aliás, o
reiterado incumprimento dos horários de funcionamento, com relativa impunidade, tem sido
uma das principais queixas dos moradores, em paralelo com a PSP que se queixa da falta de
meios legais para actuar.
Neste contexto, para a CDU, existem duas omissões importantes relacionadas com o
fenómeno paralelo de venda de garrafas de vidro para consumo na via pública e com o
actual enquadramento das infracções e valores das coimas. Estas duas problemáticas
não são abordadas na proposta e são relevantes. Uma das maiores queixas dos moradores
e comerciantes diurnos é a venda de bebidas alcoólicas em garrafas de vidro para a via
pública, não só porque alimenta o fenómeno de rua e com ele os níveis de ruído, mas também
pelas consequências ao nível da limpeza.
Por outro lado, o valor das coimas, nomeadamente das coimas mínimas, num quadro de
relativa disparidade entre as mesmas ao nível da sua aplicação (pessoas singulares/colectivas)
e tipo de infracção (licenciamento, horário de funcionamento e ruído), não tem o efeito
dissuasor e preventivo desejado.
A CDU considera também que critérios como a densidade populacional e a densidade de
estabelecimentos similares deviam ser incluídos ao nível da atribuição do licenciamento de
actividade, garantido assim à Câmara Municipal do Porto instrumentos para contribuir para o
planeamento da animação nocturna na cidade do Porto.
A CDU não irá obstaculizar a aprovação do conjunto de medidas propostas e o seu Vereador
irá apresentar 3 propostas de recomendação (ver anexo), no sentido da uniformização e
restrição dos horários, uniformização e agravamento das coimas e da proibição de venda de
bebidas alcoólicas para a via pública a partir das 24h, como regra geral.
A CDU espera que as medidas que forem aprovadas sejam executadas com urgência, de
forma a garantir a qualidade de vida aos moradores afectados, que tem vindo a ser
sacrificados. No entanto, para a CDU, a aprovação de normas regulamentares não
compensa necessariamente a ausência de vontade política da coligação PSD/CDS em
intervir para resolver as consequências negativas resultantes da “movida”. Neste
sentido, a CDU reitera que continuará atenta a esta questão e a reclamar a defesa dos
interesses dos moradores e da cidade.
Porto, 26 de Março de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
ribeira_noiteCDU propõe alternativas em relação aos horários de funcionamento, à venda debebidas alcoólicas em garrafas de vidro e de aumento do valor das coimas em caso de infracção
Na próxima reunião de Câmara Municipal do Porto, que terá lugar amanhã, será discutida e votada uma proposta com um conjunto de medidas para disciplinar o denominado fenómeno da "Movida", apresentada pelo Vereador do Pelouro da Proteção Civil, Fiscalização e Juventude, no seguimento das discussões do Grupo de Trabalho criado em Janeiro do ano passado (há 15meses !!!) e no qual os vereadores da CDU e PS foram convidados a integrar em Outubro passado.

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23 março 2012

Também no distrito do Porto UMA GRANDE GREVE GERAL que abre caminho à luta por emprego, direitos e justiça social

A DORP do PCP saúda os trabalhadores portugueses pela construção e concretização da Greve Geral de ontem que, convocada pela CGTP-IN, assumiu uma elevada expressão no distrito do Porto e uniu diversos sectores e camadas no protesto, na luta e na exigência de uma ruptura com o rumo de “empobrecimento e exploração” assumido pelos executantes da política de direita e consagrado no pacto de agressão assinado pelo PS, o PSD e o CDS com a troika estrangeira.
A DORP do PCP saúda também a União de Sindicatos do Porto pelo papel que teve na divulgação e realização da greve, pela organização da grande e combativa concentração e desfile para a Praça dos Leões, que forçou o Primeiro-ministro a uma entrada envergonhada na Reitoria da Universidade do Porto, fugindo ao protesto e à indignação dos milhares de trabalhadores que se concentravam naquele local.
A DORP do PCP saúda e destaca o papel dos militantes comunistas e das organizações do Partido, pelo seu envolvimento e papel activo no êxito desta jornada de luta.
Foi uma Greve Geral de grandes dimensões, com grande impacto e adesões de muito significativas.
Esta jornada de luta, ao nível da indústria, teve expressões significativas em vários sectores e empresas, como são exemplos a Sakti, a Groz Bekert, a CaetanoBus, a Socometal, a Camo.
No sector dos transportes registou adesões em várias operadoras rodoviários privadas e uma grande adesão na STCP, com mais de 90% de adesão na Madrugada e uma adesão global de 80%. No Metro do Porto, com adesão superior a 90%, verificou-se o funcionamento muito condicionado e apenas em dois troços e a ausência de ligação aos concelhos de Gondomar, da Maia, da Póvoa de Varzim, de Vila do Conde, ao centro de Matosinhos e ao Aeroporto. Na CP atingiu-se uma greve total no período da noite e uma adesão global superior a 95%.
Os pescadores do cerco tiveram uma adesão total à greve, nos vários portos do distrito do Porto.
Na administração local, com dezenas de serviços fechados ou fortemente afectados em vários concelhos (Porto, Matosinhos, Gondomar, Gaia, Santo Tirso…) e muitas Juntas de Freguesia encerradas.
Também na administração central as implicações de uma importante adesão de trabalhadores fizeram-se sentir com o cancelamento de centenas de Consultas e no encerramento dos Blocos Operatórios dos principais Hospitais, no encerramento de escolas, creches e jardins de infância, bem como na afectação do funcionamento de repartições de Finanças e departamentos da Segurança Social e do Ministério da Justiça.
Ao nível da hotelaria, restauração, comércio e serviços, foram dezenas os locais de trabalho do distrito com adesões totais ou muito significativas, destacando-se as cantinas dos Hospitais de São João e Pedro Hispano, a cantina da RTP-Porto, as lojas Worten e Calzedonia do ViaCatarina, a logística do Continente e a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim.
O impacto da adesão à greve no sector da construção civil e do mobiliário foi notado em muitas empresas de pequena e grande dimensão, registando-se adesões superiores a 60% em mais de 50 empresas deste sector, no distrito do Porto.
O sector dos correios teve adesões significativas em vários pontos do distrito, nomeadamente nos concelhos do Porto, Gaia, Marco de Canavezes e Valongo.
Vários Balcões da Caixa Geral de Depósitos estiveram encerrados, registando-se uma adesão global de 50% dos trabalhadores no grande Porto.
A DORP do PCP destaca o facto desta greve se ter realizado num momento em que o desemprego e a precariedade atingem os seus maiores índices de sempre, de ter sido marcada por uma grande campanha de silenciamento e desvalorização nos órgãos de comunicação social e por deploráveis campanhas de intimidação, condicionamento, ameaça e repressão – tanto na fase preparatória como no próprio dia da Greve Geral.
Por tudo isto, a Greve Geral foi uma grande jornada de luta, onde trabalhadores efectivos e precários, do sector público e privado, lutaram contra o pacote legislativo do governo e pela rejeição do pacto de agressão. Uma jornada onde os jovens trabalhadores assumiram um papel destacado no esclarecimento, na mobilização e na sua construção, assumindo posturas de grande coragem e combatividade nos locais de trabalho e nos piquetes de greve, prestigiando-se e prestigiando o movimento sindical unitário.
No dia 22 de Março, os trabalhadores do distrito do Porto e do país recusaram o empobrecimento, a exploração e o desemprego. Disseram que não aceitavam este rumo de afundamento do país e exigiram a rejeição do pacto de agressão. Afirmaram a disponibilidade para prosseguir a luta contra a tentativa do governo de roubar salários e direitos, por os trabalhadores a trabalhar mais por menos dinheiro, facilitar e embaratecer os despedimentos.
A DORP do PCP reafirma a sua solidariedade para com os trabalhadores e a sua determinação em tudo fazer para que as intenções do governo não se concretizem, apelando à unidade e à luta dos trabalhadores, dos democratas e patriotas, pela democracia e o socialismo, por emprego, direitos e justiça social.
Porto, 23 de Março de 2012
A DORP do PCP
A DORP do PCP saúda os trabalhadores portugueses pela construção e concretização da Greve Geral de ontem que, convocada pela CGTP-IN, assumiu uma elevada expressão no distrito do Porto e uniu diversos sectores e camadas no protesto, na luta e na exigência de uma ruptura com o rumo de “empobrecimento e exploração” assumido pelos executantes da política de direita e consagrado no pacto de agressão assinado pelo PS, o PSD e o CDS com a troika estrangeira.
A DORP do PCP saúda também a União de Sindicatos do Porto pelo papel que teve na divulgação e realização da greve, pela organização da grande e combativa concentração e desfile para a Praça dos Leões, que forçou o Primeiro-ministro a uma entrada envergonhada na Reitoria da Universidade do Porto, fugindo ao protesto e à indignação dos milhares de trabalhadores que se concentravam naquele local.

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  1. Adesões no distrito do Porto - Greve Geral - 22 de Março de 2012
  2. Administrações de empresas públicas de transportes confirmam que nos próximos meses terão lugar cortes brutais de serviços e mais aumentos de preços
  3. Protesto ao Jornal de Notícias

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