A DORP do PCP promoveu na passada segunda-feira um mandato aberto sobre a capacidade de resposta da região do Grande Porto ao tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU), com a presença do deputado Honório Novo, tendo reunido com a administração da LIPOR e com a direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública.
Neste mandato aberto foi possível apurar que está em curso um processo de degradação dos serviços de recolha de RSU, que visa justificar perante os munícipes o início de processos de privatização (veja-se o caso de Gondomar), ou nos municípios onde tal processo já foi iniciado, justificar a sua expansão a novas áreas (casos do Porto e Matosinhos). Não sendo esta estratégia algo de novo, a aplicação pela Administração Local da chamada “Lei dos Compromissos”, apesar de criar dificuldades acrescidas no funcionamento dos serviços municipais, está sobretudo a ser utilizada como pretexto para justificar a degradação de equipamentos e a intimação de funcionários a trabalhar para além do horário de trabalho sem receber a correspondente remuneração.
Relativamente ao Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (LIPOR) que abrange 8 municípios, a delegação do PCP pode constatar que o mesmo tem capacidade instalada suficiente para tratar e valorizar o RSU da sua área de intervenção num largo horizonte temporal e dispõe ainda de potencial para se expandir a novos concelhos. A LIPOR representa um forte activo na mão dos municípios integrantes do sistema, capaz de prestar um serviço valioso à região e simultaneamente gerar riqueza e postos de trabalho. Por esse motivo será sem dúvida grande a tentação de transformar a LIPOR - através da sua privatização - numa fonte de receita extraordinária para municípios asfixiados financeiramente, e não devem ser ignorados os sinais que indicam essa possibilidade.
Essa hipotética privatização da LIPOR, bem como aos processos já em curso de concessão a privados da recolha de RSU em vários municípios, merecem por parte da DORP do PCP o mais firme repúdio.
O PCP prosseguirá com a sua intervenção nesta importante área, defendendo a manutenção na esfera pública da recolha e gestão do RSU como garante da qualidade de um serviço fundamental para as populações.
A DORP do PCP promoveu na passada segunda-feira um mandato aberto sobre a capacidade de resposta da região do Grande Porto ao tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU), com a presença do deputado Honório Novo, tendo reunido com a administração da LIPOR e com a direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública.
Neste mandato aberto foi possível apurar que está em curso um processo de degradação dos serviços de recolha de RSU, que visa justificar perante os munícipes o início de processos de privatização (veja-se o caso de Gondomar), ou nos municípios onde tal processo já foi iniciado, justificar a sua expansão a novas áreas (casos do Porto e Matosinhos). Não sendo esta estratégia algo de novo, a aplicação pela Administração Local da chamada “Lei dos Compromissos”, apesar de criar dificuldades acrescidas no funcionamento dos serviços municipais, está sobretudo a ser utilizada como pretexto para justificar a degradação de equipamentos e a intimação de funcionários a trabalhar para além do horário de trabalho sem receber a correspondente remuneração.
Relativamente ao Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (LIPOR) que abrange 8 municípios, a delegação do PCP pode constatar que o mesmo tem capacidade instalada suficiente para tratar e valorizar o RSU da sua área de intervenção num largo horizonte temporal e dispõe ainda de potencial para se expandir a novos concelhos. A LIPOR representa um forte activo na mão dos municípios integrantes do sistema, capaz de prestar um serviço valioso à região e simultaneamente gerar riqueza e postos de trabalho. Por esse motivo será sem dúvida grande a tentação de transformar a LIPOR - através da sua privatização - numa fonte de receita extraordinária para municípios asfixiados financeiramente, e não devem ser ignorados os sinais que indicam essa possibilidade.Essa hipotética privatização da LIPOR, bem como aos processos já em curso de concessão a privados da recolha de RSU em vários municípios, merecem por parte da DORP do PCP o mais firme repúdio. O PCP prosseguirá com a sua intervenção nesta importante área, defendendo a manutenção na esfera pública da recolha e gestão do RSU como garante da qualidade de um serviço fundamental para as populações.