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23 novembro 2012

CDU critica Relatório Semestral do Revisor Oficial de Contas

Na sessão de ontem da Assembleia Municipal de Gaia (onde, mais uma vez e como habitualmente, não esteve presente o senhor Presidente da Câmara) o único ponto relevante abordado foi o Relatório Semestral do Revisor Oficial de Contas da autarquia.
A CDU colocou um conjunto de interrrogações, mas a ausência de cabal resposta às mesmas por parte do senhor Vice-Presidente, e ainda o facto de o Relatório não incluir uma Conclusão global final, levou à abstenção da bancada.
Transcreve-se abaixo o texto da intervenção feita.
V N Gaia, 23.11.2012
CDU/Gaia - Gabinete de Imprensa
__________________________________
3.8 – Relatório Semestral do ROC da CMG
O presente relatório, mais extenso do que é habitual, apresenta alguns aspectos que devem merecer a nossa atenção. Desde logo, o facto de, tratando-se de um relatório referente ao primeiro semestre deste ano, em vários pontos invocar valores referentes a um espaço temporal de 12 meses, como é visível nos sucessivos quadros que inclui.
Apresenta diversas chamadas de atenção para o que considera serem procedimentos técnicos inadequados dos Serviços, o que será ser certamente tido em conta pelos mesmos, a fim de que os documentos produzidos possam cumprir as regras legais e as boas práticas reconhecidas, no esforço continuado de qualidade que todos reconhecemos aos funcionários desta casa.
Contém, por outro lado, algumas notas críticas (por exemplo, nas páginas 21,30, ou 40) a procedimentos que parecem resultar de opções políticas, o que, a verificar-se, deve ser adequadamente repensado.
Como curiosidade ressalta o facto de que a extinção da Fundação Rei Ramiro, que se vem anunciando desde há anos, parece só agora se ter concretizado, resultando na anulação da participação da Câmara nessa instituição, no montante de cerca de 15 mil euros (p.17). Estranhamente, na lista elaborada pelo Governo e disponível em www.sg.pcm.gov.pt, esta entidade consta ainda como existente, embora “não reconhecida”.
Dívidas de Terceiros
No que respeita a Dívidas de Terceiros (p.20 a 22), constatamos que, além de continuarem a ser contabilizados mais de 23 milhões de euros relativos a dívidas de entidades como a Metro, RTP, Estradas de Portugal, etc, sem que seja claro se há reconhecimento de tais dívidas por parte dessas entidades, o que, tratando-se de um montante assaz elevado, deveria ter já tido um tratamento diverso. Preocupante é também a referência a uma “dívida da EDP” por conta da Taxa de Proteção Civil de 2011, no montante de 305 mil €, que consta na página 20.
Por outro lado, constata-se que a empresa que geriu o Parque da Aguda não terá pago o que devia, e acrescem dívidas de Juntas de Freguesia relativas às senhas escolares de 2004 a 2008. Confirmam-se, pois, os alertas que fizemos em oportunidade.
Processos judiciais
Na página 28 constata-se que continua a estar prevista uma dotação de 33 milhões de euros para “cobrir riscos relativos a processos judiciais em curso”; ora, só o conhecido caso da CIMPOR (relativo ao terreno junto à estação das Devesas) ascende a 22,6 milhões, valor que a Câmara foi condenada a pagar em 2010, sendo incerto o resultado do recurso apresentado. Aliás, há notícia de um Acórdão sobre o recurso desde Março deste ano, mas o seu conteúdo continua desconhecido. E para 2012 e 2013 já se prevê o fim de outros processos que poderão custar mais 8,6 milhões, verba ainda não provisionada. Tal como já mencionamos em reunião anterior, em relação à questão da VL9, parece haver um conjunto de situações que poderão redundar em elevadas indemnizações a pagar a terceiros, mas apenas os vamos conhecendo aos poucos.
Atendendo a que tal afectará os mandatos seguintes a este, seria curial, em nosso entender, que essa informação fosse mais clara.
Dívida a terceiros
Esta aumentou 6,5 milhões no 1º semestre (p.29), chegando aos 245 milhões, dos quais 3,8 milhões se devem a contratos-programa com as EEM e JFs
Muitas destas dívidas respeitam a áreas que eram anteriormente administradas directamente e agora estão concessionadas, como sejam as refeições escolares, os lixos ou a segurança. Ou seja, as alegações de que a concessão seria benéfica para as finanças municipais continuam a mostrar-se erradas, como então denunciamos. O que se verifica é exactamente o contrário.
Tal fica igualmente comprovado pelo facto de que só as rendas que a CMG paga ao Fundo Imobiliário (FUNDIMO) para usar os seus próprios imóveis, como as Oficinas Gerais, o Quartel dos Bombeiros Sapadores e Parques de Campismo, ascendem a 2,4 milhões, como consta na página 34.
Mas entretanto, cortaram-se 1,8 milhões nos salários, como é referido na página 35. Ou seja, corta-se nos rendimentos de quem em nada contribuiu para as políticas que orientaram a Câmara para a elevada situação de endividamento em que se encontra.
Custos
Nesta rubrica, na página 38, destaca-se que para a Fundação “Portogaia” e para a Associação “Inovagaia” foi transferido neste período mais um milhão de euros, o que contrasta com as públicas afirmações de que as Fundações “não custaram um cêntimo” à Câmara.
Proveitos
Afirma-se, na rubrica “Proveitos suplementares”, que do Corte Inglês e da ParqueGil foram recebidos cerca de 200 mil €, relativos ao “direito de superfície” (p.40). Ora, convém não esquecer o que é referido na p.33: o “Corte Inglês” ainda deve 4,2 milhões, na sequência das diversas benesses que lhe foram concedidas no âmbito da ocupação que fez do subsolo de domínio público; e a “ParqueGil” deve ainda 900 mil euros.
Notas finais
Constata-se, como era fácil de prever, uma diminuição do IMT arrecadado, e um aumento do IMI e IUC (p.39). Ou seja, ao declínio das vendas de imóveis corresponde o aumento da carga fiscal sobre os cidadãos, seja no que respeita às casas que habitam, seja relativamente aos veículos que, por força de uma inadequadíssima rede de transportes públicos – ou melhor pela sua falta – são obrigados a utilizar.
Por último, regista-se que, ao contrário de versões anteriores, este Relatório não apresenta formalmente conclusões finais, que técnica e politicamente seriam desejáveis.
V. N. Gaia, 22 de Novembro de 2012

camara_gaiaNa sessão de ontem da Assembleia Municipal de Gaia (onde, mais uma vez e como habitualmente, não esteve presente o senhor Presidente da Câmara) o único ponto relevante abordado foi o Relatório Semestral do Revisor Oficial de Contas da autarquia.
A CDU colocou um conjunto de interrrogações, mas a ausência de cabal resposta às mesmas por parte do senhor Vice-Presidente, e ainda o facto de o Relatório não incluir uma Conclusão global final, levou à abstenção da bancada.

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22 novembro 2012

PCP solidário com luta das pessoas com esclerose múltipla

As 3 associações de pessoas com esclerose múltipla - ANEM, SPEM e TEM - promoveram hoje um protesto, em frente ao Hospital São João, no Porto, em defesa do melhor tratamento disponível para os doentes. Dirigentes associativos, utentes e familiares reclamavam contra a decisão daquele Hospital que optou por deixar de fornecer um fármaco.
O grupo Parlamentar do PCP questionou já o governo sobre a matéria, exigindo o direito dos utentes ao fármaco que melhor os serve. Uma delegação da DORP do PCP esteve no local expressando a sua solidariedade e o apoio a esta luta.
20121122_doentes_escleroseAs 3 associações de pessoas com esclerose múltipla - ANEM, SPEM e TEM - promoveram hoje um protesto, em frente ao Hospital São João, no Porto, em defesa do melhor tratamento disponível para os doentes. Dirigentes associativos, utentes e familiares reclamavam contra a decisão daquele Hospital que optou por deixar de fornecer um fármaco.
O grupo Parlamentar do PCP questionou já o governo sobre a matéria, exigindo o direito dos utentes ao fármaco que melhor os serve. Uma delegação da DORP do PCP esteve no local expressando a sua solidariedade e o apoio a esta luta.
21 novembro 2012

Mais de 200 mil desempregados no distrito do Porto. 120 mil sem subsídio de desemprego.

Os dados do desemprego no final de Outubro, agora divulgados pelo IEFP, traduzem o desastre desta política e a acentuada destruição dos postos de trabalho no país e na Região.
O distrito do Porto e a sua população continuam a sofrer de forma mais agravada com a falta de emprego, onde 12 concelhos registam desemprego real superior a 20%, destacando-se Vila Nova de Gaia (25,4%), Santo Tirso (25,3%), Marco Canaveses (25,6%) e Baião (32,0%).
Além dos 160 789 desempregados registados pelo IEFP no distrito, há mais de 45 mil desempregados que aquele instituto não contabiliza. São mais de 200 mil desempregados num distrito onde apenas cerca de 80 mil usufruem do subsídio de desemprego. São milhares de famílias que a política de direita e o Pacto de Agressão estão a arrastar para a pobreza e fome. Problemas dramáticos que podem ser seriamente agravados se não for interrompido este rumo desastroso.
A DORP do PCP insiste na necessidade de medidas de emergência face aos problemas económicos e sociais que afectam os trabalhadores e o povo desta região, designadamente:
- O recenseamento urgente das situações de pobreza extrema e a intervenção com vista à sua superação e inclusão social das famílias;
- O levantamento das famílias que vivem sem água e sem luz, criando medidas de apoio à superação deste problema;
- A criação de um programa de intervenção nas sub-regiões interiores (zona do Vale do Ave, do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega), de apoio social, requalificação profissional e diversificação da indústria;
- O aumento geral dos salários e pensões visando uma mais justa repartição da riqueza, elevação do poder de compra da população e a dinamização do Mercado Interno;
- O reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, pondo fim à política de privatizações e encerramentos em curso;
É cada vez mais necessária e urgente uma ruptura com este rumo, a rejeição do Pacto de Agressão e a adopção de uma política patriótica e de esquerda, que dê cumprimento à Constituição da República Portuguesa, e projecte os valores de Abril no futuro de Portugal.
A DORP do PCP apela aos trabalhadores, à juventude, ao povo da região e do país que intensifiquem, multipliquem e ampliem a luta contra todas e cada uma das medidas constantes do Pacto de Agressão, exigindo simultaneamente o emprego com direitos, salários dignos, justiça social, e a defesa da produção e da soberania nacionais.
21.11.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
pobrezaOs dados do desemprego no final de Outubro, agora divulgados pelo IEFP, traduzem o desastre desta política e a acentuada destruição dos postos de trabalho no país e na Região.
O distrito do Porto e a sua população continuam a sofrer de forma mais agravada com a falta de emprego, onde 12 concelhos registam desemprego real superior a 20%, destacando-se Vila Nova de Gaia (25,4%), Santo Tirso (25,3%), Marco Canaveses (25,6%) e Baião (32,0%).

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