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20 dezembro 2012

Esvaziamento do Centro de Produção Norte da RTP significa uma degradação do serviço público de televisão

A anunciada transferência da produção do programa “Praça da Alegria” do Centro de Produção Norte da RTP para os estúdios de Lisboa representa um ataque ao serviço público de televisão.
Esta alteração visa em primeiro lugar retirar um elemento estruturante da produção de televisão da RTP na região, abrindo caminho a que futuramente se ponha em causa o carácter de proximidade - com conteúdos regionais – da programação da RTP, por via da lógica da racionalização de recursos, legitimando dessa forma uma centralização que na prática erradique do serviço público de televisão a presença regionalizada da RTP.
Importa desmontar este ataque encapotado ao serviço público de televisão, tanto mais que não existe nenhum dado objectivo que permita sequer justificar que a centralização da produção de conteúdos se traduza numa economia de recursos ou melhoria da qualidade do serviço prestado. Antes pelo contrário, o que se perspectiva é que a pretexto da crise, o Governo imponha a degradação do serviço público de televisão levando à redução de conteúdos produzidos a partir da região e consequente falta de diversidade na oferta ao país de conteúdos televisivos.
Este é, também, mais um caso de centralização de competências atribuídas a esta região na capital do país.
Por esclarecer ficam ainda as consequências que estas alterações terão nos postos de trabalho adstritos ao Centro de Produção Norte da RTP.
Uma delegação da DORP do PCP irá hoje juntar-se à vigília promovida pelos trabalhadores da RTP em defesa da manutenção da produção do programa “Praça da Alegria” a partir do Centro de Produção Norte.
20.12.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
rtpA anunciada transferência da produção do programa “Praça da Alegria” do Centro de Produção Norte da RTP para os estúdios de Lisboa representa um ataque ao serviço público de televisão. 
Esta alteração visa em primeiro lugar retirar um elemento estruturante da produção de televisão da RTP na região, abrindo caminho a que futuramente se ponha em causa o carácter de proximidade - com conteúdos regionais – da programação da RTP, por via da lógica da racionalização de recursos, legitimando dessa forma uma centralização que na prática erradique do serviço público de televisão a presença regionalizada da RTP.

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19 dezembro 2012

Demissão do Conselho de Administração da Casa da Música é consequência das opções políticas erradas do Governo

A anunciada demissão do Conselho de Administração da Casa da Música, em consequência directa da brutal redução do financiamento estatal à Fundação, confirma que a Governo está a criar uma situação insustentável ao romper com as suas obrigações e compromissos assumidos no apoio à actividade cultural em prejuízo dos interesses das populações, da região e do país.
Situação particularmente grave, se atendermos ao facto do Conselho de Administração já ter anteriormente expressado a sua discordância com o corte de financiamento que na prática rompeu com o quadro legal previsível aquando da criação da Fundação, que assumiu inclusivamente o compromisso de zelar pela manutenção do edifício e assumiu a responsabilidade dos trabalhadores da Orquestra Sinfónica do Porto, anteriormente a cargo do Estado.
A cultura e a região do Porto precisam de um Governo que assuma as suas responsabilidades, cumprindo os compromissos estabelecidos aquando da criação da Fundação responsável pela gestão da Casa da Música e apela à população e às forças sociais que expressem o seu descontentamento com a política de desastre do Governo, que na Cultura, tal como noutras áreas, conduz o país ao desastre.
O Governo que a região e a cultura precisam só é possível com a rejeição do Pacto de Agressão e uma ruptura com a política de direita capaz de abrir portas a uma política patriótica e de esquerda, capaz de projectar os valores de Abril no futuro de Portugal. Solução só possível pela necessária e urgente demissão deste Governo de desastre e pela devolução da palavra ao povo, através da convocação de eleições legislativas antecipadas.
Porto, 19 de Dezembro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
121219_casadamusicaA anunciada demissão do Conselho de Administração da Casa da Música, em consequência directa da brutal redução do financiamento estatal à Fundação, confirma que a Governo está a criar uma situação insustentável ao romper com as suas obrigações e compromissos assumidos no apoio à actividade cultural em prejuízo dos interesses das populações, da região e do país. 
Situação particularmente grave, se atendermos ao facto do Conselho de Administração já ter anteriormente expressado a sua discordância com o corte de financiamento que na prática rompeu com o quadro legal previsível aquando da criação da Fundação, que assumiu inclusivamente o compromisso de zelar pela manutenção do edifício e assumiu a responsabilidade dos trabalhadores da Orquestra Sinfónica do Porto, anteriormente a cargo do Estado.

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18 dezembro 2012

Área Metropolitana do Porto: Proposta de Plano de Actividades e Orçamento para 2013 apresentado pela Junta Metropolitana acentua comprometimento com ataques do actual Governo aos interesses da região

Hoje, a Assembleia Metropolitana do Porto vai debater a proposta de Orçamento e Plano de Actividades para 2012 da Área Metropolitana do Porto apresentados pela Junta Metropolitana do Porto (JMP).
Os documentos reflectem a postura dominante da Junta: seguidismo em relação às orientações da Administração Central, conformes ao Pacto de Agressão, incapacidade de exercer plenamente todas as suas competências e menosprezo da Assembleia Metropolitana.
A acção da JMP podia e deveria ser um elemento mobilizador de energias e vontades para exigir do Governo soluções para os problemas económicos e sociais que debilitam a região do Porto e afectam inexoravelmente o seu desenvolvimento.
Todos os indicadores disponíveis, que têm contribuído para classificar o Porto como região periférica, demonstram a gravidade da situação existente: aumenta a pobreza, aumentam o desemprego e o encerramento de empresas, acentua-se a quebra do investimento público e privado, alastra a paralisia da actividade económica, a suspensão de grandes projectos nas áreas da saúde (novos Centros Hospitalares, Centros de Saúde, funcionamento do Centro de Reabilitação Física de Valadares) e da mobilidade (nova fase da rede do Metro) lança uma sombra sobre o futuro próximo.
Em vez de assumir todas as suas responsabilidades como órgão representativo dos Municípios da Área Metropolitana, das populações e seus legítimos interesses, de tomar uma atitude reivindicativa, a Junta optou por se adaptar às circunstâncias e funcionar como uma instância burocrática, que não intermedeia sequer pois actua por norma mais como representante do Governo junto da região do que da região junto do Governo.
A dessintonia entre a Junta e esta Assembleia é, também, actualmente patente. Entre outras matérias, destaca-se o que Assembleia Metropolitana aprovou sobre a introdução de portagens, os mega-agrupamentos escolares, a extinção das freguesias, as novas competências e entidades supra-municipais. Na sua intervenção, a Junta simplesmente ignorou a vontade política manifestada pela Assembleia Metropolitana, actuou de costas voltadas para o órgão deliberativo da Área Metropolitana. Actuou, sim, de acordo com as conveniências e cumplicidades dos seus membros, a que não falta, em fundo, o picante de certas rivalidades pessoais.
O resultado aí está. No mandato que em 2013 finaliza acentou-se o declínio social, económico e cultural  da região do Porto. O que falta em visão estratégica, sobra em ambições e vaidades desmedidas.
O Plano de Actividades espelha bem o desnorte da Junta e o demissionismo que a caracteriza. De forma sucinta, aqui apontamos alguns traços mais negativos:
- ao referir-se ao novo regime de competências das Áreas Metropolitanas limita-se a falar nas negociações em curso e omite o facto de o projecto oriundo do Gabinete do Ministro Relvas ter  feito tábua-rasa, além dos estudos que encomendou, das deliberações pertinentes aprovadas nesta Área Metropolitana, bem como na de Lisboa;
- ao referir-se ao Aeroporto do Porto, contornando o ponto essencial – a sua privatização, pretendida por PS,PSD e CDS - , defende a criação de um”mecanismo que permita às principais entidades da região ( sem referir quais quais?) uma participação efectiva na gestão”.
Mas como? Que garantias se pode ter do efeito prático de uma qualquer cláusula que a outra parte contratante, movida pelos critérios do mercado, condescendesse em incluir e da bondade dos propósitos de tais entidades?
- ao referir-se à mobilidade e transportes, limita-se a reconhecer os atrasos na Instalação da Autoridade Metropolitana de Transportes, e a declarar a intenção de acompanhar de perto os processos de fusão da STCP e Metro e de privatização do sistema ferroviário, que expressamente apoia, embora, de facto, sejam contrários ao interesse público, vão provocar centenas de despedimentos de trabalhadores, a degradação da qualidade e o encarecimento dos serviços, como a experiência de outros países bem demonstra;
- ao referir-se à fusão das Empresas com Sistemas Multimunicipais de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais, formula uma tímida preocupação sobre o aumento dos tarifários, sem afirmar a necessidade de dar um combate claro e determinado a esta intenção gravosa do Governo;
- ao referir-se à Cultura, não há qualquer inovação e progresso em relação à pobre actividade produzida, nesta região com tantas potencialidades Registe-se que a proposta de um Plano de Dinamização da Vida Cultural do Porto, aprovada por esta Assembleia, de forma quase unânime, foi simplesmente ignorada. Não era preciso reforço de verbas, apenas vontade política. Mas, claramente, esta escasseia ainda mais do que aquelas;
- anote-se a intenção de plantar cem mil árvores durante 3 anos e criar para o efeito cursos de formação dirigidos a pessoas e empresas.
Finalmente, duas observações:
- o projecto relativo à”Construção, Desenvolvimento e Avaliação de Projectos Educativos Municipais” comporta o risco de vir a impor modelos formatados onde a autonomia pedagógica constitui um bem inestimável;
- a introdução do conceito de “negócio social”, em si mesmo uma contradição, na esfera da Acção Social, levanta as maiores dúvidas sobre a vantagem prática dos projectos financiados neste âmbito, aliás com avultadas verbas.
Por todas estas razões, o Plano de Actividades para 2013 apresentado pela Junta Metropolitana do Porto, e o Orçamento que o serve, merecem o voto contra da CDU.
Porto, 18 de Dezembro de 2012
O Grupo Metropolitano da CDU – Coligação Democrática Unitária
ampHoje, a Assembleia Metropolitana do Porto vai debater a proposta de Orçamento e Plano de Actividades para 2012 da Área Metropolitana do Porto apresentados pela Junta Metropolitana do Porto (JMP).
Os documentos reflectem a postura dominante da Junta: seguidismo em relação às orientações da Administração Central, conformes ao Pacto de Agressão, incapacidade de exercer plenamente todas as suas competências e menosprezo da Assembleia Metropolitana.
A acção da JMP podia e deveria ser um elemento mobilizador de energias e vontades para exigir do Governo soluções para os problemas económicos e sociais que debilitam a região do Porto e afectam inexoravelmente o seu desenvolvimento.

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  1. Concentração de trabalhadores do Bingo de Salgueiros
  2. Princípios Orientadores que deviam presidir à elaboração de um Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto
  3. PCP preocupado com futuro da Metro do Porto, solicita reunião com administração

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