CDU reclama empenho e sentido de responsabilidade a Rui Rio
É do conhecimento público que pela primeira vez em muitos anos é possível que a cidade do Porto não venha a acolher uma edição da Feira do Livro.
Este facto, a verificar-se, corresponderá a mais um retrocesso em matéria da oferta cultural na cidade e na região do Porto, interrompendo a regularidade anual daquele que é um dos maiores eventos literários do país. A Feira do Livro do Porto, para além da habitual oferta de dezenas de stands de editoras e outras entidades, promove a oferta de inúmeras sessões, apresentações, debates e projecções de filmes. A Feira do Livro, ao longo dos anos, transformou-se numa saudável rotina da cidade do Porto, envolvendo agentes literários e culturais, escolas e instituições diversas, contando com dezenas de milhares de visitantes.
Na origem das dúvidas da realização da 83ª Feira do Livro do Porto em 2013 está o término em 2012 de um protocolo de apoio da Câmara Municipal e a ausência de um entendimento entre a autarquia e a APEL – Associação Portuguesa dos Editores Livreiros, facto expresso em declarações públicas de Rui Rio.
Segundo foi veiculado pela comunicação social, os apoios dados pela Câmara do Porto, nos últimos três anos, totalizaram cerca de 75 mil euros, para além de isenções de taxas e apoios logísticos, em cada edição. Isto significa que o Município do Porto, entre 2009 e 2012, anualmente, concedeu apoios na ordem dos 2,5 % dos dinheiros públicos gastos na organização do Circuito da Boavista e apenas a uma sexta parte dos valores pagos nos últimos três anos a uma sociedade de advogados de que Paulo Rangel é sócio.
A CDU, através do Vereador Pedro Carvalho, questionou directamente Rui Rio sobre esta matéria, não tendo obtido qualquer resposta, apesar da insistência para conhecer o ponto de situação do processo, o que confirma, mais uma vez, o desrespeito da coligação PSD/CDS pelos direitos que assistem aos demais Vereadores eleitos pela população.
Perante um assunto de tão grande importância, a CDU reclama que Rui Rio e a coligação municipal PSD/CDS coloquem o interesse da cidade acima da forma conflituosa e hostil que caracteriza o seu relacionamento com os agentes culturais e artísticos do Porto. A situação reclama que a coligação PSD/CDS actue com elevado sentido de responsabilidade e que se empenhe para que a 83ª edição da Feira do Livro do Porto tenha lugar este ano.
Porto, 5 de Abril de 2013
O Gabinete de Imprensa da CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
CDU reclama empenho e sentido de responsabilidade a Rui RioÉ do conhecimento público que pela primeira vez em muitos anos é possível que a cidade do Porto não venha a acolher uma edição da Feira do Livro.
Este facto, a verificar-se, corresponderá a mais um retrocesso em matéria da oferta cultural na cidade e na região do Porto, interrompendo a regularidade anual daquele que é um dos maiores eventos literários do país. A Feira do Livro do Porto, para além da habitual oferta de dezenas de stands de editoras e outras entidades, promove a oferta de inúmeras sessões, apresentações, debates e projecções de filmes. A Feira do Livro, ao longo dos anos, transformou-se numa saudável rotina da cidade do Porto, envolvendo agentes literários e culturais, escolas e instituições diversas, contando com dezenas de milhares de visitantes.
Na origem das dúvidas da realização da 83ª Feira do Livro do Porto em 2013 está o término em 2012 de um protocolo de apoio da Câmara Municipal e a ausência de um entendimento entre a autarquia e a APEL – Associação Portuguesa dos Editores Livreiros, facto expresso em declarações públicas de Rui Rio. Segundo foi veiculado pela comunicação social, os apoios dados pela Câmara do Porto, nos últimos três anos, totalizaram cerca de 75 mil euros, para além de isenções de taxas e apoios logísticos, em cada edição. Isto significa que o Município do Porto, entre 2009 e 2012, anualmente, concedeu apoios na ordem dos 2,5 % dos dinheiros públicos gastos na organização do Circuito da Boavista e apenas a uma sexta parte dos valores pagos nos últimos três anos a uma sociedade de advogados de que Paulo Rangel é sócio.
A CDU, através do Vereador Pedro Carvalho, questionou directamente Rui Rio sobre esta matéria, não tendo obtido qualquer resposta, apesar da insistência para conhecer o ponto de situação do processo, o que confirma, mais uma vez, o desrespeito da coligação PSD/CDS pelos direitos que assistem aos demais Vereadores eleitos pela população.
Perante um assunto de tão grande importância, a CDU reclama que Rui Rio e a coligação municipal PSD/CDS coloquem o interesse da cidade acima da forma conflituosa e hostil que caracteriza o seu relacionamento com os agentes culturais e artísticos do Porto. A situação reclama que a coligação PSD/CDS actue com elevado sentido de responsabilidade e que se empenhe para que a 83ª edição da Feira do Livro do Porto tenha lugar este ano.
Porto, 5 de Abril de 2013
O Gabinete de Imprensa da CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto