Os trabalhadores da Cerâmica “Valadares” decidiram hoje em plenário manter a greve em curso desde o passado dia 30 de Janeiro pelo facto de estarem com três salários em atraso (salário de Dezembro, subsídio de Natal e salário de Janeiro).
A decisão de prolongar a luta foi tomada em plenário após a empresa ter rejeitado uma proposta dos trabalhadores que exigia o pagamento imediato do salário de Dezembro.
O PCP tem acompanhado este processo. Exigiu já explicações ao governo através do seu grupo Parlamentar na Assembleia da República e vários dirigentes têm-se deslocado à empresa reafirmando a solidariedade e o apoio aos mais de 400 trabalhadores.
A Cerâmica “Valadares” tem futuro. Como é público, a empresa diz não ter problema de encomendas, os trabalhadores sempre trabalharam e cumpriram as suas obrigações, exige-se por isso o pagamento imediato dos salários, repondo a legalidade e pondo fim ao sofrimento e à situação dramática em que se encontram os trabalhadores e suas famílias.
A DORP do PCP reafirma o seu apoio aos trabalhadores e o seu empenho no acompanhamento desta situação, até que todos os direitos dos trabalhadores sejam regularizados.
Porto, 1 de Fevereiro de 2012
A DORP do PCP
Os trabalhadores da Cerâmica “Valadares” decidiram hoje em plenário manter a greve em curso desde o passado dia 30 de Janeiro pelo facto de estarem com dois salários em atraso (salários de Dezembro e de Janeiro). A decisão de prolongar a luta foi tomada em plenário após a empresa ter rejeitado uma proposta dos trabalhadores que exigia o pagamento imediato do salário de Dezembro. O PCP tem acompanhado este processo. Exigiu já explicações ao governo através do seu grupo Parlamentar na Assembleia da República e vários dirigentes têm-se deslocado à empresa reafirmando a solidariedade e o apoio aos mais de 400 trabalhadores.
Entrou em vigor no dia 22 de Janeiro o novo horário dos comboios urbanos da linha do Norte Porto-Aveiro, que apresenta bastante mais restrições no seu horário nocturno, um horário já de si com oferta reduzida.
A linha Porto-Aveiro serve diversas freguesias e zonas de Vila Nova de Gaia, muitas vezes como o único meio de transporte público existente para as populações.
Mesmo sabendo desta “exclusividade” e desta falta de alternativas, a CP suprime cinco horários nocturnos do Porto para sul, quatro dos quais com destino a Ovar – aqueles que param em todas as estações e apeadeiros deste percurso, acontecendo o mesmo no sentido inverso de Sul para Norte.
A esta redução na prestação de um serviço essencial neste concelho, acrescem os brutais aumentos dos títulos dos transportes, nos quais se incluem os “bilhetes simples” e as “assinaturas mensais normais”, que se vão verificar (novamente!) no início do próximo mês. Aos utentes e passageiros da CP, pede-se assim que se pague mais dinheiro por menos serviço.
A isto juntam-se as degradantes condições da maior parte das estações e apeadeiros, sem que existam previsões de investimento nesses locais.
O aumento dos preços dos comboios e a supressão das linhas em questão afectam, mais uma vez, as populações que estão afastadas do centro do concelho e as mais carenciadas e sem possibilidade de utilização de transporte próprio.
O PCP repudia estas alterações de horários e questionará o Governo sobre este assunto, exigindo que os direitos de mobilidade das populações sejam respeitados.
Vila Nova de Gaia, 24 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
Entrou em vigor no dia 22 de Janeiro o novo horário dos comboios urbanos da linha do Norte Porto-Aveiro, que apresenta bastante mais restrições no seu horário nocturno, um horário já de si com oferta reduzida. A linha Porto-Aveiro serve diversas freguesias e zonas de Vila Nova de Gaia, muitas vezes como o único meio de transporte público existente para as populações. Mesmo sabendo desta “exclusividade” e desta falta de alternativas, a CP suprime cinco horários nocturnos do Porto para sul, quatro dos quais com destino a Ovar – aqueles que param em todas as estações e apeadeiros deste percurso, acontecendo o mesmo no sentido inverso de Sul para Norte.
O Grupo Parlamentar do PCP apresentou uma seguinte pergunta na Assembleia da República, considerando a utilização de uma parte significativa da infra-estrutura do Porto da Afurada como parque de estacionamento.
O Porto de pesca da Afurada, sito no Concelho de Vila Nova de Gaia, é uma infra-estrutura que deveria servir para acostagem de embarcações de pesca e local de trabalho para as actividades associadas à pesca.
Contudo, parte substancial deste porto foi transformada num parque de estacionamento.
A verdade é que esse estacionamento está permitido e com sinalização até escassos metros do local de acostagem das embarcações. Tal permissão de estacionamento dificulta e muitas vezes impede os trabalhos em terra dos pescadores.
Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156º da Constituição e nos termos e para os efeitos do 229º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Ministério da Agricultura, do Ambiente e do Ordenamento do Território o seguinte:
1 - Conhece este Ministério a situação acima descrita?
2 - Que medidas, vai este Ministério tomar para resolver o problema?
Vila Nova de Gaia, 23 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
O Grupo Parlamentar do PCP apresentou uma seguinte pergunta na Assembleia da República, considerando a utilização de uma parte significativa da infra-estrutura do Porto da Afurada como parque de estacionamento. O Porto de pesca da Afurada, sito no Concelho de Vila Nova de Gaia, é uma infra-estrutura que deveria servir para acostagem de embarcações de pesca e local de trabalho para as actividades associadas à pesca.
O Grupo Soares da Costa, que possui instalações em São Félix da Marinha,
Vila Nova de Gaia anunciou o despedimento de cerca de mil trabalhadores.
Nos primeiros nove meses do ano de 2011 este grupo económico registou um
lucro de 4,3 milhões de euros.
Apesar destes números serem sempre embrulhados em comparações com anos
anteriores, e apresentados como decréscimos, a realidade é que falamos
de lucros obscenos face ás dificuldades da maioria das famílias em
Portugal que viram de facto o seu poder de compra, os seus rendimentos
diminuir.
Este despedimento é tanto mais grave porque contou com o aval e
consentimento do governo, nomeadamente por parte do Ministério da
Economia para proceder a rescisões por mútuo acordo que ultrapassam o
limite imposto por lei. Assim o Governo e o Grupo Soares da Costa
juntam-se na imoralidade de despedir cerca de mil trabalhadores numa
empresa altamente lucrativa, engrossando mais os níveis de desemprego no
País e em Vila Nova de Gaia.
Este é um caminho de desastre, que culpabiliza e responsabiliza quem
trabalha pela situação do País; este é um caminho que não dignifica,
pelo contrário despreza, quem ao longo de anos e anos deu milhões de
lucros à Soares da Costa.
O PCP manifesta o seu total repúdio pela decisão conjunta do Governo e
Soares da Costa, que assim contribuem para um aumento da pobreza e do
desemprego. Mais famílias a perderem os seus postos de trabalho, a
perderem o seu poder de compra, a perderem o direito a uma vida digna.
Mais perdas para a economia nacional que vê assim menos contributos na
área produtiva.
O PCP continuará a afirmar, por todos os meios ao seu alcance, as
alternativas possíveis. O PCP continuará a lutar pela concretização de
medidas que promovam realmente o crescimento económico e que valorizem
aqueles que devem ser valorizados e que mais contribuem para o avanço de
qualquer país: os trabalhadores e o Povo.
Vila Nova de Gaia, 22 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
O Grupo Soares da Costa, que possui instalações em São Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia anunciou o despedimento de cerca de mil trabalhadores. Nos primeiros nove meses do ano de 2011 este grupo económico registou um lucro de 4,3 milhões de euros.Apesar destes números serem sempre embrulhados em comparações com anos anteriores, e apresentados como decréscimos, a realidade é que falamos de lucros obscenos face ás dificuldades da maioria das famílias em Portugal que viram de facto o seu poder de compra, os seus rendimentos diminuir.