A Panrico colocou em marcha um despedimento colectivo a 47
trabalhadores, cujos contornos evidentes de injustiça levam o PCP a
colocar a seguinte pergunta à Comissão Europeia:
Recentemente, a empresa Panrico – Produtos Alimentares, S.A., a
funcionar na região de Lisboa e em Vila Nova de Gaia, a qual foi
recentemente adquirida pela empresa gerente de investimentos Oaktree,
comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo,
envolvendo 47 trabalhadores.
Esta empresa que emprega quase 7000 trabalhadores, alega que a
diminuição de vendas e o aumento dos custos das matérias-primas são os
factores determinantes para este despedimento colectivo. No entanto este
despedimento incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram à
Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram ter apenas 20
minutos de pausa para o almoço. Este despedimento colectivo abrange uma
dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical e trabalhadores com tempo
de trabalho na empresa entre 10 a 20 anos, ignorando, assim, os aspectos
legais da pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa e
discriminando de forma inaceitável membros das organizações
representativas dos trabalhadores.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
1 – A referida empresa recebeu quaisquer fundos comunitários em Portugal
ou Espanha?
2 – Tem a Comissão conhecimento desta prática de discriminação em
relação a representantes dos trabalhadores e qual a avaliação que faz?
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 22 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Panrico colocou em marcha um despedimento colectivo a 47 trabalhadores, cujos contornos evidentes de injustiça levam o PCP a colocar a seguinte pergunta à Comissão Europeia:
Recentemente, a empresa Panrico – Produtos Alimentares, S.A., a funcionar na região de Lisboa e em Vila Nova de Gaia, a qual foi recentemente adquirida pela empresa gerente de investimentos Oaktree, comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores.
Esta empresa que emprega quase 7000 trabalhadores, alega que a diminuição de vendas e o aumento dos custos das matérias-primas são os factores determinantes para este despedimento colectivo. No entanto este despedimento incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram à Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço. Este despedimento colectivo abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical e trabalhadores com tempo de trabalho na empresa entre 10 a 20 anos, ignorando, assim, os aspectos legais da pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa e discriminando de forma inaceitável membros das organizações representativas dos trabalhadores.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:1 – A referida empresa recebeu quaisquer fundos comunitários em Portugal ou Espanha?2 – Tem a Comissão conhecimento desta prática de discriminação em relação a representantes dos trabalhadores e qual a avaliação que faz?
Vila Nova de Gaia, 22 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP