De facto, ao votarem contra a viabilização da empresa os bancos mostraram claramente não estar interessados em contribuírem para que Portugal recupere da crise, para que se produza mais, para que se combata o desemprego. Por outro lado os governantes nada fazem para salvar o emprego. Fosse a Arco um qualquer BPN, BPP ou BES e haveria certamente ministros, secretários de estado e talvez até o Presidente da República a defender que era preciso evitar o encerramento.
Desde há muitos anos que o PCP tem vindo a acompanhar com preocupação a degradação da resposta aos problemas de saúde da população de São Martinho do campo, tendo acompanhado e apoiado as várias acções de protesto promovidas pela população, bem como a intervir ao nível autárquico e na Assembleia da República sobre o assunto.
Depois dos serviços Hospitalares, perigo de encerramento das Finanças Prosseguindo o ataque aos serviços públicos desencadeado pelo anterior governo do PS, o actual governo do PSD/CDS tem em curso mais uma tentativa de encerramento de serviços públicos. Agora querem encerrar serviços de Finanças. São mais de 150 os serviços de finanças sobre os quais existe, a nível nacional, a forte ameaça de extinção. O Governo tem-se limitado a invocar de forma genérica os termos do Memorando da Troika para sustentar a “obrigação” de poder vir a dar mais esta machadada na extinção de serviços públicos e na discriminação crescente das populações, em especial as mais afastadas dos principais centros urbanos.