Pergunta da deputada Sandra Pereira:
"Em dezembro passado, a administração da Galp comunicou a decisão de abandonar as operações
da Refinaria de Matosinhos. Justifica esta medida com problemas decorrentes da redução dos
consumos de refinados durante a pandemia, mas que acabam por significar a “consolidação clara de
um contexto favorável à transição energética”, seguindo as prioridades da Comissão Europeia(CE).
Ora, é evidente que o fim da pandemia ditará um regresso do consumo aos níveis pré-Covid-19, e
outra refinaria terá de produzir os combustíveis que até ao momento ali se produziam!
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Foi tornada hoje pública pela Galp a intenção de parar com a actividade de refinação na Refinaria do Porto. Esta intenção é particularmente grave, com consequências severas no interesse nacional. Se esta decisão não for travada, Portugal perderá uma infraestrutura estratégica e uma alavanca do seu desenvolvimento industrial.
Trata-se de uma decisão que pode atirar para o desemprego centenas de trabalhadores e que terá, directa e indirectamente, um impacto negativo em muitas empresas da região e potencialmente em milhares de postos de trabalho.
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Por todo o país, o PCP voltou a rua em defesa do reforço e valorização do SNS e dos seus profissionais.
No Porto, numa tribuna pública, utentes e profissionais de saúde usaram da palavra para valorizar o SNS, mas também denunciar limitações e insuficiências.
Jaime Toga, da Comissão Política do Comité Central do PCP, encerrou a tribuna destacando que “a resposta ao surto epidémico comprovou que o SNS é a única resposta capaz de garantir o direito à saúde, provou que é a única garantia de atender a quem precisa, mas mostrou igualmente como os privados desertaram do apoio aos que mais precisavam, recusando-se ajudar no tratamento da Covid.”
O responsável do PCP considerou ainda que “a luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde e contra o saque dos privados é o caminho. Uma luta que reclama a mobilização dos trabalhadores do sector e dos utentes, em defesa da valorização dos profissionais e do reforço das condições materiais e humanas.”
Os trabalhadores da Lactogal estão hoje em greve por aumentos de salários e pelo direito das diuturnidades. Esta já não é a primeira greve que estes trabalhadores fazem este ano, com o seu sindicato de classe, o STIANOR/CGTP.
O PCP esteve presente em solidariedade com estes trabalhadores. A delegação contou com Marlene Moreira, da Direcção das Empresas e Sectores Estratégicos da ORP, Victor Lopes, da Comissão Concelhia de Vila do Conde do PCP e Ricardo Galhardo, da DORP.
ver intervenção de Paulo Tavares