A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP saúda o 10º Congresso da União de Sindicatos do Porto do PCP, fazendo votos de êxitos para os seus trabalhos e que as suas conclusões possam impulsionar o desenvolvimento da luta, dando sequência à grandiosa Greve Geral de 14 de Novembro que contou com um claro apoio e adesão dos trabalhadores e da população em geral.
Num momento em que o país está submetido a um pacto de agressão - subscrito pelo PS, PSD e CDS com a troika estrangeira e apadrinhado pelo Presidente da República - que intensifica a política de direita que vinha sendo desenvolvida por sucessivos governos há 36 anos, é do interesse dos trabalhadores e do povo da região e do país o reforço da CGTP, da USP e dos seus sindicatos, reforçando o papel de resistência, luta e exigência de um país soberano, desenvolvido, justo e solidário, que assuma os valores de Abril, projectando-os no futuro de Portugal.
Porto, 16 de Novembro de 2012
O Secretariado da DORP do PCP
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP saúda o 10º Congresso da União de Sindicatos do Porto da CGTP, fazendo votos de êxitos para os seus trabalhos e que as suas conclusões possam impulsionar o desenvolvimento da luta, dando sequência à grandiosa Greve Geral de 14 de Novembro que contou com um claro apoio e adesão dos trabalhadores e da população em geral.
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A DORP do PCP saúda a grandiosa participação de trabalhadores de milhares de locais de trabalho do distrito do Porto na Greve Geral de 14 de Novembro, uma das maiores até hoje realizadas. Uma participação que envolveu trabalhadores precários e efectivos, do sector privado e do sector público que se uniram numa clara afirmação de que é preciso acabar com este Governo e com estas políticas de direita, antes que elas acabem com o país.
A DORP do PCP destaca:
- A adesão impressionante dos trabalhadores dos transportes públicos à Greve.
Na STCP realizou-se uma greve histórica como a qual não há memória: nenhum autocarro da STCP circulou pelas ruas do Porto.
Na CP também se cumpriram as melhores expectativas dada a paralisação total das linhas suburbanas do Porto: nenhum comboio com partida do distrito saiu da estação.
Na Metro do Porto registaram-se fortes condicionamentos à circulação, ficando a rede sem ligação aos concelhos da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Gondomar, Maia e ao centro de Matosinhos.
Também no Aeroporto de Sá Carneiro se fizeram sentir os efeitos da Greve com o cancelamento de dezenas de voos - os técnicos de manutenção de aeronaves e os trabalhadores da Portway aderiram a 100%.
- A participação marcante de trabalhadores da indústria transformadora, onde várias empresas com centenas de trabalhadores registaram índices de adesão massiva à Greve, nomeadamente na Sakthi , Groz Beckert, Camo, Socometal, Caetano Bus, entre outras.
- O sector da hotelaria e restauração, nomeadamente a adesão total de trabalhadores de muitas cantinas de empresas e hospitais onde apenas foram cumpridos os serviços mínimos;
- O sector dos correios, com vários centros de distribuição postal da CTT, com adesões entre os 66% e os 83% e a Chronopost com 27% dos estafetas em greve.
- O sector da saúde com grandes adesões das várias classes profissionais e fortes impactos em todos os Hospitais e na generalidade dos centros de saúde.
- O sector da educação com o encerramento de mais de 40 agrupamentos escolares e com muitas outras fortemente afectadas pelo facto de estarem em greve a grande maioria dos trabalhadores deste sector.
- A administração local, onde os trabalhadores participaram de forma muito significativa, provocando o encerramento de dezenas de serviços tais como as piscinas municipais de Penafiel, a loja de cidadão da Maia, a tesouraria do SMAS da Maia, a Biblioteca Almeida Garret e doze sedes de Junta de Freguesia, ou condicionando fortemente outros, nomeadamente a Loja do Munícipe do Porto (com uma adesão de 100%), o sector operário das Águas de Gondomar, a limpeza diurna da Câmara de Matosinhos, entre outros.
- O sector da construção civil que registou adesões significativas em mais de 20 locais de trabalho;
Aos trabalhadores e ao povo do distrito do Porto, a DORP do PCP reafirma o seu empenho no combate ao Pacto de Agressão, às injustiças e na exigência de uma mudança de políticas que assegure o combate ao desemprego, a criação de emprego com direitos e a defesa e promoção da produção nacional, bem como a valorização dos salários e pensões, no sentido da construção de uma política patriótica e de esquerda, capaz de assegurar um futuro melhor para o país.
15.11.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP saúda a grandiosa participação de trabalhadores de milhares de locais de trabalho do distrito do Porto na Greve Geral de 14 de Novembro, uma das maiores até hoje realizadas. Uma participação que envolveu trabalhadores precários e efectivos, do sector privado e do sector público que se uniram numa clara afirmação de que é preciso acabar com este Governo e com estas políticas de direita, antes que elas acabem com o país.
A DORP do PCP destaca:
- A adesão impressionante dos trabalhadores dos transportes públicos à Greve.
Na STCP realizou-se uma greve histórica como a qual não há memória: nenhum autocarro da STCP circulou pelas ruas do Porto.
Na CP também se cumpriram as melhores expectativas dada a paralisação total das linhas suburbanas do Porto: nenhum comboio com partida do distrito saiu da estação.
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