Ninguém pode ficar indiferente à poderosa e vibrante manifestação de confiança e luta que constituiu o 1º de Maio deste ano, no Porto.
Muitos milhares de trabalhadores trouxeram até à baixa do Porto o protesto e o descontentamento, mas também as reivindicações concretas para uma vida e um trabalho dignos. Provenientes de vários sectores - público e privado - os trabalhadores reivindicaram mais e melhores salários, horários dignos e tempo para viver, o fim da precariedade no Estado e no sector privado, o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, a revogação das normas gravosas da contratação colectiva, o aumento do salário mínimo nacional, a defesa da escola pública, mais investimento no serviço nacional de saúde, 1% para a cultura, os problemas de cada local de trabalho e de cada localidade.
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