Decorridos cerca de 3 quartos do mandato autárquico, há condições para interpretar as principais linhas de orientação política das diferentes forças presentes nos órgãos municipais. A concretização de opções tão negativas para a cidade como aquelas que a Coligação PSD/CDS tem imposto, obriga à reflexão sobre as alternativas disponíveis e à avaliação das forças de oposição.
A Comissão Concelhia de Santo Tirso do PCP fez uma primeira análise ao novo mapa judiciário, sobre a qual entende tornar público o seguinte:
1.Preocupação quanto à redução de 230 comarcas judiciais (tribunais de 1ª instancia) para as integrar nas futuras 35 novas comarcas, passando Santo Tirso a deixar julgar determinados processos que julga actualmente;
Consumou-se pelas mão da actual maioria Camarária PSD/CDS, com a cumplicidade/apoio do PS, a entrega, por concessão a empresas privadas, da recolha de mais de metade do lixo da Cidade, sem que entretanto tivessem sido acautelados os interesses dos trabalhadores
Como o PCP já tinha denunciado, este negócio é mau para o município. Rui Rio continua sem entregar qualquer estudo técnico-económico solicitado pela CDU que fundamente economicamente tal decisão. É mau para os trabalhadores que, transferidos em regime de requisição para as empresas privadas, poderão ficar com vínculo público suspenso, face à recente aprovação pelo Governo do PS da legislação para a administração pública e que entra em vigor a partir de Janeiro do próximo ano.