A DORP do PCP afirma a existência de alternativas a este rumo de desastre, exploração,
empobrecimento e agravamento das injustiças, das assimetrias e das desigualdades.
Está na mão do povo português, da sua vontade democrática, do seu brio patriótico, da sua
identificação com os valores de Abril, da sua determinação em construir uma outra política.
Uma política que dê uma oportunidade ao país de sobreviver como nação soberana, de
assegurar uma vida digna aos trabalhadores e ao povo num Portugal com futuro.
É necessário, possível e urgente a concretização de uma política patriótica e de esquerda que
coloque como tarefa prioritária o combate à profunda crise económica e social que atravessa o
País, promovendo o investimento público – aproveitando plenamente os fundos comunitários
e as potencialidades do país e da região - fomentando o desenvolvimento da produção e
riqueza nacionais com criação de emprego, a valorização do trabalho e dos trabalhadores e dos
seus direitos e a garantia de uma justa distribuição da riqueza criada.
Uma política que reclama um governo capaz de a executar, colocando como prioridade a
rejeição do Pacto de Agressão, com a imediata renegociação da dívida de acordo com os
interesses nacionais, que assegure a libertação do país das imposições supranacionais,
contrárias ao interesse do desenvolvimento do país.
Porto, 28 de Fevereiro de 2013
A DORP do PCP

A manutenção deste rumo político, agravado pela concretização de um Pacto de Agressão que, subscrito por PS, PSD e CDS, tem servido de justificação para impor um programa de aumento da exploração dos trabalhadores, de retrocesso social e de declínio nacional, ao mesmo tempo que agrava as injustiças e desigualdades, comprometendo a vida de milhões de portugueses e o futuro do País e o seu desenvolvimento sustentado.
Temos afirmado que este é um rumo de desastre, que os problemas do país se fazem sentir mais profundamente no distrito do Porto. Os sucessivos dados oficiais continuam a confirmar esta triste tese – nos últimos 3 anos, os inscritos no IEFP no distrito aumentaram 28%, um crescimento mais de duas vezes superior ao verificado no país.
A divulgação destes encabeçamentos é o culminar de uma primeira fase de discussão, que teve em conta não só o imenso capital de experiência e intervenção da CDU no nosso Concelho, a experiência de trabalho institucional, o projecto da CDU tanto em aspectos comuns e transversais, como nas especicificidades de Vila Nova de Gaia.
Depois deste anúncio continuaremos o trabalho de sempre, intervindo sobre os problemas específicos do concelho, no combate à política de direita de PSD e CDS, com a cumplicidade do PS, no fundo os mesmos protagonistas que conduziram Gaia à situação de marasmo, endividamento e profundas e marcadas injustiças sociais. É neste sentido e porque a luta continua, que anunciamos hoje que realizaremos no próximo dia 16 de Março uma Marcha/Desfile da CDU em Vila Nova de Gaia. Marcha essa que pretende ser mais um momento de protesto e denúncia dos impactos que, de forma muitas vezes particular, as opções políticas de compromisso com o capital e grandes grupos económicos e interesses estrangeiros, têm sobre Vila Nova de Gaia. Mas é também uma acção que projecta uma imensa confiança no futuro e na possibilidade de um concelho, de um distrito e de um país mais justo, fraterno e solidário.
Vivemos um tempo complexo e dificil, com profundas contradições, em que por um lado as condições de vida dos trabalhadores e do povo, das camadas exploradas, são agravadas de forma insustentável, mas por outro a luta de classes ganha nova e acrescida actualidade e força.
Este é um tempo em que mais e mais gente vai engrossando o caudal da luta, vai tendo consciência de que as injustiças têm responsáveis e que não existem inevitabilidades neste processo. Este é ainda um tempo em que os ideais de Abril renascem como um referencial de esperança, tanto para as gerações que viveram a Revolução dos Cravos, como para as gerações de agora que nela se revêem. As ideias, o projecto e os símbolos de Abril levantam-se, são cantados e afirmados de formas novas, criativas e com uma imensa força. Este é também um sinal de confiança que mais cedo do que tarde o Povo Português e o Povo de Vila Nova de Gaia encontrarão os caminhos para uma vida melhor.
Este movimento de luta e contestação de sempre e que hoje se reforça, pode e deve ter expressão eleitoral. A luta deve ser levada também até ao voto.
É também por isso que a batalha das Eleições Autarquicas deve, ao mesmo nível que identifica e propõe soluções para os problemas locais, ser também um momento de identificação e penalização dos responsáveis pela situação do País.
A verdade é que PSD e CDS, com a conivência do PS, no País e no Concelho, partem de opções políticas semelhantes e servem interesses semelhantes.
A CDU apresenta-se nestas eleições com o objectivo de crescer, recuperar vereação, eleger mais deputados municipais e reforçar a sua intervenção institucional nas freguesias.
Este crescimento da CDU seria mais um passo na longa escada da mudança, e por isso o apelo que fazemos é que as populações sejam agentes activos na mudança e na ruptura política.
A CDU tendo estes objectivos, não descarta outros. Está nas mãos da população e estaremos prontos para assumir todas as responsabilidades que nos queiram atribuir, com a garantia de que jamais utilizaremos a confiança do Povo para defender interesses contrários aos do Povo.
Resta-me então dar nome e rosto aos protagonistas deste projecto, com a consciência de que serão porta-vozes de um grande colectivo, que não se esgota nas listas que apresentaremos oportunamente.
Para a Câmara, Jorge Sarabando, e para a Assembleia, Paula Baptista. Pertencem ambos ao Partido Comunista Português e são actualmente eleitos na Assembleia Municipal, sendo o primeiro também membro da Assembleia Metropolitana do Porto.
João Pires - Membro do Comité Central do PCP, responsável pela Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP

Depois deste anúncio continuaremos o trabalho de sempre, intervindo sobre os problemas específicos do concelho, no combate à política de direita de PSD e CDS, com a cumplicidade do PS, no fundo os mesmos protagonistas que conduziram Gaia à situação de marasmo, endividamento e profundas e marcadas injustiças sociais. É neste sentido e porque a luta continua, que anunciamos hoje que realizaremos no próximo dia 16 de Março uma Marcha/Desfile da CDU em Vila Nova de Gaia. Marcha essa que pretende ser mais um momento de protesto e denúncia dos impactos que, de forma muitas vezes particular, as opções políticas de compromisso com o capital e grandes grupos económicos e interesses estrangeiros, têm sobre Vila Nova de Gaia. Mas é também uma acção que projecta uma imensa confiança no futuro e na possibilidade de um concelho, de um distrito e de um país mais justo, fraterno e solidário.
ver intervenção de Jorge Sarabando, 1º candidato da CDU à Câmara Municipal de V.N.Gaia
ver biografia de Jorge Sarabando, 1º candidato da CDU à Câmara Municipal de V.N.Gaia
ver biografia de Paula Batista, 1ª candidata da CDU à Assembleia Municipal de V.N.Gaia
Na passada segunda-feira, uma delegação da DORP do PCP composta por Jorge Sarabando, José Pedro Rodrigues e Cláudia Santos, acompanhada ainda por Joaquim Barbosa, membro da Comissão Concelhia de Gondomar, reuniu com a Administração da Metro do Porto.
Nessa reunião a Administração reafirmou a sua intenção de prosseguir com o Plano Estratégico de Transportes - documento da tutela do Governo que prevê a privatização, fusão e a subconcessão da empresa. Este plano já está em marcha, contemplando despedimentos, a fusão com a STCP e posterior concessão da rede aos operadores privados, sendo que em 2014 será realizado o concurso internacional. A delegação do PCP pode comprovar que tais medidas correspondem, na prática, a vender o activo da empresa, ficando para o Estado o passivo da mesma.
Quanto ao passivo da empresa foi dito à delegação do PCP que o financiamento previsto contemplava em parte financiamento estatal, parte da banca e por último fundos europeus, sendo que o que acabou por acontecer é que dada a ausência de financiamento pelo Estado, a empresa endividou-se através de financiamento bancário a que acresce uma elevada carga de juros.
Quanto ao alargamento da rede e seu funcionamento, a Administração informou que estava suspenso o seu alargamento (Trofa e Gondomar) apesar da rede ainda não ser eficiente e dos interfaces não serem os desejáveis.
Quanto ao elevado valor dos tarifários e o seu aumento, é utilizado o argumento da eficiência e racionalidade como justificação.
A DORP do PCP reafirmou a sua posição de defesa da expansão das linhas do Metro, rejeitando os objectivos de privatização declarados pelo governo, pugnando por um serviço público de transportes ao serviço do povo, que promova a qualidade de vida, salvaguarde as necessidades de desenvolvimento da região e os postos de trabalho dos seus trabalhadores.

Nessa reunião a Administração reafirmou a sua intenção de prosseguir com o Plano Estratégico de Transportes - documento da tutela do Governo que prevê a privatização, fusão e a subconcessão da empresa. Este plano já está em marcha, contemplando despedimentos, a fusão com a STCP e posterior concessão da rede aos operadores privados, sendo que em 2014 será realizado o concurso internacional. A delegação do PCP pode comprovar que tais medidas correspondem, na prática, a vender o activo da empresa, ficando para o Estado o passivo da mesma.