As respostas da União Europeia à crise económica da zona do Euro não resolveram nenhuma das contradições que lhe estão subjacentes, antes as agravaram. Mantêm-se e aprofundam-se as dinâmicas de tensão e de confronto inerentes à imposição de uma moeda única a situações assimétricas.
Os Estados da periferia da Zona Euro, privados de instrumentos soberanos de política económica e monetária, encontram-se desprotegidos para lidar com os variados factores de risco e instabilidade económica e financeira e são sujeitos a constrangimentos e limitações inaceitáveis.


O PCP contactou com os trabalhadores do centro de contacto da NOS-Campanhã no passado dia 27 de Março. No presente mês vários trabalhadores foram confrontados com o despedimento por caducidade dos seus contratos. Contratos realizados a termo incerto, de forma ilegítima, e que contrastam com as necessidades permanentes a que os trabalhadores respondem. Os postos de trabalho já estão a ser ocupados por novos trabalhadores, de empresas de trabalho temporário, que estavam em formação, como se confirmou na própria acção de contacto realizada.


