Trabalho
PSD, CDS e PS chumbam proposta do PCP de combate à precariedade no distrito do Porto
Este é um problema que atinge de forma particularmente aguda este distrito, como assinalam no seu texto legislativo os deputados comunistas, exigindo por isso «um combate sem tréguas».
É que a exemplo do que sucede com o salário (cuja média no distrito é inferior à média nacional) e com o desemprego (com mais de 200 mil desempregados, bem acima da média nacional), também a precariedade laboral é sentida de forma brutal na região.
Os exemplos abundam e cobrem a generalidade dos sectores de actividade, do sector de restauração e bebidas (onde mais de metade dos trabalhadores estão em situação de trabalho ilegal e clandestino) até aos correios e empresas de distribuição (com a precariedade a variar entre os 30 e os 70 por cento), passando pela construção civil, onde cerca de 80 por cento dos trabalhadores têm um vínculo precário.
O desprezo pelos direitos de quem trabalha voltou assim a ser patenteado com esta votação pelas bancadas que preenchem o quadrante à direita do hemiciclo.
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