Trabalho
CGTP-IN em Acção, protesto e proposta
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Na concentração inicial tiveram lugar várias intervenções de dirigentes e activistas sindicais que caracterizaram a situação vivida nos seus sectores de trabalho. Marcaram também presença trabalhadores de empresas em luta, como a “Só Peso” e a Ordem do Carmo, ou ainda um grupo de desempregados de Santo Tirso, empunhando bandeiras negras – símbolo da miséria e desemprego que flagela o seu concelho.
João Torres, coordenador da União de Sindicatos do Porto, caracterizou a acção como uma “primeira tomada de posição publica contra a ofensiva que o Governo PSD/CDS se prepara para desencadear contra os trabalhadores e o povo”, não esquecendo o papel do PS no “acordo de traição nacional” assumido com a Troika, e o Presidente da República, “defensor da política de direita” que agora parece estar a “liderar o processo” de “retrocesso social, económico e político”.
Alertando para a necessidade de ter em atenção a pressa com que o Governo “prepara legislação a mata-cavalos”, nomeadamente o pacote laboral que quer ver aprovado na generalidade até ao próximo dia 28 de Julho, João Torres reafirmou a necessidade de resistir e lutar, mostrando que há alternativas, como a renegociação da dívida, a reindustrialização do país e o aumento do Salário Mínimo Nacional, que devem ser exigidas pelos trabalhadores.