A CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV)- remeteu via email, no passado dia 14 de Fevereiro de 2017, ao Presidente da Junta de Freguesia de Árvore ( Vila do Conde), através do seu representante eleito na Assembleia de Freguesia, Manuel Graf, um pedido de cedência de uma sala na antiga Escola de Loureiro, próxima da Junta de Freguesia, para realizar a 17 de Março pelas 21:30 horas, um encontro com os Arvorenses, com o objetivo de prestar contas do nosso trabalho através do nosso Eleito na Freguesia.
Decorreu neste Sábado, dia 28 de Janeiro, uma reunião plenária amplamente participada e aberta à população, do colectivo CDU de Vila do Conde. Esta reunião marcou o início do ano autárquico, que culminará nas eleições. O grupo autárquico da CDU e seus eleitos prestaram contas do seu trabalho e acção política, dos contactos com a população, assim como das reuniões desenvolvidas com diversas entidades, empresas e associações, fazendo ainda uma análise à situação do Concelho e às políticas que pelos diferentes partidos vêm a ser praticadas neste mandato iniciado em Setembro de 2013.
A Comissão Concelhia de Vila do Conde do PCP tem vindo ao longo do tempo a alertar para o desinteresse, insensibilidade e falta de rigor, com que a autarquia desde sempre lidou com o Mosteiro de Santa Clara “ex libris” do Concelho de Vila do Conde. Mais, como é seu apanágio, o PCP não se limitou a denunciar tais situações, propondo soluções que sistematicamente foram menosprezadas.
Assim, consideramos importante discorrer, ainda que de uma forma não exaustiva, sobre alguns factos que integram a história recente do Mosteiro, para que os Vilacondenses possam fazer o seu julgamento. Em 2007, com o despedimento de cerca de 3 dezenas de trabalhadores, o Mosteiro deixa de ter uma utilização permanente. Recorde-se que até então, sob administração Salesiana, funcionava como um pólo do Instituto de Reinserção Social. Ao contrário da pretensão da Câmara, em vez de uma Pousada de Portugal, o Mosteiro é temporariamente ocupado pelo Ministério da Justiça, tendo sido efectuadas obras orçadas em 200.000 €, para assegurar o funcionamento como tribunal durante cerca de um ano. No final deste processo, inicia-se a espiral de degradação que todos conhecemos, com actos de vandalismo, roubo, incêndios e derrocadas que atentam contra a segurança pública. Todas estas situações foram sendo alvo de denúncia e repúdio pelo PCP, através de notas de imprensa e de intervenções dos seus eleitos.
Em 2011, o PCP na Assembleia da Republica, no âmbito do Orçamento de Estado, através do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), alerta para a necessidade urgente de submeter a obras de restauro e conservação o Mosteiro de Santa Clara. A proposta em causa, no entanto, foi reprovada pelos deputados do PS, PSD e CDS/PP.
No decorrer de 2013, surge um grupo de Vilacondenses “ Unidos pelo Mosteiro”, que dada a inércia da autarquia decidem lutar pelo seu património, acto que o PCP aplaudiu e sem querer tirar dividendos políticos apoiou.
Em Julho do mesmo ano, em plena pré-campanha para as Eleições Autárquicas e após um pequeno incêndio, o então autarca, Eng. Mário de Almeida, anuncia que iria proceder a uma recuperação da fachada e caixilharia, anunciando ainda que se o estado não comparticipasse em 15% a obra orçamentada em 250.000 € (no âmbito do Programa Nacional de Reabilitação Urbana), o faria a câmara de forma integral. Tal nunca aconteceu e seria apenas um paliativo, a autarquia apresenta-se totalmente impotente para apresentar um plano de futuro para o Mosteiro, que poderia em nossa opinião albergar um centro de estudos judiciários, ou um centro de congressos, entre outros.
Em Setembro e a poucos dias das eleições referidas, surge uma nova promessa! A da execução destas obras no âmbito de um financiamento europeu, através do QREN. O montante sobe para meio milhão de euros, com a inclusão de obras na cobertura do edifício
Após o muito arrastar deste processo e dos pedidos de elementos adicionais por parte da CCDR devido a lacunas na instrução do mesmo pela autarquia, surge a triste, mas expectável notícia da rejeição da candidatura. Nas palavras da CCDR-N a Câmara não concluiu ainda o processo de adjudicação da empreitada… pelo que toda a candidatura ao QREN terá que ser reapreciada.
Fala-se já no próximo Quadro de Apoio Comunitário, talvez novas obras, talvez lá para o final do ano… Os Vilacondenses não podem continuar a ser enganados!
13 de Janeiro de 2014,
A Comissão Concelhia de Vila do Conde do PCP
A Comissão Concelhia de Vila do Conde do PCP tem vindo ao longo do tempo a alertar para o desinteresse, insensibilidade e falta de rigor, com que a autarquia desde sempre lidou com o Mosteiro de Santa Clara “ex libris” do Concelho de Vila do Conde. Mais, como é seu apanágio, o PCP não se limitou a denunciar tais situações, propondo soluções que sistematicamente foram menosprezadas. Assim, consideramos importante discorrer, ainda que de uma forma não exaustiva, sobre alguns factos que integram a história recente do Mosteiro, para que os Vilacondenses possam fazer o seu julgamento.
camarários, dirigidos consecutivamente por Mário Almeida ao longo de
mais de 30 anos e imputando ao PS a responsabilidade pelo acentuar de
problemas sócio/económicos no Concelho.
Fazendo notar que os Vila Condenses se debatem com uma taxa de
desemprego real que atinge os 25% e que só de 2008 a 2011 se perderam
4.795 postos de trabalho, na sequência do encerramento de 319
empresas, das mais representativas do concelho.
Fernando Reis referiu ainda o preço da água no município
(privatizada), que atinge
valores dos mais elevados no País, deplorando seguidamente a situação
de degradação a que se permitiu chegar o Mosteiro de Sta Clara,
ex-libris da cidade de Vila do Conde.
O Candidato à Camara de Vila do Conde enumerou igualmente algumas das
mais significativas propostas da CDU para o Concelho.
Em Vila do Conde, no passado sábado, comunistas e simpatizantes do PCP levaram a efeito nas instalações do Rancho do Monte um Jantar Comemorativo dos 92 anos do PCP. No que constituiu uma jornada de confraternização mas também de luta, dada a consciência das dificuldades que o país atravessa; consequência das práticas políticas implementadas por este governo, subordinado aos ditames da Troika. Claudia Santos, membro da DORP, interveio fazendo uma retrospectiva da história do PCP e pronunciando-se sobre a situação política e os cortes que o governo prepara para fazer degradar mais ainda direitos sociais, salários e pensões.