Os desenvolvimentos em torno do surto epidémico estão a causar impacto em diversas áreas da vida nacional.
Face à situação e à diminuição da actividade e circulação de pessoas, as várias empresas de transportes diminuíram significativamente a oferta, com a supressão de carreiras e redução de frequência. Uma diminuição que a DORP considerou já para lá do aceitável, que deixou trabalhadores sem transportes nas suas deslocações casa/trabalho e fez com que, em várias situações, a lotação dos autocarros ou do metro não permitisse salvaguardar o distanciamento recomendado.
Face ao conjunto de medidas que estão consideradas para a retoma da actividade económica, designadamente com a intensificação do funcionamento da indústria, do comércio e dos serviços, a DORP do PCP chama a atenção para a necessidade de, a partir de 4 de Maio, reposição das carreiras e frequências dos comboios, do metro do Porto e dos autocarros dos vários operadores, sejam públicos ou privados, tendo como referência o serviço que existia no início de Março.
Esta medida deve ser acompanhada ainda do fim dos processos de layoff, da readmissão dos motoristas (e outros trabalhadores) despedidos desde o início do surto epidémico, sem perda de direito, e da garantia de medidas de higienização e segurança que a situação impõe.
A DORP do PCP alerta ainda para a necessidade de se monitorizar permanentemente a procura e se garantir o reforço da oferta, caso as necessidades de distanciamento social assim o aconselhem.
Porto, 30 de Abril de 2020
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP