O PCP, face ao anúncio de insolvência da Qimonda Portugal, expressa uma vez mais a sua solidariedade para com os trabalhadores, reclama da parte do Governo o rápido esclarecimento sobre as verbas investidas até hoje nesta mesma empresa e questiona quais as medidas que efectivamente estão a ser tomadas para salvar estes postos de trabalhoO anúncio de ontem sobre a insolvência da Qimonda Portugal, depois do processo que estava em curso a partir da declaração de insolvência desta mesma multinacional na Alemanha, constitui uma dolorosa notícia para os cerca de 2 mil trabalhadores atingidos, para a região norte - cuja taxa de desemprego já ronda os 12 % - e para o país.
O PCP chama a atenção para o facto de este ser mais um dos vários casos de multinacionais que se instalaram no nosso país, alcançando lucros fabulosos durante longos anos, recebendo dos cofres do Estado avultados recursos públicos, para agora fecharem as portas, deixando atrás de si um rasto de desemprego e outras graves consequências sociais.
Esta notícia, desmentindo toda a propaganda e ilusões que o Governo PS foi vendendo ao longo das últimas semanas, confirma aquilo que o PCP tem vindo a denunciar: o Governo PS “baixou os braços” e desistiu de defender a viabilidade destes postos de trabalho.
Pelo contrário, o PCP sublinha o empenho que tem vindo a colocar na procura de soluções para este problema, como aliás pode ser testemunhado pelas iniciativas realizadas na Assembleia da República e no Parlamento Europeu.
Face a esta situação, o PCP expressa uma vez mais a sua solidariedade para com os trabalhadores da Qimonda e reclama da parte do Governo PS o abandono das falsas ilusões e da demagogia, o rápido esclarecimento sobre as verbas investidas até hoje nesta mesma empresa e questiona quais as medidas que efectivamente estão a ser tomadas para salvar estes postos de trabalho.
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
