O Grupo Parlamentar do PCP, pelas deputadas Diana Ferreira e Ana Mesquita, questionou hoje a Ministra da Saúde na audição na especialidade do Orçamento do Estado sobre diversos problemas sentidos no distrito do Porto e que necessitam de resposta urgente.
Em relação ao Hospital de Valongo, foi reafirmada a necessidade de reabertura das urgências, sem prejuízo da concretização da unidade de Hemodiálise que está a ser construída e que, aliás, importava saber quando vai ser concluída.
Foi pedido um ponto de situação sobre a Ala Pediátrica do Hospital de S. João e foi defendida necessidade do cumprimento dos prazos assumidos pelo Governo para a conclusão da obra.
Quanto ao Hospital da Póvoa de Varzim – Vila do Conde, foi questionada a evolução das obras e reivindicada a construção de um novo hospital.
Nos mapas no Orçamento do Estado para 2020 constará um corte de cerca de 5 milhões nas verbas do IPO do Porto, quando comparado com OE 2019. O GPPCP questionou os motivos para esse facto, tendo em conta a importante função desta instituição na Região Norte.
Foram também pedidas respostas para a toxicodependência e para alguns sinais de recrudescimento deste problema na cidade do Porto que são preocupantes. Assim, foi perguntado que medidas com respaldo orçamental para reforço de profissionais de saúde nesta área e para a concretização de decisões, como as salas de consumo assistido, vão existir neste orçamento.
Foi ainda questionado por que motivos o Centro de Saúde da Batalha, que estará concluído, ainda não foi aberto e se tal sucede por falta de meios financeiros e/ou por carência de profissionais.
Por fim, o GPPCP fez em Novembro uma pergunta escrita sobre a falta de médicos de família no distrito do Porto que ainda não foi respondida e que hoje foi retomada. Nas Jornadas Parlamentares do PCP em 2016, a perspectiva então apresentada pela ARS Norte era de cobertura integral de médicos de família para os utentes do distrito do Porto a curto prazo. No entanto, chegados a 2020, tal não se encontra concretizado com muitos utentes do interior do distrito, bem como de zonas muito populosas a queixarem-se que não têm médico de família. Como tal, foi perguntado que medidas serão tomadas para que a cobertura integral seja uma realidade.