Ou seja, antes da Assembleia Metropolitana decidir, a Junta Metropolitana presidida por Rui Rio apressou-se a anunciar o Provedor que, por coincidência, acontece ser o actual Provedor Municipal do Porto. Esta atitude da Junta Metropolitana é ofensiva da condição e legitimidade da Assembleia e dos seus membros e teve a resposta que merecia: a Assembleia Metropolitana decidiu por unanimidade devolver a referido Estatuto à Junta.
A realidade porém não deixa de sublinhar o caldo de anormalidades em que Rui Rio se envolve sistematicamente, seja por atentados às liberdades democráticas, seja pelas diversas mutilações à dimensão cultural e cívica do Porto, seja, como neste caso em concreto, pelo profundo desrespeito que revela pelo funcionamento e competências das instituições onde participa.
Porto, 14 de Novembro de 2006
DORP/ PCP