Os dados do desemprego no final de Outubro, agora divulgados pelo IEFP, traduzem o desastre desta política e a acentuada destruição dos postos de trabalho no país e na Região.
O distrito do Porto e a sua população continuam a sofrer de forma mais agravada com a falta de emprego, onde 12 concelhos registam desemprego real superior a 20%, destacando-se Vila Nova de Gaia (25,4%), Santo Tirso (25,3%), Marco Canaveses (25,6%) e Baião (32,0%).
Além dos 160 789 desempregados registados pelo IEFP no distrito, há mais de 45 mil desempregados que aquele instituto não contabiliza. São mais de 200 mil desempregados num distrito onde apenas cerca de 80 mil usufruem do subsídio de desemprego. São milhares de famílias que a política de direita e o Pacto de Agressão estão a arrastar para a pobreza e fome. Problemas dramáticos que podem ser seriamente agravados se não for interrompido este rumo desastroso.
A DORP do PCP insiste na necessidade de medidas de emergência face aos problemas económicos e sociais que afectam os trabalhadores e o povo desta região, designadamente:
- O recenseamento urgente das situações de pobreza extrema e a intervenção com vista à sua superação e inclusão social das famílias;
- O levantamento das famílias que vivem sem água e sem luz, criando medidas de apoio à superação deste problema;
- A criação de um programa de intervenção nas sub-regiões interiores (zona do Vale do Ave, do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega), de apoio social, requalificação profissional e diversificação da indústria;
- O aumento geral dos salários e pensões visando uma mais justa repartição da riqueza, elevação do poder de compra da população e a dinamização do Mercado Interno;
- O reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, pondo fim à política de privatizações e encerramentos em curso;
É cada vez mais necessária e urgente uma ruptura com este rumo, a rejeição do Pacto de Agressão e a adopção de uma política patriótica e de esquerda, que dê cumprimento à Constituição da República Portuguesa, e projecte os valores de Abril no futuro de Portugal.
A DORP do PCP apela aos trabalhadores, à juventude, ao povo da região e do país que intensifiquem, multipliquem e ampliem a luta contra todas e cada uma das medidas constantes do Pacto de Agressão, exigindo simultaneamente o emprego com direitos, salários dignos, justiça social, e a defesa da produção e da soberania nacionais.
21.11.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Os dados do desemprego no final de Outubro, agora divulgados pelo IEFP, traduzem o desastre desta política e a acentuada destruição dos postos de trabalho no país e na Região.
O distrito do Porto e a sua população continuam a sofrer de forma mais agravada com a falta de emprego, onde 12 concelhos registam desemprego real superior a 20%, destacando-se Vila Nova de Gaia (25,4%), Santo Tirso (25,3%), Marco Canaveses (25,6%) e Baião (32,0%).
Além dos 160 789 desempregados registados pelo IEFP no distrito, há mais de 45 mil desempregados que aquele instituto não contabiliza. São mais de 200 mil desempregados num distrito onde apenas cerca de 80 mil usufruem do subsídio de desemprego. São milhares de famílias que a política de direita e o Pacto de Agressão estão a arrastar para a pobreza e fome. Problemas dramáticos que podem ser seriamente agravados se não for interrompido este rumo desastroso.
A DORP do PCP insiste na necessidade de medidas de emergência face aos problemas económicos e sociais que afectam os trabalhadores e o povo desta região, designadamente:
- O recenseamento urgente das situações de pobreza extrema e a intervenção com vista à sua superação e inclusão social das famílias;
- O levantamento das famílias que vivem sem água e sem luz, criando medidas de apoio à superação deste problema;
- A criação de um programa de intervenção nas sub-regiões interiores (zona do Vale do Ave, do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega), de apoio social, requalificação profissional e diversificação da indústria;
- O aumento geral dos salários e pensões visando uma mais justa repartição da riqueza, elevação do poder de compra da população e a dinamização do Mercado Interno;
- O reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, pondo fim à política de privatizações e encerramentos em curso;
É cada vez mais necessária e urgente uma ruptura com este rumo, a rejeição do Pacto de Agressão e a adopção de uma política patriótica e de esquerda, que dê cumprimento à Constituição da República Portuguesa, e projecte os valores de Abril no futuro de Portugal.
A DORP do PCP apela aos trabalhadores, à juventude, ao povo da região e do país que intensifiquem, multipliquem e ampliem a luta contra todas e cada uma das medidas constantes do Pacto de Agressão, exigindo simultaneamente o emprego com direitos, salários dignos, justiça social, e a defesa da produção e da soberania nacionais.
21.11.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP