A evolução da situação na Efacec motivou um questionamento dos deputados do PCP ao governo, designadamente sobre o papel que o Estado está a assumir na gestão da empresa da qual é detentor de mais de 70%.
No documento dirigido ao Ministério da Economia, alerta-se para a situação da empresa e a forma como está a ser gerida, afirmando mesmo que gestores da coisa pública, como estes que estão a conduzir o processo, quer objetiva, quer subjetivamente, seja por falta de competência, seja por razões ideológicas, e que até parece estarem do lado dos eventuais compradores, e não do detentor do ativo, o Estado, dando assim razão ao falso argumento, de que o Estado não tem competência para gerir empresas.
Os deputados do PCP vão mais longe e denunciam ainda o continuado esvaziamento do ativo mais precioso da empresa, ou seja, a sua força de trabalho, ainda por cima constituída por um quadro de pessoal altamente qualificado e especializado, mesmo no quadro de um cotejo internacional, designadamente nas vertentes da investigação aplicada, da demonstração e dos sistemas de qualidade, cujo está a destruir a empresa por dentro, retirando-lhe capacidade face às solicitações do mercado, e reduzindo significativamente os níveis de notoriedade face aos seus nichos e segmentos de mercado em geral e aos seus clientes concretos em particular.
Porto, 25 de Outubro de 2021
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP