A decisão do Conselho de Ministros em adiar a privatização da RTP não representa o abandono - nem sequer a introdução de um compasso de espera - no ataque ao serviço público de televisão e rádio.
Este anúncio não significa que o Governo tenha abandonado a intenção de levar por diante a privatização da RTP, algo facilmente comprovado pela urgência com que se pretende proceder à “reestruturação” da empresa, um verdadeiro desmantelamento da empresa que alegadamente implica o despedimento de mais de 600 trabalhadores (cerca de metade dos quais adstritos ao Centro de Produção Norte).
Comprova-se assim que as recentes iniciativas do PSD, CDS e PS na Assembleia da República, advogando a defesa do serviço público de televisão e repudiando a possibilidade do esvaziamento de competências do Centro de Produção Norte, não passaram de tomadas de posição tácticas e oportunistas, procurando encobrir o odioso de um objectivo acordado pelos partidos do bloco central de interesses: a liquidação do serviço público de televisão e rádio, com o seu carácter de proximidade e conteúdos regionais, que constitui um elemento estruturante da RTP.
Contrariamente aos projectos de resolução do PS, PSD e CDS, o projecto do PCP foi chumbado, por ser o único que defendia os postos de trabalho do Centro de Produção do Norte, indispensáveis para a manutenção do referido carácter de proximidade da RTP.
A DORP do PCP denuncia a intenção do Governo de levar por diante um plano de despedimentos para preparar a privatização da RTP. Um objectivo a todos os títulos criminoso que, a ser concretizado, colocaria em risco a realidade da RTP no Porto em prejuízo da região e do país.
26.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A decisão do Conselho de Ministros em adiar a privatização da RTP não representa o abandono - nem sequer a introdução de um compasso de espera - no ataque ao serviço público de televisão e rádio.
Este anúncio não significa que o Governo tenha abandonado a intenção de levar por diante a privatização da RTP, algo facilmente comprovado pela urgência com que se pretende proceder à “reestruturação” da empresa, um verdadeiro desmantelamento da empresa que alegadamente implica o despedimento de mais de 600 trabalhadores (cerca de metade dos quais adstritos ao Centro de Produção Norte).
Comprova-se assim que as recentes iniciativas do PSD, CDS e PS na Assembleia da República, advogando a defesa do serviço público de televisão e repudiando a possibilidade do esvaziamento de competências do Centro de Produção Norte, não passaram de tomadas de posição tácticas e oportunistas, procurando encobrir o odioso de um objectivo acordado pelos partidos do bloco central de interesses: a liquidação do serviço público de televisão e rádio, com o seu carácter de proximidade e conteúdos regionais, que constitui um elemento estruturante da RTP.
Contrariamente aos projectos de resolução do PS, PSD e CDS, o projecto do PCP foi chumbado, por ser o único que defendia os postos de trabalho do Centro de Produção do Norte, indispensáveis para a manutenção do referido carácter de proximidade da RTP.
A DORP do PCP denuncia a intenção do Governo de levar por diante um plano de despedimentos para preparar a privatização da RTP. Um objectivo a todos os títulos criminoso que, a ser concretizado, colocaria em risco a realidade da RTP no Porto em prejuízo da região e do país.
26.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP