A anunciada transferência da produção de programas da RTP2, juntamente com produções de outros canais, como a RTP Internacional, para o Centro de Produção Norte da RTP, para não ser transformada numa mera operação de propaganda, carece de clarificação do Governo relativamente aos moldes e condições em que terá lugar.
Sendo esta uma medida tomada claramente em resultado da luta dos trabalhadores da RTP (designadamente da sub-comissão de trabalhadores da RTP-Porto) e da contestação pública à intenção de esvaziar o Centro de Produção Norte da RTP de conteúdos, falta agora saber em que termos é que o Governo irá agir de acordo com a sua recentemente adquirida preocupação em torno da “centralização da programação da RTP”.
Importa conhecer em particular, como a Administração da RTP pretende salvaguardar as questões relativas à autonomia funcional no Centro de Produção do Norte, uma vez não fará sentido que a produção seja feita nas instalações do Porto/Monte da Virgem e a direcção fique em Lisboa, dirigindo o trabalho à distância. A mesma clarificação é exigida no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho existentes e aos direitos dos respectivos trabalhadores.
O PCP não pode deixar ainda de chamar a atenção para o facto de que nenhum destes anúncios, anula a intenção do governo de levar por diante a privatização da RTP. Um objectivo a todos os títulos criminoso que, se fosse concretizado, para além de tornar inócuo este recente anúncio, colocaria, isso sim, em risco a realidade da RTP no Porto.
O debate na Assembleia da República dia 16 de Janeiro constituirá uma oportunidade para que alguma luz incida sobre o futuro da RTP na região. Entretanto a DORP do PCP continuará atenta ao desenvolvimento da situação, exigindo do Governo que garanta o carácter de proximidade - com conteúdos regionais – da programação da RTP, que constituiu um elemento estruturante do serviço público de televisão
04.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A anunciada transferência da produção de programas da RTP2, juntamente com produções de outros canais, como a RTP Internacional, para o Centro de Produção Norte da RTP, para não ser transformada numa mera operação de propaganda, carece de clarificação do Governo relativamente aos moldes e condições em que terá lugar. Sendo esta uma medida tomada claramente em resultado da luta dos trabalhadores da RTP (designadamente da sub-comissão de trabalhadores da RTP-Porto) e da contestação pública à intenção de esvaziar o Centro de Produção Norte da RTP de conteúdos, falta agora saber em que termos é que o Governo irá agir de acordo com a sua recentemente adquirida preocupação em torno da “centralização da programação da RTP”.
Importa conhecer em particular, como a Administração da RTP pretende salvaguardar as questões relativas à autonomia funcional no Centro de Produção do Norte, uma vez não fará sentido que a produção seja feita nas instalações do Porto/Monte da Virgem e a direcção fique em Lisboa, dirigindo o trabalho à distância. A mesma clarificação é exigida no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho existentes e aos direitos dos respectivos trabalhadores.
O PCP não pode deixar ainda de chamar a atenção para o facto de que nenhum destes anúncios, anula a intenção do governo de levar por diante a privatização da RTP. Um objectivo a todos os títulos criminoso que, se fosse concretizado, para além de tornar inócuo este recente anúncio, colocaria, isso sim, em risco a realidade da RTP no Porto.
O debate na Assembleia da República dia 16 de Janeiro constituirá uma oportunidade para que alguma luz incida sobre o futuro da RTP na região. Entretanto a DORP do PCP continuará atenta ao desenvolvimento da situação, exigindo do Governo que garanta o carácter de proximidade - com conteúdos regionais – da programação da RTP, que constituiu um elemento estruturante do serviço público de televisão
04.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP