A Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia aprovou ontem por unanimidade, uma Moção proposta pela CDU visando a melhoria das condições de segurança das populações do Concelho, que abaixo se transcreve:
Melhorar a segurança dos cidadãos e as condições de serviço das forças de segurança
Considerando que:* Têm aumentado os índices de criminalidade, com uma forte expressão no concelho de Vila Nova de Gaia;
* para esse crescimento contribui o agravamento da situação económica e social, nomeadamente o desemprego, a precariedade e os baixos rendimentos do trabalho;
* as transferências de competência territorial da GNR para a PSP não significaram, até agora, melhorias visíveis de segurança das populações;
* os meios humanos e materiais das forças de segurança são insuficientes;
* algumas instalações não são condignas nem oferecem condições de serviço, tardam as obras prometidas, e continua por decidir a construção de postos ou esquadras reconhecidamente necessários;
* não existe um verdadeiro policiamento de proximidade, apesar das reclamações da população
A Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, reunida em 19 de Fevereiro de 2009, delibera:
* Solicitar ao Governo a adopção de medidas com vista ao reforço dos meios humanos e materiais das Forças de Segurança – PSP e GNR – no concelho de Vila Nova de Gaia, ao melhoramento das instalações existentes, à construção das esquadras e postos, designadamente da PSP em Vilar de Andorinho e da GNR em Arcozelo, com vista à concretização de um efectivo policiamento de proximidade.
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A comunhão de opiniões nesta matéria deve ser tida em conta pelo Governo, no sentido de dotar Gaia, terceiro maior Município do país, de forças de segurança em número e meios adequados.
CDU exige explicações sobre acto de censura, mas Câmara fica em silêncio
A CDU exigiu explicações sobre o acto de censura praticado sobre um texto da sua Vereadora publicado no Boletim Municipal, como ontem foi informado.
Seria de esperar uma posição clara de repúdio pela ocorrência e de acções imediatas no sentido de evitar a sua repetição. Mas, lamentavelmente, o representante do (mais uma vez ausente) Presidente da Câmara não deu qualquer resposta, assim demonstrando por actos a sua concordância com esta reprovável atitude, que certamente irá merecer da ERC a necessária intervenção
20.2.2009
CDU/Gaia – Gabinete de Imprensa
