São 33.428 os desempregados em Vila Nova de Gaia; 4.007 têm menos de 25 anos.
Entre Maio de 2011 (altura do “Memorando” troikiano) e Dezembro de 2013 o desemprego no concelho aumentou 20,4%. Fábricas encerradas, empresas insolventes, comércio tradicional em extinção. Famílias inteiras sem emprego, crianças com fome. Desempregados sem subsídio de desemprego ou qualquer prestação social, tornando-os inexistentes para as estatísticas. Mas estes trabalhadores sem emprego são reais, mesmo que os números oficiais não os queiram reconhecer.
Trabalhadores com direitos ameaçados, empobrecendo a trabalhar, todos os dias espoliados no seu salário. Precariedade laboral, aumento da exploração, perda do poder de compra. Jovens com futuro hipotecado e empurrados para uma emigração forçada. Pensões e reformas saqueadas. Piores condições de vida para a população.
A realidade de um concelho cada vez mais pobre, cujas governações locais, em linha ideológica com as políticas de classe de sucessivos Governos, originaram uma autarquia endividada que, para servir os interesses de alguns, escolheu passar ao lado dos interesses da população, aquela agora condenada a pagar com língua de palmo cada dívida contraída.
Aos números alarmantes do desemprego, a Câmara Municipal responde com formação (um caminho já contestado pelo PCP), não apresentando medidas concretas de combate ao desemprego, nem de resposta às muitas (e já sinalizadas) situações de acentuadas carências sociais.
Aos portugueses que contam os tostões na carteira, que têm de escolher entre a comida e os medicamentos, que não conseguem alimentar os seus filhos, que entregam as suas casas porque não podem pagar ao banco, que já não podem comprar o passe, o Governo acena com “avaliações positivas” e um “milagre económico”, afirmando que hoje o país está melhor, mas avisando já da necessidade de manter o garrote ao povo português. É falsa a inevitabilidade da austeridade. É um embuste o futuro melhor enquanto as políticas forem estas.
Esta não é uma realidade inevitável, nem o único caminho possível. Inevitável é a luta e o combate a estas políticas. Inevitável é a contestação firme dos trabalhadores e do povo português a este Governo, cada dia mais ilegítimo, que atropela os valores de Abril e ignora a Constituição da República.
É com a convicção do papel fundamental da luta na ruptura com estas políticas, que a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP exorta os trabalhadores e a população do concelho a participarem no Dia Nacional de Luta, convocado pela CGTP, com lugar a 1 de Fevereiro, às 15.30h, na Praça dos Leões, no Porto. Um momento de luta de significativa importância, que repudia este processo de empobrecimento e rejeita a exploração.
É urgente a derrota deste Governo e de todos aqueles que atacam os direitos sociais e laborais, a Saúde a Educação, o acesso à Cultura; que destroem serviços públicos e “vendem” o País ao desbarato com privatizações criminosas; que escolhem alimentar o grande capital e a banca e agradar aos grupos económicos, roubando o povo do seu país. Tiram aos pobres para dar aos ricos.
Só a luta dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados e pensionistas, dos jovens, dos homens e mulheres explorados poderá travar e inverter este rumo. Só com uma política patriótica e de esquerda, construir um país soberano e ao serviço dos interesses do seu Povo.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 30 de Janeiro de 2014
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
São 33.428 os desempregados em Vila Nova de Gaia; 4.007 têm menos de 25 anos.Entre Maio de 2011 (altura do “Memorando” troikiano) e Dezembro de 2013 o desemprego no concelho aumentou 20,4%. Fábricas encerradas, empresas insolventes, comércio tradicional em extinção. Famílias inteiras sem emprego, crianças com fome. Desempregados sem subsídio de desemprego ou qualquer prestação social, tornando-os inexistentes para as estatísticas. Mas estes trabalhadores sem emprego são reais, mesmo que os números oficiais não os queiram reconhecer.
Trabalhadores com direitos ameaçados, empobrecendo a trabalhar, todos os dias espoliados no seu salário. Precariedade laboral, aumento da exploração, perda do poder de compra. Jovens com futuro hipotecado e empurrados para uma emigração forçada. Pensões e reformas saqueadas. Piores condições de vida para a população.
A realidade de um concelho cada vez mais pobre, cujas governações locais, em linha ideológica com as políticas de classe de sucessivos Governos, originaram uma autarquia endividada que, para servir os interesses de alguns, escolheu passar ao lado dos interesses da população, aquela agora condenada a pagar com língua de palmo cada dívida contraída.
Aos números alarmantes do desemprego, a Câmara Municipal responde com formação (um caminho já contestado pelo PCP), não apresentando medidas concretas de combate ao desemprego, nem de resposta às muitas (e já sinalizadas) situações de acentuadas carências sociais.
Aos portugueses que contam os tostões na carteira, que têm de escolher entre a comida e os medicamentos, que não conseguem alimentar os seus filhos, que entregam as suas casas porque não podem pagar ao banco, que já não podem comprar o passe, o Governo acena com “avaliações positivas” e um “milagre económico”, afirmando que hoje o país está melhor, mas avisando já da necessidade de manter o garrote ao povo português. É falsa a inevitabilidade da austeridade. É um embuste o futuro melhor enquanto as políticas forem estas.
Esta não é uma realidade inevitável, nem o único caminho possível. Inevitável é a luta e o combate a estas políticas. Inevitável é a contestação firme dos trabalhadores e do povo português a este Governo, cada dia mais ilegítimo, que atropela os valores de Abril e ignora a Constituição da República.
É com a convicção do papel fundamental da luta na ruptura com estas políticas, que a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP exorta os trabalhadores e a população do concelho a participarem no Dia Nacional de Luta, convocado pela CGTP, com lugar a 1 de Fevereiro, às 15.30h, na Praça dos Leões, no Porto. Um momento de luta de significativa importância, que repudia este processo de empobrecimento e rejeita a exploração.
É urgente a derrota deste Governo e de todos aqueles que atacam os direitos sociais e laborais, a Saúde a Educação, o acesso à Cultura; que destroem serviços públicos e “vendem” o País ao desbarato com privatizações criminosas; que escolhem alimentar o grande capital e a banca e agradar aos grupos económicos, roubando o povo do seu país. Tiram aos pobres para dar aos ricos.
Só a luta dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados e pensionistas, dos jovens, dos homens e mulheres explorados poderá travar e inverter este rumo. Só com uma política patriótica e de esquerda, construir um país soberano e ao serviço dos interesses do seu Povo.
Vila Nova de Gaia, 30 de Janeiro de 2014
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP