Sub-região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega
Basta de injustiças!
Basta haver bom senso e consciência e olharmos para a situação socio-económica do interior do Distrito, onde o nosso Concelho ocupa, infelizmente, uma posição preocupante, caracterizada por elevada taxa de desemprego, enormes dificuldades no pequeno e médio comércio e indústria, desaparecimento quase total da agricultura, ameaça de liquidação de estruturas públicas de apoio essencial à população, problemas na Saúde e no Ensino, fuga inevitável para Espanha e outros países europeus duma considerável força de trabalho e acentuado envelhecimento populacional, situação para a qual fazia todo o sentido que, através do PIDDAC, o Governo procurasse ultrapassar esta grave crise social e económica, atenuando as desigualdades e assimetrias existentes entre o litoral e o interior, assim como minimizasse os efeitos da desertificação crescente.
No entanto, esta imprescindível atitude não tem acontecido com o decorrer do tempo, nem tão pouco vai acontecer agora, apesar das promessas dos responsáveis governamentais e de toda a sua “ginástica” verbal para nos tentarem convencer do contrário, pois a realidade nua e crua é que a vida está cada vez pior para quem trabalha, para os pequenos e médios comerciantes e industriais, para os idosos e pensionistas e até para os mais jovens, que olham o futuro com justificadas apreensões.
O Orçamento Geral de Estado para 2008 só não é pior para uma minoria de grupos económicos e financeiros, para as multinacionais e para os grandes capitalistas, os quais continuam a acumular fabulosos lucros e aumentar as suas fortunas, enquanto a grande maioria da população já não tem mais furos no cinto para apertá-lo.
Não é possível aceitar mais flexibilidade, precariedade e insegurança no emprego, uma taxa de desemprego que não pára de subir e uma contínua degradação das condições de vida e de limitação dos direitos.
Apesar deste panorama preocupante, a alternativa existe e reside essencialmente nas propostas do PCP que vão no sentido de colocar a economia ao serviço do País e do Povo, consagrando os direitos de quem trabalha como condição essencial para o desenvolvimento e relançamento das grandes linhas mestras de novas políticas. É um projecto de futuro que será afirmado na Conferência Nacional do Partido sobre questões económicas e sociais a realizar este mês.
Este rumo é necessário e é possível, por isso exortamos os Baionenses a não baixarem os braços e a apoiarem o PCP, o único Partido que, sem tibiezas ou falsas promessas, sempre esteve e continuará a estar na linha da frente da luta por um País mais justo, mais desenvolvido, mais fraterno e solidário.
PCP/ Baião