...no Centro de Trabalho do PCP na Avenida da Boavista, ou pode ser adquirida contactando o Sector Intelectual do Porto do PCP (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).
O Sector Intelectual do Porto do PCP apresentou, no passado dia 22 de Abril, mais um número da Diagonal. É o seu quarto número, desde que a revista ressurgiu há cerca de ano e meio.
Como revista do Sector Intelectual do Porto do PCP, esta publicação pretende ampliar o espaço de intervenção daqueles que partilham as inquietações dos intelectuais comunistas, produzir e partilhar conhecimento, e agir a partir dele para transformar a sociedade.
Na fase em que preparámos este número, marcada por um clima de extrema preocupação com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o cenário pandémico a que dar resposta face ao surto da COVID-19, procurámos com textos muito diferentes atender a uma multiplicidade de questões sobre as quais temos vindo a agir e refletir e, entre as quais, o SNS é um dos temas acarinhados. Sobre ele escreve Paula Santos, deputada do PCP na Assembleia da República, alertando para as dificuldades sentidas e para a necessidade do reforço do sistema e dos seus recursos.
Sobre outros recursos, mais concretamente sobre os recursos hídricos, escreve Adriano A. Bordalo e Sá, professor do ICBAS, analisando a situação do estuário do Douro e a necessidade de outras políticas de gestão destes recursos.
As questões da precariedade estão também em foco através de dois textos: um artigo de Francisco Fernandes Ferreira, da plataforma de denúncia de emprego precário Ganhem Vergonha, que aqui trata como as velhas formas de exploração atingem as novas realidades profissionais, e uma nota de Maria Silva acerca do Encontro sobre a Precariedade no Trabalho Intelectual, organizado pelo Sector, em fevereiro passado.
A análise da situação internacional surge pela mão de Jorge Cadima, membro da secção internacional do PCP, que, a propósito de realidades recentes como o próprio cenário pandémico, desmonta construções ideológicas de um discurso imperialista mediatizado em grande escala.
A par com o olhar sobre o presente, a reflexão sobre o passado num texto de Alice Samara, investigadora do IHC da FCSH, no qual se recorda a revolução liberal de 1820 através do discurso que sobre ela construiu o movimento republicano.
A música, tema recorrente na Diagonal, marca a sua presença através de um texto de Fausto Neves, pianista e professor universitário, especialista em Lopes Graça e que sobre ele escreve, trazendo à luz uma leitura das Heróicas que expõe as razões pelas quais elas foram e continuam a ser incómodas num “Abril gerido por Novembro”.
Neste número, entrevistamos ainda Luís Freitas Lobo, comentador desportivo, que, numa conversa com a jornalista Mónica Santos, nos deixa perceber que o futebol pode também ser um espaço de resistência.
Do mesmo modo, Manuel Rodrigues, membro da Comissão Política e Diretor do jornal Avante!, esteve à conversa com o coletivo da Diagonal, sobre o órgão central do PCP, incidindo sobre, entre outros assuntos, o seu papel como meio de comunicação, a relação com as redes sociais e a programação para o Centenário do PCP.
A revista trata também, como sempre, uma instituição da cidade: desta vez, o Clube Fenianos Portuenses, num texto escrito por Vítor Tito, vice-presidente da instituição. Aí se percorre o seu passado e se discorre sobre o sentido da sua continuidade no presente.
Em separado, mas como parte da revista, oferecemos ainda uma ilustração de Ana Biscaia, assinalando o centenário do nascimento de Mário Castrim e pensada a propósito de um dos seus textos “Ser comunista, hoje”.
A revista foi apresentada através das diversas plataformas electrónicas, mas também existe uma versão impressa disponível no Centro de Trabalho do PCP na Avenida da Boavista, podendo ainda chegar até à casa de cada um. Uma publicação que, tal como refere o Editorial assinada por Sónia Duarte, do colectivo da Diagonal e da direcção do Sector Intelectual do Porto, pretende continuar para além de si própria, nas conversas que puder gerar, nas inquietações que produzir, na desejável mobilização dos intelectuais e de outros trabalhadores, e na espera de um novo número, como já vem sendo hábito...
A revista está impressa e disponível no Centro de Trabalho do PCP na Avenida da Boavista ou pode ser adquirida contactando o Sector Intelectual do Porto do PCP (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).