Porto
PS, PSD e CDS chumbaram 2ª Loja do Cidadão no Porto e outras propostas do PCP
1. De acordo com a proposta do Governo, a Cidade do Porto iria assistir a uma redução de 20,4% (mais de 9 500 milhões de euros) do investimento público em PIDDAC em comparação com 2007, a juntar ao desinvestimento verificado nos últimos anos; 2. Investimentos fundamentais para a Cidade ficariam completamente esquecidos;
3. Num contexto, em que pelo menos na retórica, a reabilitação do Centro Histórico do Porto é defendida pelo PS, a proposta de PIDDAC para 2008 do Governo PS, não disponibiliza para este fim nem um cêntimo ;
4. O Orçamento de Estado para 2008 continua a penalizar os trabalhadores por conta de outrem e as populações mais desfavorecidas em benefício dos grandes grupos e interesses económicos.
Perante estas constatações, a Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP e o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República apresentaram um conjunto de propostas com o objectivo de incluir no Orçamento investimentos prioritários para o Porto, de que destacamos:
- Uma 2ª Loja do Cidadão;
- A recuperação e construção de várias esquadras da PSP;
- A reabilitação do Centro Histórico;
- Investimentos diversos nos Sistema Nacional de Saúde e na Educação,como um novo Centro de Saúde em Campanhã e novas instalações para a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Em contradição com posições assumidas no plano local, PS, PSD e CDS rejeitaram todas as propostas apresentadas pelo PCP! Desta forma, PS, PSD e CDS inviabilizaram investimentos determinantes para melhorar a qualidade dos serviços públicos e para satisfazer necessidades urgentes da população do Porto.
Para PS, PSD e CDS nenhuma das propostas atrás referidas merece ser considerada no Orçamento de Estado!O PCP denuncia a demagogia de PS, PSD e CDS que ao nível local defendem investimentos que depois, no momento e no local da tomada efectiva de decisões, esquecem!
Os casos mais flagrantes desta contradição são os dirigentes locais e autarcas no Porto de PS, PSD ou CDS que aparecem sistematicamente com declarações públicas em defesa deste ou daquele investimento, mas que depois no “momento da verdade” se tornam cúmplices activos do desinvestimento público no Porto. Veja-se os exemplos de Aguiar Branco, Manuel Pizarro ou Agostinho Branquinho.
O PCP apela à população do Porto para pedir contas aos seus eleitos, exigindo o cumprimento dos compromissos assumidos.
Pela sua parte, o PCP cumpriu com a palavra!
A DOCP do PCP
Porto, 6 de Dezembro de 2007