Largas centenas de pessoas rumaram do centro da cidade do Porto a Porto de Rei, em Resende, no passado domingo e participaram no Passeio das Mulheres CDU do Porto. Há já mais de 22 anos que o Passeio das Mulheres CDU do Porto traz ao nosso convívio amigos que, embora possam não partilhar da nossa militância, partilham do nosso sentimento e necessidade de lutar contra as injustiças causadas por sucessivos governos de direita e contra os ataques – cada vez mais ferozes - aos trabalhadores.
Enquanto que a mobilização dos militantes do PCP é feita nas comissões de freguesiae pela imprensa do Partido, a principal divulgação desta iniciativa é feita “boca a boca” entre conhecidos, nas freguesias, nos bairros, nos locais de trabalho, com todos aqueles que, mesmo não sendo militantes do PCP, se identificam com a CDU, com as nossas propostas e maneira de estar, sendo estes a maioria dos participantes. Trata-se por isso de uma iniciativa política única no colectivo partidário do Porto, que pretende trazer até nós pessoas de outros quadrantes políticos e sociais, num espírito de festa e convívio fraterno. E como sempre acontece, esta iniciativa voltou a reflectir este ano a fraternidade, a solidariedade e a alegria que é característica em todas as iniciativas da CDU e de quem luta e exige uma política patriótica e de esquerda como sendo a única que serve os interesses do povo e dos trabalhadores.
Reforçando laços de amizade e de camaradagem, iniciativas como esta afirmam a abertura do PCP a todos os que com ele quiserem lutar por mais justiça e progresso social, proporcionando também a oportunidade de esclarecer e mobilizar todos os que nos acompanham para a necessidade de se alargar a unidade de acção contra as políticas de direita no plano local e nacional..
Este passeio já levou amigos e camaradas até localidades como Arcos de Valdevez, Vilar de Mouros, Vila Nova de Cerveira, Vila Pouca de Aguiar, Braga, Amarante, Esposende, Ponte da Barca, Coimbra, Cantanhede, entre outros. Este ano o destino foi a praia Fluvial de Porto de Rei, em Resende, local com uma beleza natural característica da região do Douro, que além de ser um local muito bonito, conta com muito boas condições.
Trata-se de uma iniciativa que pela dimensão, pelo conteúdo, pela animação, pelo convívio, pela agregação de tanta gente e de tanta gente diferente, é sem qualquer dúvida, uma das maiores iniciativas políticas realizadas pela organização regional do Porto.
O momento central destas iniciativas é indiscutivelmente o comício, que tem contando sempre com a presença do Secretário-geral do PCP e dos eleitos CDU da cidade do Porto. No comício os problemas da cidade, do país, e acima de tudo as propostas e denúncias do PCP e da CDU chegam a todos quantos nos acompanham e às populações que nos recebem, a pessoas que de outro modo seria impossível chegar, já que não podemos contar com os órgãos de comunicação social para esse efeito.
Usando da palavra na abertura do comício, Ana Regina Veira, membro do DOCP do PCP e responsável pelo Colectivo das Mulheres CDU, saudou todos os participantes e sublinhou o ambiente de camaradagem sentido nesta iniciativa.
De seguida, Pedro Carvalho, Vereador da CDU na Câmara Municipal do Porto, criticou as opções anti-sociais e anti-democráticas concretizadas pela coligação municipal PSD/CDS, em questões fundamentais com o apoio do PS, na gestão do município do Porto. Para o autarca comunista “Rui Rio e a coligação PSD/CDS têm despojado os principais activos da cidade ao serviço do grande capital com interesses no concelho”, citando como exemplos os diversos processos de privatização concretizados. O ataque ao Poder Local Democrático decorrente da extinção de freguesias e a intenção de proceder à extinção da maioria de freguesias do Porto. Sobre esta matéria, Pedro Carvalho alertou para a “negociata em curso entre PSD, CDS e PS” contra as freguesias do Porto, o que é revelador também do comprometimento do PS com as políticas de direita.
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa, abordou as consequências do pacto de agressão para, uma vez mais, reafirmar que apenas a renegociação da dívida portuguesa “nos prazos, nos montantes e nos juros” e a mudança de políticas pode tirar o país do rumo de declínio em que se encontra.
“Hoje vemos os pequenos e médios comerciantes, os pequenos e médios industriais, a irem à ruína porque aumentaram o IVA”, disse o Secretário-geral para logo concluir que ao problema do aumento do IVA se junta outro: “Não têm clientes, porque se os trabalhadores e os reformados não têm dinheiro não podem comprar”, ilustrando dessa forma as consequências perversas da política de austeridade na economia portuguesa.
A propósito do acórdão do Tribunal Constitucional que considerou os cortes no 13º e 14º meses inconstitucional, e da anunciada intenção do Governo em “compensar” a perda essa fonte de receita com medidas de austeridade alternativas, Jerónimo de Sousa disse: “Nós dizemos qual é a alternativa: abdiquem, larguem esse pacto de agressão, rompam com ele, renegoceiem a nossa dívida nos prazos, nos montantes e nos juros. Façam uma política de investimento na criação de riqueza, pondo o nosso país a produzir na agricultura, nas pescas, na indústria e nos recursos naturais”, acrescentando que o Governo devia devolver “o que roubaram aos trabalhadores, aos reformados e aos pensionistas” e respeitar “os direitos de quem trabalha”.
Trata-se de uma proposta que a Troika nacional e estrangeira, por estar do lado do capital, obviamente não aceitará, o que levou o secretário-geral a dizer que Passos Coelho “não é incompetente, ele sabe o que está a fazer. Fez uma opção, pôs-se do lado dos poderosos contra os mais fracos, pôs-se do lado do grande capital contra os trabalhadores”.
O secretário-geral disse ainda que outra medida que o Governo devia tomar, em vez de “pensar logo em cortar no décimo terceiro mês ou no subsídio do férias do sector privado”, era visar “as grandes fortunas, os grupos económicos, aqueles que hoje têm carros de luxo, iates, aviões e fortunas abissais”, indo buscar dinheiro lá onde ele está e não junto dos trabalhadores já sem “possibilidade de fazer face à vida”.
Jerónimo de Sousa referiu ainda que uma vez que “a banca é um problema”, pois então deve ser nacionalizada, passando a ficar “ao serviço dos portugueses e não dos accionistas e dos seus banqueiros”.
Largas centenas de pessoas rumaram do centro da cidade do Porto a Porto de Rei, em Resende, no passado domingo e participaram no Passeio das Mulheres CDU do Porto. Há já mais de 22 anos que o Passeio das Mulheres CDU do Porto traz ao nosso convívio amigos que, embora possam não partilhar da nossa militância, partilham do nosso sentimento e necessidade de lutar contra as injustiças causadas por sucessivos governos de direita e contra os ataques – cada vez mais ferozes - aos trabalhadores.
Enquanto que a mobilização dos militantes do PCP é feita nas comissões de freguesia e pela imprensa do Partido, a principal divulgação desta iniciativa é feita “boca a boca” entre conhecidos, nas freguesias, nos bairros, nos locais de trabalho, com todos aqueles que, mesmo não sendo militantes do PCP, se identificam com a CDU, com as nossas propostas e maneira de estar, sendo estes a maioria dos participantes.
Trata-se por isso de uma iniciativa política única no colectivo partidário do Porto, que pretende trazer até nós pessoas de outros quadrantes políticos e sociais, num espírito de festa e convívio fraterno. E como sempre acontece, esta iniciativa voltou a reflectir este ano a fraternidade, a solidariedade e a alegria que é característica em todas as iniciativas da CDU e de quem luta e exige uma política patriótica e de esquerda como sendo a única que serve os interesses do povo e dos trabalhadores.
Reforçando laços de amizade e de camaradagem, iniciativas como esta afirmam a abertura do PCP a todos os que com ele quiserem lutar por mais justiça e progresso social, proporcionando também a oportunidade de esclarecer e mobilizar todos os que nos acompanham para a necessidade de se alargar a unidade de acção contra as políticas de direita no plano local e nacional.
Este passeio já levou amigos e camaradas até localidades como Arcos de Valdevez, Vilar de Mouros, Vila Nova de Cerveira, Vila Pouca de Aguiar, Braga, Amarante, Esposende, Ponte da Barca, Coimbra, Cantanhede, entre outros. Este ano o destino foi a praia Fluvial de Porto de Rei, em Resende, local com uma beleza natural característica da região do Douro, que além de ser um local muito bonito, conta com muito boas condições. Trata-se de uma iniciativa que pela dimensão, pelo conteúdo, pela animação, pelo convívio, pela agregação de tanta gente e de tanta gente diferente, é sem qualquer dúvida, uma das maiores iniciativas políticas realizadas pela organização regional do Porto.
O momento central destas iniciativas é indiscutivelmente o comício, que tem contando sempre com a presença do Secretário-geral do PCP e dos eleitos CDU da cidade do Porto. No comício os problemas da cidade, do país, e acima de tudo as propostas e denúncias do PCP e da CDU chegam a todos quantos nos acompanham e às populações que nos recebem, a pessoas que de outro modo seria impossível chegar, já que não podemos contar com os órgãos de comunicação social para esse efeito.
Usando da palavra na abertura do comício, Ana Regina Veira, membro do DOCP do PCP e responsável pelo Colectivo das Mulheres CDU, saudou todos os participantes e sublinhou o ambiente de camaradagem sentido nesta iniciativa.
De seguida, Pedro Carvalho, Vereador da CDU na Câmara Municipal do Porto, criticou as opções anti-sociais e anti-democráticas concretizadas pela coligação municipal PSD/CDS, em questões fundamentais com o apoio do PS, na gestão do município do Porto. Para o autarca comunista “Rui Rio e a coligação PSD/CDS têm despojado os principais activos da cidade ao serviço do grande capital com interesses no concelho”, citando como exemplos os diversos processos de privatização concretizados. O ataque ao Poder Local Democrático decorrente da extinção de freguesias e a intenção de proceder à extinção da maioria de freguesias do Porto. Sobre esta matéria, Pedro Carvalho alertou para a “negociata em curso entre PSD, CDS e PS” contra as freguesias do Porto, o que é revelador também do comprometimento do PS com as políticas de direita.
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa, abordou as consequências do pacto de agressão para, uma vez mais, reafirmar que apenas a renegociação da dívida portuguesa “nos prazos, nos montantes e nos juros” e a mudança de políticas pode tirar o país do rumo de declínio em que se encontra.“Hoje vemos os pequenos e médios comerciantes, os pequenos e médios industriais, a irem à ruína porque aumentaram o IVA”, disse o Secretário-geral para logo concluir que ao problema do aumento do IVA se junta outro: “Não têm clientes, porque se os trabalhadores e os reformados não têm dinheiro não podem comprar”, ilustrando dessa forma as consequências perversas da política de austeridade na economia portuguesa. A propósito do acórdão do Tribunal Constitucional que considerou os cortes no 13º e 14º meses inconstitucional, e da anunciada intenção do Governo em “compensar” a perda essa fonte de receita com medidas de austeridade alternativas, Jerónimo de Sousa disse: “Nós dizemos qual é a alternativa: abdiquem, larguem esse pacto de agressão, rompam com ele, renegoceiem a nossa dívida nos prazos, nos montantes e nos juros. Façam uma política de investimento na criação de riqueza, pondo o nosso país a produzir na agricultura, nas pescas, na indústria e nos recursos naturais”, acrescentando que o Governo devia devolver “o que roubaram aos trabalhadores, aos reformados e aos pensionistas” e respeitar “os direitos de quem trabalha”. Trata-se de uma proposta que a Troika nacional e estrangeira, por estar do lado do capital, obviamente não aceitará, o que levou o secretário-geral a dizer que Passos Coelho “não é incompetente, ele sabe o que está a fazer. Fez uma opção, pôs-se do lado dos poderosos contra os mais fracos, pôs-se do lado do grande capital contra os trabalhadores”.
O secretário-geral disse ainda que outra medida que o Governo devia tomar, em vez de “pensar logo em cortar no décimo terceiro mês ou no subsídio do férias do sector privado”, era visar “as grandes fortunas, os grupos económicos, aqueles que hoje têm carros de luxo, iates, aviões e fortunas abissais”, indo buscar dinheiro lá onde ele está e não junto dos trabalhadores já sem “possibilidade de fazer face à vida”.Jerónimo de Sousa referiu ainda que uma vez que “a banca é um problema”, pois então deve ser nacionalizada, passando a ficar “ao serviço dos portugueses e não dos accionistas e dos seus banqueiros”.