A verdade vencerá a mentira!

Em recente carta distribuída à população, o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP resolveu fazer o papel de “vítima”, deitando para cima dos outros as culpas que tem no marasmo em que mergulhou a freguesia. Tentando justificar o que não tem justificação, recorreu à mentira para enganar os Medenses!

Ao longo dos dois últimos anos, a CDU sempre procurou que os órgãos autárquicos de Medas funcionassem dentro da normalidade e respeito pela vontade da população. Foi o presidente da Junta demissionário que não quis governar em harmonia, por temer que os Medenses pudessem descobrir os erros da sua gestão.
De acordo com a lei em vigor, competia ao presidente da Junta demissionário encontrar uma solução governativa para a Junta e concluir a instalação da Assembleia de Freguesia. Porém, refugiando-se em mentiras e desculpas de “mau pagador”, preferiu fazer o que lhe apeteceu, fugindo à responsabilidade de prestar contas aos Medenses.
Se pensarmos que nos dois últimos anos entraram nos cofres da Junta mais de 200 mil euros, percebe-se melhor porque o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP fez tudo para evitar ser fiscalizado pela Assembleia de Freguesia. Se as outras forças políticas eram o problema, sempre poderia ter promovido uma reunião anual com a população para lhe dar conta do que ia fazendo e dizer onde estava a gastar o dinheiro!
A verdade é que prestar contas não é a especialidade do presidente da Junta demissionário. Seria interessante, aliás, que dissesse publicamente porque razão tem impedido os outros membros da Comissão Administrativa de terem acesso à documentação da Junta de Freguesia! Será que, por estar há tantos anos no poder, se julga dono de Medas?
Ao contrário do cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, os eleitos da CDU não têm interesses nem objectivos pessoais a defender no exercício de funções autárquicas. Os eleitos da CDU estão nos órgãos autárquicos para servir as populações que representam e não para se servir!
Foi o presidente da Junta demissionário que só renunciou ao mandato quando teve a certeza que poderia ser novamente candidato. Se isto não é “estar agarrado ao tacho”, o que será?
Por não estar agarrada ao poder, a CDU sempre teve disponibilidade para resolver o impasse criado pelo PSD recorrendo a eleições intercalares. Mas a CDU não teve, nem tem, disponibilidade para fazer fretes ao presidente da Junta demissionário, que não aceitou a proposta de todas as forças políticas renunciarem aos respectivos mandatos, por ter medo de não poder ser novamente candidato e perder o poder a que está agarrado, teimosamente!
Se, por imposição legal, a Câmara de Gondomar não tivesse “fechado a torneira” das transferências de dinheiro para a Junta, o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP continuaria a “assobiar para o lado”, pouco lhe importando a defesa dos interesses de Medas e dos Medenses. Essa é a verdade, nua e crua!
Nós, homens e mulheres da CDU, acreditamos que a população de Medas sabe “separar o trigo do joio”. Por isso, estamos confiantes de que, em 29 de Julho, vai eleger pessoas que querem servir a freguesia e não servir-se dela!

Medas, Julho de 2007   
CDU/Medas