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11 julho 2012

CDU exige demissão do Presidente da Assembleia Municipal de Valongo de membro das Unidades Técnicas

Henrique Campos Cunha aceitou ser nomeado para integrar organismos liquidatários de freguesias
O Governo pretende extinguir nos próximos meses centenas de freguesias em todo o país, levando à aplicação da lei 22/2012, de 30 de Maio. Segundo esta lei, o concelho de Valongo deve ver reduzidas as suas freguesias de cinco para três.
Esta lei pretende transferir para as assembleias municipais o ónus do papel de “carrasco” de freguesias do seu concelho, transferindo para este órgão a competência de decisão no quadro dos limites e critérios estabelecidos na lei. Perante a falta de apresentação de proposta por parte das assembleias municipais, então supostamente prevalecerá a decisão das Unidades Técnicas.
Mas, de facto, esta lei e as suas Unidades Técnicas estão “feridas de morte”. Veja-se:
O processo de elaboração e aplicação da lei tem sido objecto da maior contestação jamais realizada no nosso país em defesa do Poder Local Democrático, unindo autarcas e forças vivas de todas as sensibilidades políticas;
A proposta de lei do Governo mereceu apenas a aprovação na Assembleia da República pelos partidos que suportam o Governo;
A constituição das Unidades Técnicas falhou depois da ANAFRE, a ANMP e de os Grupos Parlamentares do PCP, PEV, PS e BE terem recusado indicar representantes para estes organismos. Assim, estas são compostas exclusivamente por representantes directos dos partidos que suportam o Governo e por elementos de entidades que dependem do Governo (DGAL, DGT e CCDRN´s);
Nenhum eleito autárquico tem legitimidade para decidir sobre a extinção de freguesias, sobretudo tendo em conta que nenhum partido ou candidato, aquando das últimas eleições autárquicas, inscreveu no seu programa a intenção de eliminar freguesias, nomeadamente em Valongo;
A tentativa de extinguir freguesias, algumas das quais com séculos de existência, em apenas poucos meses e nas costas das populações não tem qualquer sustentação.
No que diz respeito às Unidades Técnicas, entre os seus membros por indicação dos Grupos Parlamentares do PSD e do CDS, está, lamentavelmente, Henrique Campos Cunha, Presidente da Assembleia Municipal de Valongo. Este facto deve envergonhar a coligação municipal PSD/CDS, que vê assim um dos seus eleitos mais destacados aceitar exercer funções em organismos que ilegitimamente pretendem liquidar centenas de freguesias
O facto de o Presidente da Assembleia Municipal de Valongo, ao integrar as Unidades Técnicas, aceder exercer uma função politicamente condenável contra as freguesias e os órgãos municipais (incluindo do seu concelho), é contraditório com o exercício de funções autárquicas na defesa das populações e do Poder Local Democrático.
A CDU exige a demissão imediata de Henrique Campos Cunha de membro das Unidades Técnicas como condição para o exercício da sua função de Presidente da Assembleia Municipal de Valongo em respeito pelos princípios democráticos do Poder Local, sob pena de persistir uma situação inaceitável para os Valongueses.
Nesse sentido, na próxima reunião da Assembleia Municipal de Valongo, a CDU apresentará um voto de protesto contra a participação de Henrique Campos Cunha nas Unidades Técnicas.
A extinção de freguesias não é uma inevitabilidade. Estão reunidas as condições para impedir que este processo seja concluído. Assim, a CDU apela às populações e às forças vivas de Valongo para que se mobilizem em defesa da manutenção das suas freguesias, com a certeza de que a sua extinção conduzirá a menos democracia e à redução de serviços, sobretudo sociais, de proximidade.
Estamos certos da v/melhor atenção.
Valongo, 10 de Julho de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Valongo
valongo_camaraHenrique Campos Cunha aceitou ser nomeado para integrar organismos liquidatários de freguesias
O Governo pretende extinguir nos próximos meses centenas de freguesias em todo o país, levando à aplicação da lei 22/2012, de 30 de Maio. Segundo esta lei, o concelho de Valongo deve ver reduzidas as suas freguesias de cinco para três.
Esta lei pretende transferir para as assembleias municipais o ónus do papel de “carrasco” de freguesias do seu concelho, transferindo para este órgão a competência de decisão no quadro dos limites e critérios estabelecidos na lei. Perante a falta de apresentação de proposta por parte das assembleias municipais, então supostamente prevalecerá a decisão das Unidades Técnicas.

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11 julho 2012

Um novo tipo de negócio

Na reunião da Assembleia Municipal ontem ocorrida, como habitualmente sem a presença do
Presidente da Câmara, foi apreciada uma proposta de entrega das exéquias fúnebres e
inumações à exploração por uma empresa privada, como se de uma vulgar “área de negócio”
se tratasse.
Com esta proposta a Câmara retomou o atribulado projecto do “Complexo Funerário
Municipal”, agora reduzido a 25% do que inicialmente propunha, mas insistindo em entregar à
iniciativa privada não só a sua concepção e construção, mas também a exploração, em termos
de que a CDU discorda, tendo por isso votado contra esta nova formulação e apresentado a
seguinte Declaração de Voto:
Tal como nas anteriores apreciações sobre esta matéria, a CDU vota contra a proposta de abertura de
concurso relativa a um Complexo Funerário Municipal, porque se mantêm os pressupostos anteriormente
invocados: trata-se de uma matéria vocacionadamente de interesse público, que não deve ser intermediada
por uma gestão de entidades privadas, naturalmente movidas pelo lucro e não pelo serviço público.
Como por norma acontece com a privatização da gestão de serviços públicos, os preços aumentam
excessivamente. Há por outro lado que acautelar que as regras de normal concorrência nas empresas do
sector deverão ser praticadas com transparência.
A criação de um mega-complexo funerário municipal com serviços polivalentes pode introduzir no
Concelho um ramo de negócio que hoje prospera na forma de transnacionais ávidas de facturação, para
quem os actos de enterramento, em vez de envolvidos pela sobriedade, passam a ser momentos de exibição
de posses materiais e competição entre famílias. Assim já ocorre noutros lugares.
Por outro lado constatamos que, atendendo à natural evolução da sociedade e dos seus hábitos, se vem
verificando um grande crescimento de procura de serviços de cremação que não tem merecido, como
deveria, resposta adequada e tempestiva por parte do Município, pelo que estamos abertos à procura de uma
solução aceitável, desde que balizada pelo respeito da sensibilidade da matéria em causa e pelo predomínio
da gestão pública.
Destaque ainda para a promessa do senhor Vice-Presidente de, na próxima reunião, esclarecer
plenamente questões colocadas pela CDU e até agora sem resposta adequada,
designadamente sobre os pagamentos dos projetos de anunciadas pontes ou sobre a aplicação
de tarifas de água e saneamento.
Contudo, ficaram de novo sem resposta, entre outras questões, as relacionadas com os
problemas do desemprego (nomeadamente o despedimento de centenas de trabalhadores do
grupo “Sardinha e Leite” e da empresa “Paulo Mendes”), ou o facto de os Conselhos Municipais
estarem há cerca de dois anos sem reunir.
Surpreendentemente, a Câmara alegou até nada saber sobre as suspensões de carreiras que
se têm verificado por parte de uma empresa de camionagem dos Carvalhos.
CDU Gaia – Gabinete de Imprensa
V. N. Gaia, 6 de Junho de 2012
av_republicaNa reunião da Assembleia Municipal ontem ocorrida, como habitualmente sem a presença do Presidente da Câmara, foi apreciada uma proposta de entrega das exéquias fúnebres e inumações à exploração por uma empresa privada, como se de uma vulgar “área de negócio” se tratasse.
Com esta proposta a Câmara retomou o atribulado projecto do “Complexo Funerário Municipal”, agora reduzido a 25% do que inicialmente propunha, mas insistindo em entregar à iniciativa privada não só a sua concepção e construção, mas também a exploração, em termos de que a CDU discorda, tendo por isso votado contra esta nova formulação e apresentado aseguinte Declaração de Voto:

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09 julho 2012

Vigília frente ao Hospital da Póvoa de Varzim

A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do
Conde promoveu sexta feira à noite uma vigília em frente ao hospital
da Povoa de Varzim, juntando cerca de duas centenas de utentes.
Tratou-se de mais um sinal de protesto pela ameaça de encerramento de
algumas valências, casos do serviço de Obstetrícia e do internamento
em Cirurgia Geral e Pediatria, com eventual transferência para
unidades de outros concelhos. A concretização destas medidas consta da
“Nova Carta Hospitalar”, da responsabilidade da Entidade Reguladora de
Saúde e que a verificar-se prejudicará os Vilacondenses e Poveiros.
Ana Silva, membro da comissão de utentes de Vila do Conde, foi até à
Póvoa protestar porque ambiciona ser mãe e está preocupada com a
possibilidade do ter de se deslocar a outras cidades para beneficiar
de serviços hospitalares. José Reina participou neste protesto como
uma forma de deixar o alerta às populações para lutarem contra o
encerramento e transferência de serviços. Outra utente, Rute
Rodrigues, salienta que a proximidade no acesso a cuidados de saúde é
um direito dos cidadãos.
Jorge Machado deputado do PCP na Assembleia da República, também
habitante do Concelho da Póvoa, interveio, mostrando-de solidário com
a luta de todos os presentes, dizendo que isto se trata de mais um
ataque ao Serviço Nacional de Saúde, numa fase em que na área dos dois
municípios, já existe um hospital privado e em breve abrirá mais um,
que irá ter precisamente os mesmos serviços a extinguir no Hospital da
Povoa. Jorge Machado disse ainda que os Poveiros e Vilacondenses se
devem manter unidos nesta luta contra aquilo que é mais um ataque ao
Serviço Nacional de Saúde.
20120706_vigili_hospitalA Comissão de Utentes do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde promoveu sexta feira à noite uma vigília em frente ao hospital da Povoa de Varzim, juntando cerca de duas centenas de utentes.
Tratou-se de mais um sinal de protesto pela ameaça de encerramento de algumas valências, casos do serviço de Obstetrícia e do internamento em Cirurgia Geral e Pediatria, com eventual transferência para unidades de outros concelhos. A concretização destas medidas consta da “Nova Carta Hospitalar”, da responsabilidade da Entidade Reguladora de Saúde e que a verificar-se prejudicará os Vilacondenses e Poveiros.

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  1. Conluio entre os presidentes das concelhias do Porto do PS, PSD e CDS para a extinção das freguesias
  2. Sobre os desenvolvimentos em torno das empresas públicas de transportes da região
  3. No Porto, lutar e organizar para transformar!

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