Ontem, dia 5, uma delegação do PCP constituída por Jorge Machado (deputado na Assembleia da República), João Pires (membro do Comité Central), Armando Mesquita (membro da Direcção da sub região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega) e António Gonçalves (membro da Comissão Concelhia de Penafiel) deslocaram-se ao ACES (Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega II - Vale do Sousa Sul) em Penafiel e reuniram com responsáveis desta Direcção e outros técnicos para conhecerem a realidade mais aprofundada de vários problemas ligados aos trabalhadores das pedreiras.
Apesar de toda a mistificação com que o Governo tenta enganar os portugueses, o país enfrenta uma profunda crise económica, e a estagnação e o elevado número do desemprego, reclamam, não o corte, mas uma forte aposta no investimento público de qualidade, induzindo o investimento privado, promovendo a atividade dos sectores produtivos, o crescimento económico e a criação de emprego. Neste quadro, é indispensável o reforço do investimento público como fator determinante para a modernização e desenvolvimento do país, e como resposta necessária aos profundos problemas com que Portugal está confrontado, visando a dinamização do crescimento económico, o estimulo do aparelho produtivo nacional, a criação de emprego, incrementando o investimento em todas as suas dimensões e vertentes, na criação de equipamentos e serviços públicos vários, na reabilitação urbana, nos meios colocados à disposição do Poder Local, nos serviços de educação e de saúde, na indústria, no ambiente, na energia, nas comunicações – e evidentemente também na mobilidade, transportes e logística.
Os trabalhadores do Hospital da Arrábida, em Gaia, que integra o Grupo Espírito Santo, estão hoje em greve contra a violação do contrato coletivo de trabalho e na defesa dos seus direitos, protestando contra a alteração sistemática dos horários de trabalho e pelo direito à conciliação da atividade profissional com a vida pessoal e familiar. Uma delegação do PCP, integrando a deputada Diana Ferreira e Ana Valente, da DORP e do Comité Central do PCP, estiveram com os trabalhadores em greve, concentrados à porta da empresa, tendo expressado solidariedade e conhecido a determinação destes em prosseguir a luta caso a empresa não ponha termo imediato às práticas ilegais.