Face à divulgação da auditoria do Tribunal de Contas sobre o Metro do Porto, a DORP do PCP torna público o seguinte:
1.Foi a decisão política dos governos do PSD/CDS-PP e do PS em sub-financiar o projecto de construção da rede de metro ligeiro da Área Metropolitana do Porto, que conduziu à actual situação de falência técnica da empresa.
2.Mais uma vez se constata que governamentalização deste projecto promovida pelo governo PS com o apoio da Junta Metropolitana do Porto de maioria PSD, não inverteu a situação de sub-financiamento nem avançou no desenvolvimento do projecto.
4.A anunciada intenção da administração da Metro do Porto de que sejam privados a construir as 4 linhas da segunda fase de expansão da rede, merece da DORP do PCP firme rejeição e repúdio, na medida em que se procura desta forma alcançar dois objectivos:
i.Abrir caminho à privatização deste fundamental meio de transporte público de passageiros, tornando-o mais caro e menos acessível para as populações,
ii.Ofuscar a responsabilidade do Governo PS e da Junta Metropolitana PSD nos sucessivos e escandalosos atraso das obras.
5.A falência técnica agora confirmada pelo Tribunal de Contas havia sido já denunciada pela DORP do PCP em conferência de imprensa realizada a 11 de Abril de 2009, onde fez uma análise profunda da situação.
(ver Sobre a Metro do Porto )
6.A DORP do PCP reafirma o seu empenho na defesa do carácter público deste projecto metropolitano, pugnando pela rápida execução das obras em curso e pelo avanço das linhas da Trofa, Matosinhos Sul, Valbom e prolongamento de Gaia.
Porto, 2 de Junho de 2010
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP