Atendendo às justas e compreensíveis preocupações que geraram na região as notícias sobre a intenção, evidente no plano de atividades e orçamento da Infraestruturas de Portugal (IP), de introduzir portagens, em 2016, no troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e no troço da A4 entre Águas Santas e Ermesinde, medida que havia sido acordada com o anterior Governo PSD/CDS, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre a situação e as suas reais intenções.
No documento entregue pelos deputados comunistas, era destacado que o PCP entende que “a introdução destas portagens é inaceitável, pelo que se impõe a imediata remoção desta intenção no plano de atividades deste Instituto, para que a mesma não seja concretizada.
A mobilidade das populações, o desenvolvimento económico e o combate às assimetrias regionais exigem a eliminação das portagens, e não a introdução de novas portagens que são, objetivamente, um condicionamento à qualidade de vida da população do distrito do Porto e um entrave ao desenvolvimento económico da região.”
Em resposta ao questionamento dos deputados do PCP, o governo confirma que “Não se encontra prevista a cobrança de portagens na A4, autoestrada Águas Santas-Amarante, no sublanço entre Águas Santas e o nó de Ermesinde, em Ermesinde, Concelho de Valongo, e na A3, Autoestrada Porto-Valença, no sublanço Águas Santas – Maia, concelho da Maia.”
Com a concretização deste compromisso agora assumido, fica salvaguardada a região, mas cai também por terra mais um dos planos do anterior governo PSD/CDS que tentou até ao último momento da sua “vida”, impor medidas que lesam as populações e a economia do país - e neste caso concreto do distrito do Porto.
O PCP prosseguirá o seu esforço na defesa da região e do país, assumindo os valores de Abril como matriz de desenvolvimento, lutando pela concretização de uma política patriótica e de esquerda, sem enjeitar nenhuma oportunidade de reverter medidas negativas que o anterior governo impôs e concretizar avanços e melhorias para a vida dos trabalhadores e do Povo.
ver pergunta do PCP ao Governo
ver resposta do Governo à pergunta do PCP
Porto, 9 de Junho de 2016
O Gabinete de imprensa da DORP do PCP