Foi recentemente tornado público que os autarcas do PSD e PS que compõem o Conselho Metropolitano do Porto apelaram ao Governo que insista na captação de fundos comunitários para investimento em infraestruturas rodoviárias.
A DORP do PCP considera que tal “desafio” visa esconder a responsabilidade que estes partidos partilham na execução de políticas centralistas que durante décadas agravaram assimetrias regionais e deixaram o interior do distrito com acentuadas carências em termo de vias rodoviárias.
Apelos espúrios a uma postura reivindicativa do Governo perante a União Europeia, são pura demagogia e não apagam a prática política seguida por sucessivos governos e autarquias que viabilizaram Orçamentos de Estado e a canalização dos fundos comunitários em benefício de interesses económicos contrários aos do país e da região, devendo ser contextualizados como resultado da necessidade em obter algum protagonismo mediático e de “mostrar trabalho” na véspera das eleições para o Parlamento Europeu.
Tal como a DORP do PCP havia alertado, os critérios estabelecidos para a atribuição de fundos comunitários não têm em consideração a realidade e as necessidades de desenvolvimento do nosso país nem da nossa região. Sendo particularmente gravosa a postura subserviente do Governo ao aceitar as imposições supranacionais e lesivas do interesse nacional.
O empobrecimento do distrito do Porto, o sucessivo adiamento da construção de infraestruturas estratégicas, o corte no investimento público e encerramento de serviços públicos essenciais, são esses os elementos que caracterizam a convergência entre PSD e PS e que constituem a matriz da política de direita que praticam, no Governo ou no Poder Local.
Para dar exemplo cabal das consequências de tais opções nas infraestruturas rodoviárias da região basta recordar o sucessivo adiamento da construção da variante à EN14 (Maia/Trofa/Famalicão) ou o caso paradigmático do IC35, prometido desde 2001, tendo desde então PS, PSD e CDS votado na Assembleia da República contra as propostas do PCP que visam a sua construção consoante estejam, ou não, no Governo.
É neste contexto que as eleições ao Parlamento Europeu do próximo dia 25 de Maio serão uma oportunidade para, através do reforço da CDU contribuir para dar força à defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo, da soberania nacional e do desenvolvimento regional, rejeitando as imposições supranacionais da União Europeia, e criando condições para a ruptura com a política de direita responsável pelo retrocesso social e o declínio económico do país.
Porto, 3 de Abril de 2014
Gabinete de Imprensa da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP
Foi recentemente tornado público que os autarcas do PSD e PS que compõem o Conselho Metropolitano do Porto apelaram ao Governo que insista na captação de fundos comunitários para investimento em infraestruturas rodoviárias.A DORP do PCP considera que tal “desafio” visa esconder a responsabilidade que estes partidos partilham na execução de políticas centralistas que durante décadas agravaram assimetrias regionais e deixaram o interior do distrito com acentuadas carências em termo de vias rodoviárias.
Apelos espúrios a uma postura reivindicativa do Governo perante a União Europeia, são pura demagogia e não apagam a prática política seguida por sucessivos governos e autarquias que viabilizaram Orçamentos de Estado e a canalização dos fundos comunitários em benefício de interesses económicos contrários aos do país e da região, devendo ser contextualizados como resultado da necessidade em obter algum protagonismo mediático e de “mostrar trabalho” na véspera das eleições para o Parlamento Europeu.
Tal como a DORP do PCP havia alertado, os critérios estabelecidos para a atribuição de fundos comunitários não têm em consideração a realidade e as necessidades de desenvolvimento do nosso país nem da nossa região. Sendo particularmente gravosa a postura subserviente do Governo ao aceitar as imposições supranacionais e lesivas do interesse nacional.
O empobrecimento do distrito do Porto, o sucessivo adiamento da construção de infraestruturas estratégicas, o corte no investimento público e encerramento de serviços públicos essenciais, são esses os elementos que caracterizam a convergência entre PSD e PS e que constituem a matriz da política de direita que praticam, no Governo ou no Poder Local.
Para dar exemplo cabal das consequências de tais opções nas infraestruturas rodoviárias da região basta recordar o sucessivo adiamento da construção da variante à EN14 (Maia/Trofa/Famalicão) ou o caso paradigmático do IC35, prometido desde 2001, tendo desde então PS, PSD e CDS votado na Assembleia da República contra as propostas do PCP que visam a sua construção consoante estejam, ou não, no Governo.
É neste contexto que as eleições ao Parlamento Europeu do próximo dia 25 de Maio serão uma oportunidade para, através do reforço da CDU contribuir para dar força à defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo, da soberania nacional e do desenvolvimento regional, rejeitando as imposições supranacionais da União Europeia, e criando condições para a ruptura com a política de direita responsável pelo retrocesso social e o declínio económico do país.
Porto, 3 de Abril de 2014
Gabinete de Imprensa da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP