A situação dos trabalhadores da Casa da Música tem motivado preocupações do PCP que tem intervindo sobre a situação.
As notícias mais recentes confirmam a manutenção de problemas, mas também uma postura da actual Administração de recusa em reunir-se com os representantes dos trabalhadores para conhecer as suas reivindicações e propostas. Esta situação motivou mesmo o agendamento de uma greve dos trabalhadores da Casa da Música para dia 26 de Novembro.
Em causa estão problemas cuja resolução se arrasta há demasiado tempo, como a existência de falsos recibos verdes, a contratação a termo de trabalhadores que deveriam estar no quadro, o pagamento de salários diferenciados a trabalhadores que desempenham as mesmas funções – nomeadamente da área técnica, da produção e músicos -, a desregulação dos horários de trabalho, impedimento de conciliação da vida profissional com vida laboral, a falta de pagamento das compensações por trabalho em dia feriado e jornadas de trabalho que, por vezes, ultrapassam as 12 horas por dia.
O PCP defende que o Governo não pode ficar indiferente aos problemas graves que subsistem e que é preciso encontrar as soluções para as injustiças e ataques aos direitos dos trabalhadores da Casa da Música. Tendo em conta que o Estado conta com dois membros por si designados no Conselho de Administração da Casa da Música, as deputadas do PCP Ana Mesquita e Diana Ferreira questionaram o Ministério do trabalho e o Ministério da Cultura sobre as medidas que pensam tomar para assegurar formalmente o direito à negociação dos sindicatos com a instituição e que medidas urgentes vai o Governo tomar para garantir o integral cumprimento dos direitos dos trabalhadores da Casa da Música e o combate a todas as formas de precariedade nesta instituição.
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP