Realizou-se ontem uma audição na Assembleia da República com a Administração da Fundação Serralves e a Autoridade para as Condições de Trabalho sobre a situação dos trabalhadores da Fundação Serralves.
A recusa, por parte da administração, em vincular mais de 20 trabalhadores dos serviços educativos, mesmo com a declaração da ACT de que exercem funções permanentes, configura uma postura inaceitável que a DORP do PCP condena e repudia.
A situação é tão mais grave quando o surto epidémico foi aproveitado pela Administração para dispensar trabalhadores com vínculos precários, ignorando trabalho já feito e não remunerado.
Quem se comporta perante os trabalhadores e seus direitos da forma como se comportou a presidente do Conselho de Administração da Fundação, não tem condições para exercer tal cargo e não pode deixar indiferente o governo nem as Câmaras Municipais (e outras entidades públicas) que têm participação nesta instituição de referência.
A realidade comprova a razão dos trabalhadores, exigindo-se a sua rápida vinculação.
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP