O PCP defende que a Assembleia da República tem todas as condições para ouvir ainda em Julho os trabalhadores com vínculos precários de Serralves, face à situação grave que atravessam.
No entanto, com os votos de PS e PSD, decidiu ouvir os trabalhadores de Serralves só em Setembro – uma decisão na qual o PCP não se revê e à qual se opôs, votando contra esta proposta na Comissão de Cultura e Comunicação e na Comissão de Trabalho e Segurança Social.
Não é aceitável que o Governo continue a assobiar para o lado numa situação na qual tem responsabilidades, inclusive enquanto fundador da Fundação de Serralves e sobre a qual tem responsabilidade na sua não resolução.
Não é aceitável que se perpetue a precariedade em Serralves, se empurre os educadores de Serralves anos a fio para a instabilidade e para os baixos salários.
Não é aceitável que estes trabalhadores não sejam ouvidos com a urgência que a situação exige.
O PCP reafirma a sua solidariedade com os trabalhadores de Serralves, com as suas lutas contra a precariedade, na defesa dos seus postos de trabalho, dos seus salários e dos seus direitos.