Saúde
Deputados do PCP defendem mais meios para o IPO do Porto
Na reunião, a Administração do IPO reconheceu um corte muito significativo no financiamento, cerca de 30 milhões de euros, bem como a falta de pessoal. Realidade que resulta das opções de sucessivos governos e traz problemas à instituição.
A política de ataque ao SNS faz com que hoje faltem cerca de 90 técnicos no IPO do Porto porque não são substituídos os trabalhadores que se aposentam ou que, por exemplo, emigram em busca de melhores condições de trabalho. O PCP tem denunciado a opção errada do governo de bloqueio das admissões e substituição destes trabalhadores, num contexto em que os poucos concursos que permitem a substituição de trabalhadores são claramente insuficientes para as necessidades.
O PCP deixou claro a sua oposição aos cortes que têm vindo a ser impostos no SNS, com claras consequências no IPO do Porto, afirmando a defesa do urgente reforço de trabalhadores (auxiliares, médicos, enfermeiros e demais terapeutas) nesta instituição que assume um papel insubstituível em toda a região norte.