Os últimos dados publicados pelo IEFP, Instituto de Emprego e Formação Profissional, referentes ao passado mês de Dezembro, mostram que o número de inscritos nos centros de emprego do distrito continua a aumentar.
Mostram igualmente que o desemprego nesta região é significativamente maior do que acontece a nível nacional.
Conjugando os valores transmitidos pelo IEFP com os valores do desemprego do EUROSTAT para o país, podemos concluir que o desemprego no distrito do Porto ultrapassa os vinte por cento.
Acima da média do distrito estão Baião, com mais de 27%, Vila Nova de Gaia mais de 24%, Santo Tirso, Marco de Canaveses e Trofa acima de 23%.
A evolução do desemprego traz preocupações acrescidas porque tendo aumentando mais em Dezembro do que aconteceu na média dos país, no distrito 1,9%, no país 1,8%, comparando o que aconteceu entre este mês e o mês homólogo do ano passado verificamos que nesta região o aumento foi de 18,1% enquanto a nível nacional foi de 17,4%.
Pela brutalidade da sua incidência não pode deixar de se sublinhar que o desemprego jovem aumentou, entre Dezembro de 2011 e o mesmo mês de 2012, no distrito 25,2% enquanto que no país esse aumento foi nitidamente inferior, 19,6%.
E aqui são de realçar os ainda mais brutais aumentos verificados em Marco de Canaveses, com 41,2%, Matosinhos com 38,6%, Paços de Ferreira com 35,3%, Gondomar com 34,6% e Vila Nova de Gaia com 29,5%.
O crescente desemprego associado aos cortes nas respectivas prestações sociais estão a constituir o fermento para o agravamento da pobreza no país e no distrito.
Não admira, por isso, que o distrito do Porto tenha 29% dos beneficiários do rendimento social de inserção existentes no país, prestação social que não pode deixar de se considerar como um indicador de pobreza.
E mais significativo ainda, que 4,6% da população esteja a beneficiar dessa prestação social, enquanto que a média do país é de 2,7%.
Esta situação não surge por acaso, ela é consequência das políticas que há muito estão a ser desenvolvidas e que foram agravadas com o denominado memorando de entendimento assinado e apoiado pela troika nacional.
Só mudando de políticas e, naturalmente, de governo este rumo será invertido.
Uma política patriótica e de esquerda é cada vez mais urgente.
28.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Os últimos dados publicados pelo IEFP, Instituto de Emprego e Formação Profissional, referentes ao passado mês de Dezembro, mostram que o número de inscritos nos centros de emprego do distrito continua a aumentar.
Mostram igualmente que o desemprego nesta região é significativamente maior do que acontece a nível nacional.
Conjugando os valores transmitidos pelo IEFP com os valores do desemprego do EUROSTAT para o país, podemos concluir que o desemprego no distrito do Porto ultrapassa os vinte por cento. Acima da média do distrito estão Baião, com mais de 27%, Vila Nova de Gaia mais de 24%, Santo Tirso, Marco de Canaveses e Trofa acima de 23%.
A evolução do desemprego traz preocupações acrescidas porque tendo aumentando mais em Dezembro do que aconteceu na média dos país, no distrito 1,9%, no país 1,8%, comparando o que aconteceu entre este mês e o mês homólogo do ano passado verificamos que nesta região o aumento foi de 18,1% enquanto a nível nacional foi de 17,4%.
Pela brutalidade da sua incidência não pode deixar de se sublinhar que o desemprego jovem aumentou, entre Dezembro de 2011 e o mesmo mês de 2012, no distrito 25,2% enquanto que no país esse aumento foi nitidamente inferior, 19,6%.
E aqui são de realçar os ainda mais brutais aumentos verificados em Marco de Canaveses, com 41,2%, Matosinhos com 38,6%, Paços de Ferreira com 35,3%, Gondomar com 34,6% e Vila Nova de Gaia com 29,5%.
O crescente desemprego associado aos cortes nas respectivas prestações sociais estão a constituir o fermento para o agravamento da pobreza no país e no distrito.Não admira, por isso, que o distrito do Porto tenha 29% dos beneficiários do rendimento social de inserção existentes no país, prestação social que não pode deixar de se considerar como um indicador de pobreza.
E mais significativo ainda, que 4,6% da população esteja a beneficiar dessa prestação social, enquanto que a média do país é de 2,7%.
Esta situação não surge por acaso, ela é consequência das políticas que há muito estão a ser desenvolvidas e que foram agravadas com o denominado memorando de entendimento assinado e apoiado pela troika nacional.
Só mudando de políticas e, naturalmente, de governo este rumo será invertido.
Uma política patriótica e de esquerda é cada vez mais urgente.
28.01.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP